’Foram quatro domingos de sucesso e de resgate de uma tradição do Amapá’, afirma governador sobre Carnaval do Povo, em Macapá

No encerramento da temporada do Carnaval do Povo, no domingo, 11, o governador, Clécio Luís, celebrou o resgate da tradição que, em 2024, retornou com a folia na Praça da Bandeira, em Macapá. Desde janeiro, o evento arrastou uma multidão movida pelo sentimento de nostalgia e pelas clássicas marchinhas das décadas de 80 e 90.

O Carnaval do Povo tem a proposta de oferecer o lazer acessível para a população e também incentiva o empreendedorismo e a geração de renda. A tradicional festa é organizada pela Liga Independente dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Liba), com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

“Foram quatro domingos seguidos com a reedição do Carnaval do Povo, que tem 40 anos de história. Nós, como gestores, temos o papel de resgatar e fomentar tradições culturais do nosso povo, como é o caso deste projeto”, pontuou o governador.

A última edição da temporada contou com o bloco “Bora Lá Só Tu” e apresentações do grupo Chocolate com Pipoca, da Banca Placa e da Banda Maniva Venenosa. O ponto alto da folia foi a performance das cantoras Brenda Melo e Silmara Lobato em homenagem às vozes femininas dos carnavais de rua do Brasil. Também animaram o público os setlists dos DJs Ailson Lopes, Savanna, Jim Rashidi e Lobotomy.

Resgate histórico

O Carnaval do Povo surgiu em 1984, um ano após a criação da Banda Placa Luminosa, uma iniciativa dos músicos Álvaro Gomes e Carlos Augusto. A festividade se tornou uma ferramenta inovadora, que manteve a tradição original das manifestações carnavalescas de outros centros do país.

Com o tempo, o Carnaval do Povo se consolidou como uma festividade acessível para a população. Com uma reformulação, em 2024, a programação proporcionou diversão para todas as idades. No dia 4 de fevereiro, o evento contou com show do cantor baiano Carlinhos Brown em homenagem ao aniversário de Macapá.

O Carnaval do Povo é também um dos eventos que marcam os 80 anos de Amapá. Desde 2023, uma série de celebrações exalta a história e a cultura construída ao longo de oito décadas, desde que a região foi desmembrada do Pará e tornou-se um território, com suas características próprias.

Texto: Fabiana Figueiredo
Foto: Max Renê/GEA e Eliseu Alves/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

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