Clube de Cinema exibe filme “Três Homens em Conflito” nesta sexta-feira (28)


Eis que chegamos ao cume da Trilogia dos Dólares! O Clube de Cinema excepcionalmente exibe nesta sexta-feira, dia 28 de março, às 18h30, a obra “Três Homens em Conflito”. Após dois encontros em filmes que ajudaram a redefinir o gênero western e alavancar as carreiras do cineasta Sergio Leone e do ator Clint Eastwood, ambos decidiram se encontrar para um derradeiro trabalho juntos. Entre 1963 e 1966, o diretor italiano havia se transformado de promessa em mestre de um estilo operístico e grandiloqüente de cinema que influenciaria grandes ícones dos anos 1990, como Quentin Tarantino. Já Eastwood estava a um passo de se tornar astro em Hollywood. No terceiro filme da parceria, contudo, ambos se superaram, e a obra acabou por se transformar, com o tempo, em um clássico do cinema. 

O título original “O Bom, o Mau e o Feio” diz muito sobre a dinâmica que ira se desenvolver entre Blondie, Angel Eyes e Tuco, os personagens principais do filme. Temos uma extensa introdução antes de o enredo se revelar, e ele consiste numa longa jornada rumo a um tesouro perdido, passando por diversas situações, perigos, traições e reviravoltas até chegar ao ápice da busca que une os três protagonistas. 

Para fechar o ciclo de debates em torno da temática Projeções: virilidade na tela, Lylian Rodrigues e Antônio Sardinha, professores do curso de jornalismo da Unifap participarão da sessão. Ela, Doutora em Comunicação, pela Universidade Federal de Pernambuco (2013), tem interesse pelos estudos de comunicação, novas mídias, cultura, jornalismo e política. Ele, Mestre em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011), tem interesse pelas áreas da comunicação, políticas públicas e democracia. Juntos, irão discorrer, a partir da exibição do filme, sobre o estereótipo do macho na mídia e suas reverberações sociais.

HOJE => Clube de Cinema implacavelmente apresenta: A Trilogia dos Dólares


Já nas primeiras imagens de Por um Punhado de Dólares, o primeiro filme da trilogia dos dólares, a figura do andarilho, que viria a ser conhecido como o “homem sem nome”, interpretado por Clint Eastwood, causa um forte estranhamento. Ao invés da figura altiva do caubói montado em um cavalo, tornada costumeira pelo cinema americano, temos um homem taciturno, vestindo um poncho esfarrapado, fumando um charuto vagabundo e cavalgando uma mula. É com variações sobre essa personagem, recorrente nos três filmes, que o diretor Sergio Leone vai iniciar sua revisão dos mitos do faroeste.

Chamados de spaghetti westerns (faroestes dirigidos por italianos, filmados na Europa) estes vem impor uma nova forma, ao mesmo tempo apaixonada e distanciada, de se pensar e fazer filmes deste gênero, que nasceu da tradição do cinema americano e tem em Leone seu diretor mais representativo. O diretor desenvolveu nova abordagem temática, de um estilo totalmente individual de mise-en-scene e edição

O estilo do diretor é característico: tomadas longas (amplas na paisagem, fechadas nos rostos), diálogos esparsos, silêncios eloquentes, humor, música. Chama a atenção o detalhamento dos ambientes internos: balcões de saloon, produtos numa loja, objetos decorativos e quadros na parede, a rua vista de uma janela, e claro, as refeições que nos fazem querer sentar à mesa com os personagens, cortar um naco de pão e pegar uma concha de ensopado.

Ao longo da trilogia, vemos esse estilo ser cada vez mais aperfeiçoado, culminando, em Três Homens em Conflito, com uma grandiosidade que aproxima a estrutura dos filmes de Leone daquela das óperas italianas. Nesse filme, como antes em Por uns Dólares a Mais, vemos os duelos finais serem encenados em arenas circulares, como se tais configurassem espetáculos em si só.

Ligadas também à ópera estão as trilhas de Ennio Morricone. Os elementos novos e improváveis que Morricone trouxe ligaram-se indelevelmente ao gênero: o uso de vozes no solo ou na percussão, assobios, tiros, flautas e até a surf guitar. Utilizada desta forma, a música dá o tom do filme, tomando o primeiro plano e cativando a atenção consciente do espectador.

Em diversas produções cinematográficas, comercias de tv, anúncios de revista ou trilhas sonoras, podemos observar uma prova irrefutável da manutenção do universo do diretor, consolidado ao longo da trilogia dos dólares, no imaginário coletivo: imagens, edição e música totalmente inspirados em ninguém mais que Sergio Leone.

E ao final de cada filme, quando Clint Eastwood parte solitariamente pelo deserto, segue levando para o cinema, a América e o mundo a herança indelével de Sergio Leone. O cinema, em especial o de faroeste, jamais seria o mesmo.

Temática: 

Projeções: a virilidade na tela.
Clube de Cinema implacavelmente apresenta: A Trilogia dos Dólares.
Dia 01/03: Por um Punhado de Dólares
Dia 15/03: Por uns Dólares a Mais
Dia 28/03: Três Homens em Conflito

Todas três sessões, às 18:30h. 

QUANTO RISO, QUANTA ALEGRIA! – Hoje rola o Baile de Máscaras do Espaço Caos (Carnaval, arte e Cultura)


Na próxima sexta-feira (28), a partir das 19h, vai rolar o O Baile de máscaras “Quanto Riso, Quanta Alegria”, no Espaço Caos. Carnaval, arte e Cultura!

:: Guerra de Confetes
:: Pintura de Rosto
:: Ao som de: Marchinhas + Telón Band + Bomb Shelther + Sislop Rock + Dj Black Roots (New Dub Roots)
:: Mostra de Pornochanchada
:: Sebo do Caos
:: Caricaturista
:: Oficina de Máscaras

DIA: 28 de Fevereiro (sexta) 
HORA: às 19h
ENTRADA: R$3,00 (três reais)
LOCAL: Espaço Caos (Procópio Rola. 1572. Entre Prof. Tostes e Manuel Eudóxo

Escolha uma vida…


“Escolha uma vida, escolha um emprego. Escolha uma carreira, escolha uma família. Escolha uma televisão grande, máquina de lavar, carros, CD player, abridor de lata elétrico. Escolha saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha prestações fixas para pagar. Escolha uma casa. Ter amigos. Escolha roupas e acessórios. Escolha um terno feito do melhor tecido. Se masturbar domingo de manhã pensando na vida. Sentar no sofá e ficar vendo televisão. Comer um monte de porcarias. Escolha uma família e se envergonhar de filhos egoístas, que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha uma vida. Escolha uma vida.”Mark Renton (Trainspotting). 

Cine Rock apresenta filme ‘Botinada’ em praça da capital

Por Gabriel dias, do G1 amapá

O Movimento Cultural Liberdade ao Rock promove no dia 22 de fevereiro, às 19h, na Praça da Bandeira, Centro de Macapá, a primeira edição de 2014 do projeto Cine Rock, com o filme “Botinada – A Origem do Punk no Brasil”.

O filme é um documentário que narra a história do início do movimento punk no Brasil entre 1976 e 1984, e o paradeiro de seus protagonistas. O documentário foi produzido por Gastão Moreira e lançado pela ST2 em 2006. Foram quatro anos de pesquisa, 77 pessoas entrevistadas, 200 horas de vídeo e muitas imagens raras e inéditas compiladas pela primeira vez.

Além do filme, o movimento cultural estará comercializando produtos e lanches produzidos pelo próprio grupo.

Serviço

Dia: 22 de janeiro
Hora: 19h
Local: Praça da Bandeira
Classificação: Livre

Hoje, o Clube de Cinema, expressionistamente, apresenta, O GABINETE DO DR. CALIGARI

Por dentro do Gabinete do Dr. Caligari

Um dos primeiros representantes do Expressionismo Alemão, O Gabinete do Dr. Caligari é um filme que impressiona pela estética e pela temática, além de ser considerado o primeiro filme de terror feito. Dirigido por Robert Wiene, estreou em 27 de fevereiro de 1920 e levanta questões sobre autoritarismo, despotismo, tirania e da influência das massas através do hipnotismo, além de possuir um viés psiquiátrico, projetando na tela, como num delírio, toda a ambivalência da alma humana.

Dr. Caligari é um médico que viaja por feiras de aberrações e afins com o sonâmbulo Cesare que, segundo ele, está há 23 anos dormindo. Sua próxima apresentação é numa pequena cidade na fronteira com a Holanda. Na primeira noite de sua exibição, Cesare é acordado por Caligari e faz uma previsão pessimista para um dos espectadores: ele morrerá na noite que está chegando. Sua previsão é certeira, e a morte do homem está relacionada a uma série de crimes de assassinato no local. Cesare e Caligari são logos vistos como suspeitos. O resultado final é inesperado: os motivos pelos quais as coisas acabaram acontecendo formam um dos primeiros finais-surpresa do cinema.

A obra representou grande influência não só para o cinema alemão, mas também causou admiração e serviu de base para produções de cineastas de diversos países, até os dias atuais. No entanto, mais do que a temática ou a trama, foi o seu design único e revolucionário que ligou o filme às correntes expressionistas da época dos primórdios do cinema: os cenários e ângulos de câmera distorcidos, os estranhos efeitos de luz e sombra na composição dos climas psicológicos.

Tendo pouco dinheiro à disposição, os realizadores usaram da imaginação. Em vez de tentar reproduzir a natureza em caros cenários realistas, criaram um misterioso mundo de madeira e papelão, em branco e preto, como num pesadelo. Casas tortas, cubistas, corredores e caminhos kafkianos que parecem intermináveis são complementados por uma maquiagem tétrica, pelos figurinos, bem como uma mímica expressiva e a presença criada pela linguagem corporal dos atores.

Venha e adentre o gabinete do Dr. Caligari. 

Onde: Clube de Cinema 
Espaço Caos – Avenida Procópio Rola 1572, Centro. Entre prof. Tostes e Manuel Eudóxio.
Quando: 15/02/14
Horário: 18h30
Entrada franca.

‘Diálogos Cinematográficos’ apresenta obra de Tarantino


O Clube do Cinema em Macapá apresenta dia 15 de fevereiro, às 18h30, no Espaço Caos, mais uma edição da mostra “Diálogos Cinematográficos”. O escolhido dessa vez é o diretor americano Quentin Tarantino. 

A ideia é discutir após a sessão de cinema, a narrativa apresentada pelo diretor, as subjetividades e temporalidades da obra. A entrada é gratuita.

Tarantino

Nascido em 1963, Quentin Tarantino inicou sua carreira fazendo pontas em diversos filmes e também fazendo o Curso de Direção do Sundance Institute. Chegou a atuar em diversas séries da TV americana e escrever roteiros que se tornariam sucessos em Hollywood, como os de Amor à Queima-Roupa (1993), de Tony Scott, e Assassinos Por Natureza (1994), de Oliver Stone.

Serviço:

Dia: 16 de fevereiro
Hora: 18h30
Local: Esapaço Caos, localizado na Procópio Rola, nº 1672.
Entrada: gratuita

Hoje = > CLUBE DE CINEMA, graffitadamente, apresenta, EXIT THOUGH THE GIFT SHOP


Um dos mais fascinantes filmes sobre arte já realizados. O documentário, dirigido pelo elusivo artista de rua Banksy, narra a surpreendente história, supostamente real, de Thierry Guetta, um videomaker francês vivendo em Los Angeles que é convidado a registrar os expoentes da street art com o intuito de realizar um filme sobre eles. O documentário segue vários artistas, alguns dos quais considerados hoje estrelas, entre os quais o próprio Banksy que apesar do anonimato é um dos mais famosos artistas britânicos, ao mesmo tempo que perspectiva o valor da arte e o que é ou não considerado autêntico hoje em dia.

TEMÁTICA: Arte: artigo de compra e venda.
DIA: 01 de Fevereiro (sábado)
HORA: 18h30
LOCAL: Espaço CAOS – Arte e Cultura (Av. Procópio Rola,1572, entre Manuel Eudoxo e Prof. Tostes, Sta Rita.)

Troca Offline de Filmes, leve o seu hd externo ou pendrive.
Entrada Franca

Trailer do filme: 


Hoje (18), Clube de Cinema exibe filme LA ANTENA

LA ANTENA – “Televisão: Realidade e Simulação”

Em uma gélida metrópole dos anos XXX, toda a população está muda. O cruel Mr. TV comanda o país, monopolizando as palavras e imagens, e as pessoas nada fazem para protestar. Passam os dias sentadas, vendo televisão e comendo os alimentos produzidos por ele. Enquanto isso, Mr. TV coordena um plano sinistro para escravizar o povo inteiro, eternamente. Mas, para alcançar seus objetivos, ele precisa seqüestrar uma bela cantora, a única que ainda tem A VOZ.

Feito à moda do cinema mudo, faz claras referencias aos primeiros mestres do cinema, como Georges Méliès, D.W. Griffith, F. W. Murnau, Fritz Lang, entre outros. Os cenários e a fotografia têm sua inspiração no expressionismo alemão, com suas luzes e os cenários, muitas vezes, desenhados. Como a cidade onde se passa a história, é nitidamente inspirada em “Metrópolis”(1927) de Fritz Lang.

