Carnaval 2023: Piratas da Batucada homenageia a cantora amapaense Patrícia Bastos – Bora, @Pirataooficia !

Campeã do Grupo Especial do último carnaval, em 2020, a Associação Recreativa e Cultural Escola de Samba Piratas da Batucada quer brigar por mais um título este ano com o enredo “Patrícia, da pátria caboca”, uma homenagem a cantora e compositora amapaense, Patrícia Bastos.

O portal do Governo do Amapá traz a última reportagem da série especial sobre o carnaval, contando a história da agremiação, conhecida como “Piratão”, que fecha a segunda noite do desfile das escolas neste sábado, 18. A escola entra na Avenida Ivaldo Veras às 4h20, com cerca de 1 mil brincantes, divididos em 11 alas.

“O enredo do pitarão vem falando da Patrícia, da pátria caboca, nossa artista amapaense, que é tão rica nas músicas que canta dos seus compositores, sobre nossas riquezas, nossa cultura, nossas lendas, nosso caboco da Amazônia, nossa regionalidade. Será um momento lúdico”, enfatizou o presidente do Piratão, Marcelo Zona Sul.

A história da Escola de Samba Piratas da Batucada se confunde com a história do bairro Trem, nos anos 60. Muitos moradores, ao final de um dia de trabalho, se reuniam para confraternizar em rodas de samba e foi assim que surgiu a agremiação.

O “Piratão” foi registrado oficialmente em 31 de março de 1973, e atualmente é denominado Associação Recreativa e Cultural Escola de Samba Piratas da Batucada. São 18 títulos conquistados, sendo a vencedora do último carnaval, realizado em 2020.

Confira o samba de enredo da escola:

“Patrícia, da Pátria Caboca” – Composição: Cláudio Russo e André Félix – Intérpretes: Ademar Carneiro e Fábio Moreno

Tucuju é seu jeito de cantar
no melhor de Macapá a caboca morena
a nossa barca aporta a beira do rio
um desafio te ver sem se apaixonar
Iara canta que a vida é uma saia rodada
Vem feito ondas me chamando pra bailar
na melodia a perfeita levada
e a batucada não tem hora pra acabar
canoa pra lá e pra cá
nas ondas estrela do mar
o seu trinado adocicado é um candor
quem embala é o tambor
quem embala é o tambor
vem ver índia preta benzê
ver o santo descer lá no Curiaú
bota o cacicó pra tocar na maloca
morena caboca do meu cafundó
menina moça perfume de rosa
jamais esquece que é gostoso o beiju
hoje a sua voz é um acalanto
venero seu penacho branco
no marabaixo, carimbó e siriá
marquei “p” de patrícia e de piratão
o gramy latino é a consagração
orgulho do meu Amapá
eu quero ver seu corpo arrepiar
eu quero ver o coração disparar
canta forte zona sul
chegou o rei do carnaval
é de enlouquecer meu glorioso imortal

Serviço:

Texto: Karla Marques
Foto: Gabriel Penha/GEA
Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

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