Hoje é o Dia Nacional do Escritor (minha homenagem aos confrades literatos) #diadoescritor

Na imagem, os escritores: Mauro Guilherme (in memorian), cronista e poeta falecido em 2021; Fernando Canto e Alcinéa Cavalcante (Imortais da Academia Amapaense de Letras);a escritora quilombola Esmeraldina dos Santos; e da nova geração, Lara Utzig, Pedro Stkls e Tiago Soeiro (os dois últimos conhecidos como Poetas Azuis).

 

Hoje (25) é o Dia Nacional do Escritor. O conceito diz: Escritor é o artista que se expressa através da arte da escrita ou, tradicionalmente falando, da Literatura. É autor de livros publicados, embora existam escritores sem livros publicados (chamados, por alguns, de amadores, mas não para mim).

A data foi instituída em 1960 pelo então presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), João Peregrino Júnior, e pelo seu vice-presidente, o célebre escritor Jorge Amado.

O Dia do Escritor, no Brasil, surgiu após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, iniciativa da UBE. O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional da palavra escrita – profissão que, infelizmente, nem sempre tem sua relevância reconhecida.

Alcinéa Cavalcante e Fernando Canto. Dois imortais da Academia Amapaense de Letras, meus ídolos e queridos amigos. Foto: Flávio Cavalcante (também amigo escritor).

Hoje parabenizo os escritores que conheço e sou fã: Fernando Canto (para mim o melhor escritor do Amapá), o talentoso Paulo de Tarso, o genial Ronaldo Rodrigues, a fantástica Alcinéa Cavalcante, a doce Angela Maria de Carvalho, os impressionantes Lara Utzig, Marven Junius Franklin, Flávio Cavalcante, Mauro Guilherme (em memória), Kassia Modesto, Áquila Almeida, Arilson Souza, Aline Monteiro, Esmeraldina dos Santos, Gian Danton, Mayara La-Rocque, Amanda Moura, Tiago Quingosta, Luiz Jorge Ferreira, Leacide Moura, Renivaldo Costa, Maria Ester, Mary Rocha, Hernani Marinho, Mary Paes, Lorena Queiroz, Jô Araújo, Júlio Miragaia e Lulih Rojanski. Os poetas sensacionais Jaci Rocha, Pat Andrade, Annie de Carvalho, Bruno Muniz, Andréia Lopes, Carla Nobre, Hayam Chandra, os maravilhosos Poetas Azuis Pedro Stkls e Tiago Soeiro e o professor e poeta Carlos Nilson. Admiro muito todos vocês.

Também parabenizo grandes escritores amapaenses que não conheço pessoalmente, mas possuem grandes obras e contribuições expressivas para a literatura do nosso lugar no mundo. Deste grupo, em especial, o admirável Manoel Bispo, de quem sou fã, mas nunca troquei uma palavra. Minhas homenagens aos que viraram saudade há pouco tempo, como Gabriel García Márquez, João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna. Também felicito os meus grandes e velhos amigos Victor Hugo, Mário Quintana, Fiódor Dostoiévski, José Saramago, Franz Kafka, Manuel Bandeira, Mário Prata, Machado de Assis, Luís Fernando Veríssimo, Charles Bukowski Friedrich Nietzsche, Carlos Drummond de Andrade, Nelson Rodrigues, entre outros tantos, que me ajudaram a melhorar a percepção das coisas.

Com os escritores Pat Andrade, Fernando Canto, Ronaldo Rodrigues e Alcinéa Cavalcante. Amigos!!

Os exímios escritores, que com habilidade e criatividade usam as palavras e ajudaram a abrir cabeças e ensinaram pessoas a ler nas entrelinhas, são, como diz a minha amiga jornalista manauara Juçara Menezes, “máquinas pensantes para outros começarem a pensar”. De fato!

Quando perguntavam qual a minha profissão, dizia que “sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site. Mas que, um dia, gostaria de ser escritor”. Pois é, me tornei escritor e estou feliz com isso. Fiz a estreia nas antologias “Cronistas na Linha do Equador” e “61 Cronistas do Amapá”, lançadas em 2020. Sobre essas duas publicações, agradecimentos aos escritores Mauro Guilherme (saudoso amigo que fez a passagem há pouco tempo) e Alcinéa Cavalcante, querida amiga que sempre me apoia.

Também tenho dois livros publicados. São as obras “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias” (de 2020) e “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo” (2021). Eles foram os primeiros de muitos que virão, se Deus permitir. Agradeço sempre aos familiares e amigos que contribuíram  e foram fundamentais ambas as publicações da obra.

Voltando à data celebrada hoje, parabenizo ainda os jornalistas que escrevem crônicas e contos. A licença poética (da poesia marginal, claro) e liberdade de expressão me permitem dizer: o que vocês fazem é bom pra caralho!

Ah, aos que nunca conseguiram publicar seus livros, deixo o recado: continuem tentando, sempre!

Enfim, senhores escritores, meus parabéns por rabiscarem ou digitarem seus pontos de vista, histórias e estórias próprias ou de terceiros, causos, contos, devaneios, tudo com muita sagacidade, inteligência e humor. A nós, literatos imparáveis, desejo muita insPiração e um feliz Dia do Escritor.

Elton Tavares – Jornalista e escritor.

  • ABRAÇÃO…
    A0S REGISTRADORES DE SEU TEMPO…
    A ARTE DE ESCREVER É ATEMPORAL.
    ELTON ESCREVE E DIVULGA A ARTE MODERNA POR MEIO DA INTERNET SUA LABUTA É ESPALHAR BIBLIOTECAS E BIBLIOTECAS DE TEXTO…
    SOME-SE SER FELIZ A SINA DE SER ÚTIL A CULTURA.

  • Obrigada, amigo! Tu sabes que sou grata e que contribuíste muitooo para a minha aproximação com o Universo da Literatura Poética, para os laços que firmei e para o fortalecimento dos meus vínculos com a poesia.
    Feliz dia para ti também, e para cada um dos amigos(as)/ escritores(as) que compõe esse vitral lindo que é a arte – poesia – literatura… Amazônida/Amapaense.

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