Espartano – (composição de Paulo Bastos) – Patrícia Bastos
Para quem não sabe amar
É um perigo ouvir poesia
Quem ignora a luz da lua
Descola a própria retina
Não precisa de um santo, pra que?
Pra que se apegar ao que não pode crer
No abismo se lança à própria sorte
Espartano carente da vida de morte
Quem carrega a memória
A si mesmo sentencia
Ao consolo ou servidão
Há caminhos na escolha
Porta aberta na senzala
Livre arbítrio ao grilhão
No canto do canta galo
Te vi nos raios do sol
Cantando meu marabaixo
Chorando que dava dó