Crônica de Marcelo Guido
Formato de pastel e um sabor inconfundível de coxinha, a combinação exata da felicidade.
Pode ser de carne, de tradição. Pode ser de camarão, o fino. Presunto, lembrança. Queijo o principal, os dois a junção perfeita.
Imerso em óleo quente, com uma coca gelada traduz a satisfação.
O Risoles é mais um que completa o time da estufa, que faz gente simples como eu adentrar o princípio ativo da vida, que traduzindo para o mais popular dos linguajares nos faz felizes e completos.
Em sim, é massa e recheio diferente de sua amada prima coxinha se faz em um formato triangular, arredondado. Com massa de trigo, a melhor, tem quem se arrisque na macaxeira, não sou fã , mas traço numa boa, mas está na preferência de muitos que colocam em seu dia um momento para saciar a fome e amargura do existir. Risoles é vida.
Lembranças vem a mente, com o popular “Ris Óleo” de queijo da cantina da escola, nossa ao ver balançar na estufa e contar quantas gotas respingavam, a azia era garantida das 9:30 as 12:00, mais sorrisos em lábios gordurentos denunciavam o crime de se estar feliz.
O Risoles tem disso, é o bem e o mal juntos. Pode ser o mais massudo possível, aqueles do cento que vem com uma singela lembrança apresuntada, perto da bolinha de queijo, mas se faz presente.
Talvez por unir mundos diferentes, formatos , recheios, opiniões seja essencial para o mundo. Pois da união das diferenças se faz a paz constante (profundo ).
É amigos, Risoles para todos pela paz mundial. Que seja sempre celebrado, nunca esquecido ou jogado para segunda classe, que tenha sempre a oportunidade de mostrar o seu valor.
Não perca tempo, hoje faça diferente, acomode-se e peça dois, misture sabores e complemente o vil prazer de se estar vivo. Não se esqueça da Coca-Cola para melhorar qualquer refeição.
Viva o Risoles, a união estável do perfeito ser.
*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.
1 Comentário para "Risoles – Crônica de Marcelo Guido"
Me deu vontade de comer agora ,belo texto 👏👏👏👏👏