Meus bons amigos distantes

                                                                 Por Elton Tavares
Hoje me peguei pensando: “como será que estão os meus amigos que não falo ou vejo há muito tempo?”. Falo da Lígia Marruá, Rita Freire, Ricardo Primo, Adroaldo Junior, Anna Beatriz, Luiza Cabral e Júlia Canto. Estamos envelhecendo em lugares diferentes. É, depois dos 30 anos, estamos “do meio dia para tarde”, como dizemos por aqui (risos). Todos eles são loucos de carteirinha, com suas particularidades, claro. Sim, eu sempre tive inclinação para fazer amizade com os doidos e daí? Os politicamente corretos são previsíveis e, muitas vezes, chatos.

Sinto saudades dessa galera, se eu tivesse muita grana, mandaria buscar todos, juntá-los aos que aqui estão e faríamos grandes festas, como antigamente. Tudo bem, é nostálgico e piegas, mas saudade é assim mesmo. Existe também aquele grupo de ex amigos, que deram sua parcela de contribuição na formação do indivíduo que sou, gente inteligente, descolada, desprendida, mas, por alguma das escolhas da vida, virarão somente lembranças.

Ainda tento manter contato por telefone, e-mail, Orkut ou MSN, mas distância é foda. Li em algum lugar que os amigos são os irmão a família que nós escolhemos, é véro. Saudade de assistir shows de rock com o Adroaldo (o “astro”) cantando, de beber até cair com a Rita e seus palavrões, com a Lígia e seu sarcasmo e Júlia (a fumante mais inveterada que conheci), da meuguice disfarçada da Luiza, da doçura exagerada da Anna, dos churrascos e bate papos com o Ricardo (o engraçado é que era a fim de dar uns murros nele).

Não que os dias de hoje não sejam legais, eles são, mas quanto mais faço amigos, mais queria os velhos por perto. Bom, chega de papo, só quero que eles saibam que fazem muita falta. Tomara que sejamos amigos para sempre e tomara que nos encontremos logo. Como dizia Vinícius de Moraes: “A vida é a arte dos encontros, embora haja tantos desencontros pela vida”. Para finalizar, em homenagem aos brothers que citei, a música, da banda Barão Vermelho, “Meus bons amigos”:

Meus Bons Amigos – Roberto Frejat

Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
 

Cada um fez sua vida
De forma diferente
Às vezes me pergunto
Malditos ou inocentes?

Nossos sonhos, realidades
Todas as vertigens, crueldades
Sobre nossos ombros
Aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar
No bem que fez prá mim
Assim, assim
Me fez feliz, assim…

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito…

Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Sobre nossos ombros
Aprendemos a carregar

Toda a vontade que faz vingar
No bem que fez prá mim
Assim, assim
Me fez feliz, assim…

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito

Não, não, não
O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo
E imperfeito…

Iuhuuu! É sexta-feira!

Depois de uma semana árdua de trampo e preciosas horas perdidas no banco, eis que chega o final da sexta-feira, o início do fim de semana. Aqueles dias preciosos, período que pessoas que trabalham muito deveriam descansar. Mas tem um monte de sacanas iguais a mim e o que nós queremos mesmo é ir para a cagada. Beber, ficar, comer, escutar som, dançar (que não é o meu caso), falar besteira, enfim, extravasar, cometer  os desaconselháveis excessos (risos).

Chega de papo, vamos beber cambada!

5.000 acessos em cinco meses, quem diria

Tudo bem que eu mando o link do blog para os amigos no MSN. Que também jogo o endereço no twitter e orkut. Mas 1.000 visitas por mês é ótimo, isso me deixa muito orgulhoso e feliz. Já abordei muitos assuntos polêmicos, mas agora estou menos espinhoso. Já são 5.000 mil e poucos cliques nesta humilde página. A criação do blog foi incentivada por gente inteligente, a esta pessoa, meus agradecimentos. 
Eu escrevi tanta coisa legal no passado, tudo se perdeu por falta de cuidado. É engraçado como gostei desse papo de ser blogueiro, sabiam que isso vicia?  Adoro os comentários, adoro quando algo repercute, adoro quando vou a um bar e um leitor, amigo ou não, diz: “Pô, legal aquele lance que escreveste” ou “Nada a ver aquilo lá cara”. É bem legal mesmo. A média de acessos está em torno de 80/100 ao dia. 

Peço a vocês, leitores, que me enviem material. Podem ser textos, crônicas, piadas, poemas, tiras, etc. Prefiro não escrever e nem postar nada sobre política, mas tudo que envolve rock, curiosidades, humor ou música será bem vindo. Obrigadão por me lerem (ou será lerem-me), valeu MESMO!

Sempre para a próxima segunda-feira

                                            Por Elton Tavares
Olá amigos. Eu estava aqui pensando sobre o que escrever, aí lembrei que tinha planejado retomar os exercícios físicos hoje (tô porrudo e preciso queimar um pouco do pirão e gelada), continuar aquele livro grossão, o qual eu li só metade. Mas o que sempre faço é adiar tudo para a próxima segunda-feira.

Se forem coisas escrôtas de se fazer então, fica para uma segunda longínqua. É só vocês prestarem atenção, dieta, exame médico, parar de fumar ou malhar, para a maioria das pessoas, fica para depois, muito depois.

Eu preciso fechar a boca, voltar a ler mais, dar um tempo de farras, pensar na pós graduação, resolver problemas no banco e visitar pessoas que amo (minha afilhada, tias e avós). Mas o que acontece? Fica tudo para a próxima segunda-feira.

Conheço muita gente que age dessa maneira. Pessoas que trabalham muito (ou pelo menos ficam muito tempo no local do trampo), vivem fora de casa, no meu caso, em mesas de bares (risos). Sempre o velho mau costume de adiar, adiar e adiar.

