Prefeito Clécio defende cálculo mais justo no crédito de Carbono na Amazônia na COP-25

Na COP-25, em Madri, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, que integra a comitiva do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu um marco regulatório na esfera pública nos créditos de carbono, durante conferências e reunião com governadores da Amazônia Legal, para que os entes subnacionais possam negociar diretamente com quem quer comprar crédito de carbono. Os eventos ocorreram durante o fim de semana e reuniu, além de governadores, líderes, ONG’s, ativistas ambientais e políticos de diversos países.

Clécio Luís disse que, além de garantir que os entes subnacionais possam negociar crédito de Carbono, outro passo seria também resolver uma outra base de cálculo para a comercialização de créditos de Carbono. “O cálculo do crédito de Carbono para Amazônia é extremamente negativo. Mas temos que ter como pauta prioritária um preço justo. Os municípios ficam em um grau de importância inferior da relação brasileira com os países, especialmente na área ambiental, o que gera resultados negativos para todos nós”, pontuou o prefeito de Macapá.

Na COP-25, Clécio Luís também busca por financiamento internacional para desenvolver mais ações na cidade, como, por exemplo, investir na infraestrutura turística, pois Macapá tem grandes diferenciais, como a floresta preservada, e o Amapá tem a menor taxa histórica de desmatamento e maior área protegida entre os estados da Amazônia, com 73% de preservação, segundo o relatório de monitoramento de desmatamento (PPCDAP 2009).

Nesse contexto de articulação, a Prefeitura de Macapá interage com o Centro Brasil no Clima (CBC), Organização Não Governamental (ONG) que desenvolve projetos com a União Europeia e poderá ampliar as relações com a Europa, aprofundando parcerias com Caiena e Kourou, cidades da Guiana Francesa que já têm relações de intercâmbio com Macapá.

Também nessa linha estratégica de atuação em rede, a gestão do prefeito Clécio se filiou ao Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade, respeitada organização internacional que integra mais de 1.700 governos subnacionais em cerca de 100 países. Macapá também integra o projeto Cities4Forest (Cidades pelas Florestas), uma coalizão voluntária de cidades do mundo inteiro para lidar com desafio de preservar e gerir as florestas, que foi apresentado na COP-25 e que faz parte da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), a qual Clécio Luís é vice-presidente de Transferências Voluntárias.

Bioeconomia em Macapá

A Prefeitura de Macapá já atua no desenvolvimento da Bioeconomia, Educação Ecológica e Inovações na capital. Dois bons exemplos são o Bioparque da Amazônia e a Eco Creche Tião João. O Bioparque é uma grande vitrine para estudos acadêmicos e instituições de pesquisas, como Ibama, Embrapa, Iepa e universidades, que utilizam o espaço para expor produtos e trabalhos científicos, interagindo com a sociedade.

Na mesma linha, a recém-inaugurada Eco Creche Tio João alia sustentabilidade, ambientes de aprendizagem, criatividade, protagonismo, mapeamento de território, entre outros elementos que oferecem um radar de possibilidades, experimentações e vivências para as crianças, um formato inovador, estimulando os pequenos a conhecer e a interagir com o Meio Ambiente.

Lilian Monteiro
Assessora de comunicação/PMM
Contato: 98409-3733

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