Temática: Televisão: Realidade e Simulação

DIA: 18 de Janeiro
HORA: 18h30
LOCAL: Espaço CAOS – Arte e Cultura

Troca Offline de Filmes, leve o seu hd externo ou pendrive.
Entrada Franca
Classificação Livre

Hoje = > Clube de cinema apresenta: Pequenas flores vermelhas


Pequim, 1949. Com apenas quatro anos, o pequeno Qiang é matriculado num colégio interno. Mas Qiang é uma criança rebelde e não consegue seguir as regras. Sua desobediência impede que ele ganhe as desejadas flores vermelhas, dadas apenas aos alunos mais bem-comportados, e acaba atraindo a antipatia da professora Sra. Li. Só que ele também consegue que outras crianças se juntem à sua rebelião particular ao convencê-las de que a professora é, na verdade, um monstro que come crianças.

Será que ele irá render-se ao regime adulto imposto em volta dele, ou será que insistirá em crescer à maneira dele, e pelas regras dele?
DIA: 04 de Janeiro
HORA: 18h30
LOCAL: Espaço CAOS – Arte e Cultura
ENTRADA FRANCA

8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul traz a Macapá 38 produções de 7 países


Entre os dias 13 e 18 de dezembro, Macapá será, mais uma vez, sede de uma das maiores mostras do audiovisual das Américas. É a 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos e parceiros, que percorre todo território brasileiro. A mostra reúne algumas das produções mais relevantes da recente safra brasileira da cinematografia, assinadas por grandes nomes do circuito.

Com entrada totalmente gratuita, este ano as exibições se concentrarão no Centro de Difusão João Batista de Azevedo Picanço. Serão 38 filmes voltados à temática, entre longas, médias e curtas, todos sintonizados com as discussões atuais dos Direitos Humanos, e muitos deles inéditos comercialmente no Brasil. As produções são, em sua maioria, brasileiras (29 filmes), mas também incluem representantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.

Para as 18h, desta sexta-feira, 13, duas películas nacionais de peso foram escolhidas para a abertura. Com assinatura de Gabriel Mascaro, o filme “A onda traz, o vento leva” conta a história de Rodrigo, um surdo que trabalha numa equiparadora instalando som em carros. É uma jornada sensorial sobre o cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas. Por sua vez, o segundo filme da noite, “Uma história de amor e fúria”, de Luiz Bolognesi, fala sobre um homem de quase 600 anos de idade, que acompanha a história do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína. Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.

Entre os muitos temas abordados estão os Direitos da Pessoa Idosa; da Mulher; à Memória e à Verdade dos Indígenas; da Criança e do Adolescente; ao Trabalho Decente; à Alimentação Adequada da população Carcerária; da população em Situação de Rua; de Pessoas com Deficiência; Cidadania LGBT e Igualdade Racial; documentários históricos; soropositivos; personalidades; trabalhos considerados periféricos; favelas; dentre outros.

Este ano a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul homenageia o cineasta brasileiro Wladimir Carvalho, considerado um dos mais importantes documentaristas do país. Nos últimos 50 anos dirigiu filmes sobre diversos assuntos, mas sempre engajado com os destinos de seu povo. Ele fez dos documentários um ato político e frequentemente poético.

A mostra é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura. Tem produção da Universidade Federal Fluminense, patrocínio da Petrobras e do BNDES, e recebe o apoio institucional da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e do Centro de Formação das Nações Unidas para o Brasil, e ainda, o apoio dos governos locais.

Rita Torrinha

O Liberdade ao rock realiza mais uma sessão do projeto Cine Rock com o filme “O Roqueiro”.

O Roqueiro conta a história de um baterista falido que está dando uma segunda chance à fama. Robert “Fish” Fishman é o extremamente dedicado e espantosamente passional baterista da banda cabeluda dos anos 80 Vesuvius, que vive o sonho do “rock and roll” até que é mandado embora na banda. Vinte anos depois de suas fantasias de “rock star” serem destruídas, justo quando ele desiste de toda esperança, ele ouve que a banda colegial de seu sobrinho, a A.D.D., está a procura de um novo baterista. Eles relutantemente fazem dele o novo membro da banda, dando uma chance a Robert de tomar de volta o trono de Deus do rock que ele sempre achou que merecia, e levando a jovem banda para a jornada de suas vidas.

Mais: Venda de produtos e lanches produzidos pelo movimento.