Por Fabiana Figueiredo
Em novo decreto, a prefeitura de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, determinou que os restaurantes não tenham atividades de bar, nem pista de dança e nem festas. As restrições já valem a partir da última quinta-feira (14) e seguem pelo menos até terça-feira (19).
“Ficam os restaurantes proibidos de funcionar como bares e casas de eventos, assegurando-se o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as mesas, e permanência apenas de clientes sentados. […] Também fica suspenso o funcionamento de pista de dança. […] Os restaurantes são permitidos disponibilizarem música ao vivo ou eletrônica até às 15h”, descreve o decreto, assinado pelo prefeito Bala Rocha (PP).
O documento também altera os horários permitidos de funcionamento dos restaurantes: antes até as 22h, agora eles podem atender das 11h às 15h e das 19h às 23h. Os empreendimentos podem funcionar 24 horas por dia só com os atendimentos via delivery, drive-thru e expresso.
“Nós estamos mantendo suspensas algumas atividades, especialmente no setor de entretenimento. Certamente com muita dor no coração que eu faço isso, porque eu sei que é um setor econômico pro mundo inteiro e substancialmente para Santana. Mas infelizmente nós estamos com uma preocupação muito grande com o futuro, com a gravidade, com o caos que pode acontecer de novo no Amapá, e em Santana, referente a uma possível 2ª onda”, destacou Rocha.
No início do mês, Santana decretou por 6 meses estado de calamidade pública em função da Covid-19, quando foram definidas restrições para uma série de atividades econômicas no município.
O prefeito também adiantou que esse decreto será renovado assim que acabar a validade para que fique alinhado com o que o governo do Estado decida. O decreto estadual tem validade até sexta-feira (15) e Waldez Góes (PDT) anunciou que adotará novas medidas que valem a partir de sábado (16).
“Este decreto [de Santana] traz algumas pequenas mudanças mas importantes, como o funcionamento de restaurantes que não podem funcionar em continuidade no turno diurno e noturno, têm que fazer uma pausa. […] Peço a compreensão de vocês. Se Deus quiser, a vacina vai chegar logo e nós vamos então vender esta terrível pandemia”, comentou o prefeito.
Fonte: G1 Amapá.