Sobre o Lollapalooza Brasil 2018 (só deu para escrever algo hoje).

O Lollapalooza Brasil 2018, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP) no último final de semana, terminou há quatro dias. Mas somente hoje resolvi escrever sobre o Festival de Música que mesclou vários estilos em sua sétima edição no Brasil.

Com mais de 70 atrações, entre artistas nacionais e gringos, o Lollapaloooza teve uma média de público de cem mil pessoas ao dia e mais de 300 nos três dias em que agitou a capital paulista. Ao todo, a maratona diária foi dividida em quatro palcos e com mais de 12 horas ininterruptas de programação de shows. Fui a três edições anteriores e o Lolla deste ano foi sim o maior de todos os tempos.

Para os fãs de Rock, como eu, os melhores shows foram das bandas LCD SoundSystem; Royal Blood; Terno; Imagine Dragons; The National; Red Hot Chili Peppers; Pearl Jam e The Killers, além dos cantores David Byrne; Liam Gallagher.

Graças aos Deuses e os demônios do Rock and Roll, tive o prazer de assistir as três maiores bandas que se apresentaram no Festival: The Killers, Pearl Jam e Red Hot Chilli Peppers.

Na sexta-feira (23), o RHCP fez um show legal e nad amais que isso. O baixista Flea sempre ligado no 220W, o batera Chad Smith tocou o basicão, Anthony Kiedis meio frio nos vocais (com exceção de “Under the bridge” e “Give it away”) e Josh Klinghoffer, guitarrista que nos deixa com saudades de John Frusciante. Sempre quis assistir ao Red Hot Chilli Peppers e gostei, mas esperava mais. Repito, gostei bastante, mas faltou aquele sentimento de “caralho do show”.

Já no sábado (24), o Pearl Jam fechou o Lolla. A banda tocou por 2 horas e meia um setlist repleto de sucessos como ‘Jeremy’, ‘Better Man’, ‘Sirens’ e , ‘Black’. Eddie Vedder e seus companheiros emocionaram os fãs, como eu e fizeram valer aquele momento. Uma coisa sobre o PJ: esse sensacional grupo de rock sempre faz um show como fosse o último deles. E olha que já vi duas apresentações. Os caras são phodas e a apresentação nos deixou com aquele sentimento que faltou na sexta, o de “caralho do show”.

Brandon Flowers e sua banda arrebentaram no palco Budweiser, no último domingo (25). O The Killers mostrou que o indie rock vive e nos faz felizes. Eles tocaram ‘Run For Cover’; ‘Runaways’, ‘Somebody Told Me’, ‘Smile Like You Mean It’, ‘Human’ Flowers e ‘Mr. Brightside’. Sem nenhum exagero vos digo: o show do Killers conseguiu ser melhor que o do Pearl Jam. FDC do show!

Claro que eu não vi tudo de bacana que o Lollapaloooza tinha a oferecer, mas assisti aos shows que queria (perdi The National e David Byrne, uma pena) , me diverti com os amigos, bebi, sorri e fui feliz. E é isso que vale a pena.

Um estudo cientifico afirma que em um show de música ao vivo, por apenas 20 minutos, você aumenta em 21% a sensação de bem-estar. Num festival destes e apresentações de grandes bandas de Rock, eu me sinto feliz quase o dia todo. Valeu, gente. Até a próxima aventura Rock and Roll e vida longa ao Lollapaloooza!

Elton Tavares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *