Poemão sobre o Azul – Thiago Soeiro – (@ThiagoSoeiro)

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A gente nunca mede o tempo do amor
este que se espreguiça
entre beijos
séries
poemas
arranhaduras de briguinhas

ainda ontem
eu disse que rodaria
o mundo com você
na asa de uma borboleta
mas o amor cresceu tanto
que precisamos de uma asa maior
pra carregar toda essa
bagagem

é da verdade do amor
eu esquecer a panela no fogo
porque a gente tá rindo
de uma piada boba
quantas vezes a gente
não riu sem motivo?
era a própria felicidade
de estar juntos
sendo maior que a gente

ainda choro
quando a gente briga
porque a gente briga
quando quer encaixar o amor
e a gente chora quando
um realiza um sonho

é do comum do amor
a gente ter domingos
inteiros de preguiças
e noites de shows
baladas, insônias
tardes intermináveis
de fotografias
doces, filmes antigos

ainda quero te fazer
o maior poema de amor
só pra cobrir teu corpo
todo de palavras
ainda quero acordar do teu lado

atravessar o oceano
conhecer as ilhas geladas do ártico
onde você vai escrever um
poema só pra eu ouvir
e ficar pra sempre
com tua voz morando
nos meus ouvidos

é um mistério o amor
um enigma
e não tem pistas
a gente só desvenda
ele amando.

ontem você disse
que me amava
e a palavra amor
dita por você
sempre reverbera
aos quatro cantos
do mapa
como um canção
que a gente não
consegue esquecer
e nunca é clichê
dito isso assim
porque a gente
já reinventou
1825 maneiras
de dizer
eu te amo

Thiago Soeiro

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