Poema de agora: REVOLTA – Por Fernando Canto


REVOLTA

Minha revolta é
o incontido cão
que solta-se das peias
– base de conceitos
atrelado impulso

Minha revolta é
mais estragada força
mais que cuspo purulento
– grelo racional
que me norteia

Minha revolta é
o mênstruo permanente
nestes meses bruscos

Fernando Canto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *