Por Jorge Abreu, G1 AP
Professores da rede pública de educação decidiram cruzar os braços mais uma vez como forma de pressionar o governo do Amapá em relação a cobranças de melhorias nas condições de trabalho. A greve de tempo indeterminado iniciou nesta quarta-feira (4).
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) vai mediar uma audiência de negociação com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) na manhã desta quarta-feira (4). Só após a reunião, que inicia a partir de 11h, o governo deve se pronunciar sobre o assunto.
O sindicato estima que 90 escolas de Macapá e Santana estão sendo afetadas pela greve. Esse número não foi confirmado pela Seed. Um grupo de professores se reúne na Praça da Bandeira, no Centro da capital.
De acordo com a presidente do Sinsepeap, Katia Almeida, a categoria sofre perdas salariais que ultrapassam os 60%, desde 2011. Esse cálculo teria como base os reajustes feitos pelo Ministério da Educação (MEC) do piso salarial nacional.
“Nós precisamos de um reajuste que contemple as perdas salariais. Também rejeitamos as normativas que removem os professores que estão em Macapá de volta para os municípios e a carga horária que foi aumentada ferindo os princípios das nossas legislações”, disse.
Fonte: G1 Amapá