A MENINA SEM ROSTO
A primeira menina
que me afeiçoei
não tinha rosto
e nem poesia no olhar
Suas mãos longas
esboçavam versos tristes
e doces
(como maçãs doces de sua
infância triste)
em seguida veio o dia feio
e Isabel não quis mais ver o alvorecer
De manhã: flores de tamarindo no chão
Depois de alguns dias
eu entendi o que era a morte
Marven Junius Franklin.