50 empreendimentos amapaenses são apresentados durante Feira Negócios e Inovação do Selo Amapá, promovida pelo Governo do Estado

O evento, realizado com investimentos de R$ 800 mil de emenda do senador Randolfe Rodrigues e R$ 870 mil do Tesouro Estadual, faz parte do Plano da Nova Economia do Amapá, que oferta conjunto de políticas públicas para geração de emprego e renda.

Por Luiz Felype Santos

Divulgar empreendimentos amapaenses e incentivar o comércio local. Para a população conhecer os produtos fabricados no Estado, o Governo do Amapá promoveu a Feira de Negócios e Inovação do Selo Amapá. O evento iniciou na sexta-feira (9) e seguiu até hoje (11), no Complexo Turístico da Beira Rio. Durante três dias, mais de 350 mercadorias foram expostas em 50 estandes.

Alguns produtos certificados com o Selo Amapá. Foto: Secom/AP

 

Os gêneros incluem feijão, arroz, açúcar, café, farinha de tapioca, chocolate, sorvete, pescado, artesanato, madeireiras, materiais de construção, entre outros. Todos os artigos recebem o Selo Amapá: uma certificação do Governo que atesta a originalidade dos itens. “A ideia dessa feira é que a população conheça o que é fabricado na localidade, para que possa dar preferência a consumir esses produtos, pois, dessa forma, vai gerar mais emprego e renda”, ressalta o diretor-presidente da Agência Amapá, Joselito Abrantes.

Foto: Luiz Felype Santos

A autenticação permite reconhecer local, nacional e internacionalmente os bens fabricados na região. A novidade para 2022 foi a parceria da Feira de Negócios e Inovação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que, durante o evento, cedeu uma carreta para realização do curso de panificação para o público presente. A ideia foi capacitar a população para produzir bolos e massas com ingredientes conhecidos do dia-a-dia da sociedade.

“Temos produções derivadas do processo de inovação. Ensinei aos alunos como fazer biscoito com biomassa de banana, e farinha de castanha do Pará. Fizemos geleias de açaí e de abacaxi com pimentão amarelo. Queremos mostrar ao público que é possível adotar e incorporar novos ingredientes com produtos regionalizados. A intenção é despertar a criatividade do aluno para que aprenda a se desenvolver e, quem sabe, se tornar um bom empreendedor para apresentar essa novidade nas próximas feiras”, conclui o professor do Senai, Francisco Oliveira.

Dona Marciana – Foto: Luiz Felype Santos

Marciana Dias exibiu ao público utensílios de cozinha fabricados a mão, como panelas, xícaras e pratos. A artesã explicou a importância de divulgá-los ao povo amapaense. “Serve para dar mais atenção e valor ao nosso artesanato. Fico muito feliz e satisfeita por esse momento”.

Já Rômulo Pereira, que representou a empresa Rem Tijolo Eco, destacou o diferencial da fabricação dos tijolos: utilizar resíduos de areia, aterro e, ainda, caroços de açaí triturados.

Rômulo Pereira – Foto: Luiz Felype Santos

Ele enfatizou que o método alternativo “não agride o meio ambiente”. “Serve para conscientizar as pessoas a usarem ferramentas sustentáveis, pois, além do nosso tijolo ser econômico, não agride o meio ambiente e não precisa de forno para preparação. É uma secagem natural que não emite gás carbono. Além disso, reduzimos o consumo de água. Em um processo para fabricação de 1.000 tijolos, gastamos apenas 10 litros de água”, explica.

Diretor-presidente da Agência Amapá, Joselito Abrantes – Foto: Luiz Felype Santos

“Praticamente todos os alimentos que chegam à mesa do consumidor, é produzido no Amapá. A importância do evento é despertar a população para conhecer essa produção local, alcançar e incentivar os produtos. É uma forma de valorizar as empresas, fazer novos investimentos, empregar mais pessoas e, consequentemente, a arrecadação do Estado vai aumentar”, diz Joselito Abrantes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *