A empolgação e o samba no pé das escolas Piratas da Batucada e Emissários da Cegonha marcaram o último dia da tradicional ‘Visita da Corte’ às agremiações carnavalescas do Amapá. O evento é uma preparação para o grande desfile, que ocorre nos dias 9 e 10 de fevereiro, no Sambódromo de Macapá.
A Visita da Corte é tradição das vésperas do Carnaval, em que membros do Governo do Estado e da Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) são convidados a assistir os preparativos do espetáculo que os grupos vão apresentar na Avenida Ivaldo Veras.
Prestigiaram o ensaio o governador do Amapá, Clécio Luís, o vice-governador, Teles Jr, o senador Davi Alcolumbre, o deputado estadual Rodolfo Vale, a secretária de Cultura, Clícia Vieira Di Miceli, além do presidente da Liga, Jocildo Lemos.
“Conseguimos realizar o Carnaval, em 2020, na gestão municipal. Em 2023, o Governo do Estado resgatou os desfiles no Sambódromo. Esse ano, não será diferente: a Avenida Ivaldo Veras estará linda para que todas as escolas mostrem sua história, pois é a nossa tradição, e precisamos apoiar o que fomenta o empreendedorismo, a geração de emprego, renda, a tradição, cultura e o lazer”, afirma Clécio Luís.
A Escola de Samba Piratas da Batucada realizou seu ensaio na quadra poliesportiva da Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares, já a Emissários da Cegonha, exibiu sua performance na Praça Floriano Peixoto. As duas agremiações se apresentam no sábado, 10, segundo dia do carnaval do Sambódromo.
Enredos
A campeã do Grupo Especial em 2023, Piratas da Batucada, vem este ano com o enredo “Nas Águas do Tempo Mergulhei meu Coração, sou Piratão Além da Imaginação”, celebrando os 50 anos agremiação.
Com o enredo “Vozes”, a escola Emissários da Cegonha fala da aversão sob todas as formas de opressão e marginalização geradas pela discriminação, principalmente o preconceito. A agremiação traz a perspectiva de mudança, lançando olhares para o futuro.
O presidente da Liesap, Jocildo Lemos, reforçou a importância de políticas que reafirmem a importância da cultura carnavalesca.
“Hoje, se temos 10 escolas de samba prontas para desfilar e mostrar seus enredos, é porque há pessoas que acreditaram na nossa história e no carnaval deste ano”, pontuou o presidente da Liesap.
Texto: Eduardo Belfort
Foto: Israel Cardoso/GEA
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