Pesquisa busca identificar população de transexuais e travestis da Universidade

O serviço de Psicologia da Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (Proeac) promove a coleta de dados com objetivo de conhecer a população de acadêmicos transexuais e travestis na Universidade Federal do Amapá (Unifap). A pesquisa será feita por meio de formulário para conhecer as condições de permanência, acesso à saúde, moradia, trabalho, emprego, renda, participação nos Programas de Pesquisa, Extensão e na Assistência Estudantil.

A coleta das informações será realizada no período de 18 de novembro de 2022 a 20 de fevereiro 2023. Para participar, basta acessar o link abre.ai/transcensoUNIFAP As estatísticas nacionais revelam realidades de altos índices de evasão escolar, negação do direito à moradia, desemprego e baixa expectativa de vida da população de transexuais e Travestis. Diante disso, fez-se necessário conhecer a população trans e travesti universitária amapaense, visando à criação de diálogos que possibilitem produções científicas e políticas institucionais efetivas para o enfrentamento da transfobia e a garantia da permanência estudantil.

Segundo dados da V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural de Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), publicado em 2019, há menos 0,3% de estudantes trans e travestis nas universidades federais. Ou seja, baixo acesso ao ensino. A iniciativa é da Pró-reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (Proeac) e apoio da Pró-reitoria de Graduação (Prograd).

Ascom Unifap

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