Assisti Bohemian Rhapsody duas vezes para escrever essa resenha (sobre um filme sensacional)

Assisti Bohemian Rhapsody, filme que conta a trajetória de Freddie Mercury (se você não sabe quem é, pare agora de ler isso) e da banda Queen, duas vezes para escrever essa resenha. Na primeira oportunidade, na semana passada e em Belém (PA), fiquei tão impactado que sabia que precisaria ver novamente. O que ocorreu ontem, já aqui em Macapá.

O longa, dirigido por Bryan Singer, é fantástico. São 2h15 de narrativa, mas a gente nem sente o tempo passar. Dizem que cinebiografias musicais jamais estão à altura das obras dos ídolos, mas Bohemian Rhapsody é um negócio a parte.

O filme mostra como Freddie Mercury (atuação Phodona de Rami Malek) conhece Brian May (Gwilyn Lee), Roger Taylor (Ben Hardy) e John Deacon (Joseph Mazzello) e juntos formam uma das maiores bandas de todos os tempos.

A trama é uma mistura de excelentes canções (claro), boas atuações, semelhança dos shows, caracterização (figurino impressionante), produção, tomadas de cima, jogo de câmeras (com objetos se movendo ao invés dos personagens), Além do Queen ter uma história incrível, com seu líder e maior frontman que já existiu (com poderosa voz, performance rock perfeita e Mercury até regia multidões).

As curiosidades são outro atrativo, como a genial composição da música que nomeia o filme, Bohemian Rhapsody lançada em 1975 no álbum “A Night At The Opera”. (método, inspiração, gravação) e a ideia do início da música Will Rock You, de Brian, bem como a “dance” de Deacon e seu contrabaixo. Elementos que enriquecem a película.

Claro que a cronologia está errada (ano de discos e shows, é só ver aí no Google), mas isso é uma vírgula em um texto quase perfeito. Qualquer fã da banda chora (chorei na primeira vez que assisti). Bohemian Rhapsody emociona e empolga tanto que dá vontade de levantar e cantar junto com a banda (a amiga que assistiu comigo na segunda vez que fui ao cinema disse: parece que estamos no show).

Claro que pegaram leve quanto a sexualidade, drogas e demais cagadas de Fred, mas mesmo assim os caretas e héteros inseguros acharam ruim (disseram lá no “Feicebuque” que vaiaram algumas cenas). Um filme não só para fãs, mas para qualquer pessoa que gosta de música e cultura. Só é ruim para homofóbicos, mas estes não gostam de cultura (risos).

Assista ao trailer de Bohemian Rhapsody:

Ficha técnica:

Bohemian Rhapsody (Bohemian Rhapsody, 2018)
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Anthony McCarten (com base na história escrita por ele mesmo e por Peter Morgan)
Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton, Gwilym Lee, Ben Hardy, Joseph Mazzello, Tom Hollander, Mike Myers.

Realmente “A sorte favorece os audazes“, frase de Alexandre O Grande, usada pelo agente da banda, apelidado de “Miami”. A energia do Queen e o talento do grupo foram o combustível para esse filme sensacional. Como disse a poeta e escritora Lara Utzig (no Twitter), “faça um favor a si mesmo: vá assistir Bohemian Rhapsody”. É isso mesmo. Recomendo!

Elton Tavares, jornalista, fã de Rock e da obra do Queen.

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