O Arte da Pleta Promove o I Seminário Raízes Culturais e de Defesa das Identidades Amapaenses

O Seminário tem como desafio propor reflexões sobre as RAÍZES CULTURAIS E DEFESA DA IDENTIDADE DO POVO AMAPAENSE partindo das questões – QUEM SOMOS.? :O QUE É SER AMAPAENSE ?.QUAL A NOSSA IDENTIDADE CULTURAL AMAPAENSE ? Pela primeira vez, negros, indigenas, fazedores de arte e cultura professores, cientistas e pesquisadores se reuniem para dialogar sobre a identidade cultural dos povos amapaenses na busca de dar respostas a quem somos.

O ARTE DA PLETA promove, no dia 21 de março Seminário por meio da Mesa de diálogos com o desafio de dar respostas e/ou ressignificar quem somos, para tanto convidamos como PALESTRANTES Piedade Vieira Amapaense Graduada em Artes Visuais, Psicologia, Mestra, Doutora e Pós Doutora em educação brasileira, professora da UNIFAP, Clícia Vieira Di Miceli Amapaense, Geógrafa, Produtora Cultural, Mestra em Estudos de Fronteira pela Universidade Federal do Amapá. Sua linha de pesquisa é em Sociedade e Cultura, e sua dissertação deu origem ao documentário “InterAmazônias – uma fronteira musical, Secretária de Estado da Cultura do Amapá, Mariana Gonçalves Amapaense, Mestra e professora da UNIFAP, Isa Karipuna Professora da UNIFAP e mestranda, Dilziane Palikur Amapaense, Pedagoga Professora da UNIFAP, e mestranda no programa de pós graduação da UNIFAP. Como também convidamos lideres dos mais diversos movimentos sociais estudantil, negro, indigena, arte e cultura para participarem dos debates

O Seminário é uma iniciativa do memembro do Arte da Pleta Artur Lopes Psicanalista em formação, Acadêmico de Sociologia e Andreia Lopes Educadora Social Fundadora e Atual Dirigente do Arte da Pleta, com Parceria do Mandato do Senador Randolfe Rodrigues, IPHAN-AP, Coletivo Psicodélico, Coletivo Jurema e Fórum de Cultura Popular.

Historicamente pautar questões sobre A IDENTIDADE, CULTURA DE POVO, nossas raízes histórico culturais (ancestralidade) amapaense, tem sido um desafio, tanto para os fazedores de arte e cultura, para a academia, como também, aos governos municipais e Estadual. Nossos principais DESAFIOS a serem superados são O SILÊNCIO, A INVISIBILIDADE E O APAGAMENTO.

Uma das questões principais aqui não é só o quanto que a ideia de democracia racial (Gilberto Freire – Casagrande senzala) tem sido desfavorável ao desenvolvimento pessoal e coletivo de negros e indigenas no que pese a identidades cultural, mas sim, o quanto o apagamento, a invisibilidade de indígena e pretos tem contribui para a perca da identidade desses indivíduos e para o empobrecimento dessas culturas que foram violadas lá em 1500. Pelo visto, o erro histórico é além de irreparável é negligenciado até hoje. O silenciamento da nossa história, das nossas origens e ancestralidade.

Na atualidade ainda sofremos consequências dos 300 anos de escravidão do povo Preto, do processo de invasão colonial, de uma logica cultural violenta, opressora, branca eupeia, que supervalorizara como bom, digno e humano tudo que fora produzidos pelo branco europeu, por outro lado, subjugara como mau, indigno e sem humanidade os colonizados, o que na pratica ira justificara toda naturalização da violência opressora e de apagamento identitário do povo preto, como também, o genocídios dos povos indígena.

Neusa Santos Souza em seu Livro – Tornar se Negro ou as vicitudes da identidade do negro brasileiro em ascensao sociall nos revela o quanto o negro (e eu estendo ao indigena) sofrem para ser aceito o negro e o indígena, na busca de tornar se *humano* Destitui-se de si mesmo, pois ser negro ou indigena representa algum de ruim, isso é um apagamento de sua identidade, um fechar dos olhos para o seu passado ou ancestralidade .

É URGENTE Não abrir não desta identidade negra, indígena, da auto afirmação e se reconhecer como sujeito da própria história. Nos enganamos ao pensarmos não ser necessário falarmos sobre IDENTIDADE, por acreditarmos que isso se resolverá por si só e ao longo do tempo. SERÁ necessário fazermos esforços para trazer esta questão para o CENTRO do debate. PRECISAMOS lançar luz a tudo o que tem nos confundindo, repensar e ressignificar é abrir UMA VIA NEGRITADA, norteadora na busca de responder QUEM SOMOS ? A partir dessas questões nasce a necessidade de fomentar os espaços de debates e discussões, no sentido, de tirar da invisibilidade, do apagamento e do silêncio, quem realmente somos e ocupar nosso lugar de fala. Para tanto será necessário mobilização popular como também, se utilizar das mais diversas contribuições teóricas e métodos de INVESTIGAÇÃO sejam Filosóficos, Antropológicos, Sociológico e Empíricos no sentido de dar respostas a estas questões essenciais ao nosso povo amapaense.

Atividades Programadas para o Seminário:

Às 15h – Exposição de Biojoias e Música no rol de entrada do IPHAN
Áa 16h – Abertura e Composição da Mesa de Diálogo com as ´Palestrantes
Às 17h – Intervenções e perguntas da plenária e resposta dos palestrantes
ÀS 17h30 – performance da Artista Mapige – Torna-se Negro

– Imagens: Artur Lopes / SITE do Coletivo Arte da Pleta https://www.artedapletadiversidades.sit
site do Arte da Pleta: https://www.artedapletadiversidades.site Facebook:
https://www.facebook.com/quartadearte?mibextid=ZbWKwL whatsapp Andreia Lopes: (96) 98140-1689
Whatsapp Artur Lopes: (96) 98808-5583

  • Parabéns Parentes, o Marabixo é uma manifestação cultural secular que mantém as suas características transmitidas a cada nova geração. me faz lembrar do Mestre pavão, Dona Biló, Venina e sem deixar de lembrar do Mujoca.

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