Congresso do Povo: escuta popular é iniciada para elaboração do PPA 2018/2021


O Congresso do Povo é o processo de participação popular no qual os cidadãos discutem as prioridades para as políticas públicas, as obras e serviços que a Prefeitura de Macapá fará nos próximos quatro anos, por meio do Plano Plurianual Participativo (PPA). Nesta terça-feira, 20, foi feita a solenidade de abertura do congresso no auditório do Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap).

Representando a sociedade civil organizada, a professora Roselania Ramos ressaltou a importância de fazer parte desse processo. “Viemos parabenizar o prefeito Clécio por implantar essa forma de governar. Esse trabalho só irá fluir se tiver a participação da população. Contem com a comunidade quilombola do Curiaú para contribuir nessa construção”.

O secretário municipal de Planejamento, Paulo Mendes, fez uma apresentação do que é o PPA. “A constituição diz que o governo tem que elaborar o Plano Plurianual Participativo, mas não é obrigado ouvir e nem fazer em conjunto com a população. Essa é uma forma democrática de construir esse documento, que norteará a gestão para os próximos quatro anos”.

As plenárias nos bairros estão previstas para ocorrer duas vezes na semana, terças e quintas-feiras, das 18h às 22h. Nos distritos, os encontros com a comunidade serão aos sábados, em horários alternados. O primeiro acontecerá no dia 22 de junho, na Escola de Ensino Fundamental Hildemar Maia, no Trem, e reunirá populares do Centro, Beirol, Trem, Mucajá, Santa Inês, Araxá, Pedrinhas, Santa Rita, Nova Esperança e Alvorada.

A presidente da Associação dos Moradores, Comerciantes e Amigos do Brasil Novo e dos Loteamentos Liberdade e Palmeira, Walda Cruz, disse estar ansiosa para o início das plenárias, pois reconhece que este é o momento para reivindicar melhorias para a sua comunidade. “O nosso bairro irá pedir atenção a todos os setores, em especial à infraestrutura, saúde e educação. Quanto à falta de médicos na comunidade, o problema já foi resolvido”.

O deputado estadual Paulo Lemos destacou a falta de apoio do Governo do Amapá. “Mesmo com as dificuldades, contamos com a ajuda de emendas parlamentares, pois a maior parte deveria vir do Estado, uma vez que 70% da população vive em Macapá. Porém, a prefeitura é esquecida”.

A primeira plenária dos distritos está programada para ocorrer no dia 1º de julho, nas comunidades do Maruanum, Tessalônica, Ariri, Conceição do Matapi, São José, Areal, Torrão do Matapi, Carmo do Maruanum e São João, no Centro Comunitário de Santa Luzia, das 8h às 12h. O encontro com os setoriais acontecerá no dia 22 de julho, das 8h às 16h, na Escola de Ensino Fundamental Hildemar Maia.

O prefeito Clécio Luís enfatizou a importância da participação popular. “Mesmo que tivéssemos dinheiro para contratar uma consultoria ainda escolheríamos a escuta popular. Os técnicos da prefeitura acompanharão todas as plenárias para ouvir as reivindicações da população, pois ela é quem vive o problema. Os líderes comunitários vivenciam o dia a dia da sua comunidade, distrito e rua. Estamos apostando nessa conjugação, de um lado a técnica e do outro a escuta popular”.

Participaram também da abertura do Congresso do Povo a vice-prefeita Telma Nery; o secretário Evandro Milhomem, que falou em nome do senador Davi Alcolumbre; Charles Chelala, representando o senador Randolfe Rodrigues e a procuradora-geral do Município, Taisa Mendonça.

Adryany Magalhães
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: Max Renê e Rui Bradão

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