O problema é que o tempo voa, a vida passa depressa demais. Um dia desses eu estava curtindo a vida no anos 90, sem grandes preocupações. Às vezes é preciso acontecer alguma cagada para nos espertarmos. O velho tratamento de choque. Aí você trata de perder peso, parar de fumar, cortar sal, estudar, arrumar um emprego ou, pasmem, casar (cruzes).

Até pensei em aproveitar o ensejo e desligar o computador, pegar meus alteres e começar a malhar. Depois tomar um banho e ler uns 15 minutos antes de dormir. Mas querem saber de uma coisa? Começarei essa rotina na segunda, juro (com os dedos cruzados, claro).

                                                                                               

Eu sou chato, mas sou rock and roll

                                 Por Elton Tavares
Acredito que existem pequenos pecados que pagamos diariamente, de forma corriqueira. Hoje saí para a pauta com a equipe do trampo, eles são gente boa, caras legais mesmo, entretanto, me fizeram escutar brega, sertanejo e axé music. Eu sorria de minha pequena tortura, fazer o que?

Este pacote musical, que durou cerca de duas horas, deve ter pago pecados como pequenas ofensas, respostas tortas ou coisas assim. Juro que se isso se tornar rotina, chegarei ao inferno (acredito que o céu é para poucos) com menos currículo (risos).

Eu não disse nada aos colegas, não quis parecer antipático, mas foi chato praca. Sabem aquelas pessoas que não se encaixam no padrão convencional, mas não são totalmente anticonvencionais? Pois então, este gordo aqui é assim mesmo.

Dia destes, escutei de uma colega: “Jornalista tem que escutar de tudo, assistir de tudo e ler de tudo”, se depender disso, serei sempre limitado, pois gosto de dizer que não tenho preconceito musical, o que tenho é conceito mesmo. Tudo bem, eu sou chato para cacete, mas sou rock and roll (risos).                                                                                     

Free As A Bird !

John Lennon sabia das coisas

Free As A Bird – Livre Como Um Pássaro

John Lennon

Free As A Bird – Livre Como Um Pássaro

Free As A Bird,- Livre como um pássaro,

It’s the next best thing to be free as a bird.- É a próxima melhor coisa para ser livre como um pássaro.

Home, home and dry.- Em casa, em casa e seco.

Like a homing bird I fly, as a bird on wings.- Como um beija-flor eu voo, como um pássaro sobre asas.

Whatever happened to the life that we once knew – O que quer que tenha acontecido com a vida que nós uma vez conhecemos

Can we really live without each other – Nós realmente podemos viver um sem o outro?

Where did we lose the touch – Onde nós perdemos o contato?

That seemed to mean so much – Isso pareceu significar tanto

It always made me feel so – Isso sempre me fez sentir tão

Free as a bird,- Livre como um pássaro,

It’s the next best thing to be free as a bird. – É a próxima melhor coisa para ser livre como um pássaro.

Home, home and dry – Em casa, em casa e seco

Like a homing bird I fly, as bird on wingsWhatever happened to the life that we once knew – Como um beija-flor eu voo, como um pássaro sobre asas

Always made me feel soooo – O que quer que tenha acontecido com a vida que nós uma vez conhecemos

Sempre me fez sentir tãooo

Free – Livre



Free as a bird – Livre como um pássaro

It’s the next best thing to be – É a próxima melhor coisa para ser

Free as a bird – Livre como um pássaro

Free as a bird – Livre como um pássaro

Free as a bird.- Livre como um pássaro.

Sexta !!

Não é gripe suína, pois boy Jesa é meu “brodi”.
Eu tô com uma gripe lascada, mas hoje (30) é sexta e eu vou beber. Mesmo que a infermidade seja a tal suína (risos). Deveria ser uma norma divina, nenhum boêmio deveria adoecer no final de semana, ou, pelo menos, na sexta-feira.

Sei que é irresponsabilidade e displicência comigo mesmo, mas realmente não me vacinei contra a H1N1 (que isso não sirva de exemplo, claro). Entretanto, mesmo não sendo religioso, levo muita largura (como dizemos no Amapá para um sujeito de muita sorte) e não será desta vez que o velho “Boy Jesa” me deixará na mão. Tenho certeza que ele dará mais esta força.

Este post não é relevante, muito menos brilhante, como diz uma amiga minha: “Achei o texto morno”, mas é só para começar a sexta. Portanto, vamos tomar umas hoje, depois do expediente, claro (risos).

I’m Happy !!

                                                                                                Por Elton Tavares

Enfim, choveu na minha horta!
Eu estou felizão! Após três meses, consegui um trampo (que parece muito legal) na minha área. Passei dois anos no Portal Amazônia, veículo onde aprendi muito, muito mesmo. Até capacitação de webjornalismo eu fiz na central da Rede Amazônica, em Manaus (AM). Mas infelizmente, aquele ciclo terminou.

Jornalista por formação (apesar deles, os caras do tal STF), passei estes três meses espalhando currículos por Macapá, sempre escutando frases como: ”Legal, entraremos em contato”, “Gostei do seu currículo” e “Você escreve bem, aguarde nosso retorno” e nada.

Situaçãozinha nojenta é estar desempregado, não desejo isso a ninguém (tá bom, talvez deseje a um ou dois). A auto estima baixa, você começa a se achar um incompetente, triste.

Como as coisas sempre melhoram, hoje (27), comecei a trabalhar. Estou mais feliz que “pinto na merda”, como dizem alguns. Talvez, o blog não tenha mais atualizações diárias, pois deixei de ter muito tempo, trabalharei dois expedientes, graças a Deus!