Naldo Maranhão gira a roda da vida. Feliz aniversário, mano velho!

Neste décimo nono dia de setembro, gira a roda da vida o cantor, compositor, violonista, livre pensador, poeta, maluco das antigas e brother deste jornalista, Deuri Ribeiro, o popular “Naldo Maranhão”. O cara é um exímio letrista e um cantador que encanta. O talentoso amigo completa 50 verões amazônicos neste domingo.

Vira e mexe, a gente bate papo via aplicativo de conversa, pois o Naldo mora em Imperatriz (MA), mas tenho certeza que logo em pinta aqui no meio do mundo. Por enquanto, os amigos lhe mandam notícias do norte do equador.

Em julho de 2020, por chamada de vídeo, conversei com o Naldo, Sebastião, o “Black Sabbá da Barra” , Rebecca Braga (Bel) Helder Do Espirito Santo, Helder Brandão e Tony Terra. A interação teve música, como não podia deixar de ser, já que o único não músico na conversa era eu. Teve histórias, causos e risos. Muitos risos. Foi paid’égua demais rever esses malucos talentosos. Todos queridos. Já aprontei muito com essas figuraças e essa confraternização virtual surpresa foi porreta demais.

Sobre Naldo Maranhão

No início dos anos 90, no tempo em que os jovens de Macapá despertavam de vez para a música regional, surgiu a banda Raízes Aéreas, grupo formado pelos músicos Naldo Maranhão, Helder do Espírito, Beto Oscar, Alan Yared, Helder Brandão, Black Sabbá, Hemerson Melo e Alexandre, sob a influência luxuosa de Antônio Messias.

Na época, foi o grupo de maior expressão, chegando com músicas próprias, talento e atitude – todos os elementos para o sucesso, e ainda a experiência de alguns dos integrantes em outras bandas alternativas de Macapá.

Foto: Giordano Bruno – Duas telas produções

Após o fim da banda, Naldo Maranhão despontou como compositor, com sucesso dentro e fora do Amapá. Antes do Raízes Aéreas, o artista integrou a banda de rock Mizantropia.

Com mais de 25 anos de carreira e três discos gravados em sua trajetória solo (“Colheitando em mim mesmo”, “Feira Maluca” e “Várias Idades”), Naldo Maranhão possui muitos parceiros em suas composições. Entre eles estão Antônio Messias, Osmar Júnior, Rambolde Campos, Ademir Sanches, Black Sabbá, Rebecca Braga e Ademir Pedrosa.

Já curti muitas noitadas com o artista e amigo cantando ou batendo papo. Sempre bebendo, claro. Ele é um cara brilhante, de sorriso fácil e com uma vasta cultura geral. Ah, onde quer que eu vá, se alguém me perguntar: “tem setor?”, lembrarei sempre de Naldo Maranhão.

Enfim, admiro muito a “Nau que veio do Maranhão”, como diz o Ronaldo Rodrigues (que viu Naldo falar isso na TV). Este é só um registro do apreço e amizade que nutro por ti, Naldo. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

  • Você mais uma vez faz transbordar as nascentes do meu olhar.
    É presente o teu olhar a retratar nosso passado, levarei com gratidão pelo futuro a fora…
    Obrigado meu irmão, por tudo. Grande abraço.

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