Aproximadamente 600 pessoas participam da 3ª edição do Barco da Leitura no arquipélago do Bailique

O Barco da Leitura atracou na madrugada de terça-feira, 12, no bailique. Durante toda a semana, recebeu centenas de crianças e moradores de 6 comunidades do arquipélago para participar da 3ª edição do Barco da Leitura. O projeto percorreu as comunidades de Vila Progresso, Jaranduba, Macedônia, Canal dos Guimarães, Freguesia e a comunidade do Carneiro. Aproximadamente 600 pessoas, entre alunos da rede municipal, crianças das comunidades, jovens e adultos, participaram da programação.

Com atividades lúdicas de incentivo à leitura, contação de histórias, brincadeira, dança e muita diversão, os personagens Boneca Leleka e Tio Nescal faziam a alegria das comunidades, que nos turnos da manhã e tarde participavam das atividades do projeto. “Estamos muito felizes de receber o barco aqui na comunidade. Nossas crianças estavam ansiosas para o início da programação”, disse a dona de casa Ana Claudia Souza.

O sorriso largo e a expressão de encantamento no rosto das crianças atendidas eram visível a cada nova turma atendida. O estudante Richarlison Nunes participou da programação e aproveitou para conhecer novos livros. “Meus pais não sabem ler, mais me incentivam muito. Tenho vários livros em casa e gosto muito de ler, estou sempre procurando novas leituras. Participar dessa programação foi muito legal, pois pude conhecer novos livros, ler novas historias, e me divertir com as brincadeiras”, falou o aluno Richarlison Nunes, 11 anos.

Clarissa Cordeiro, 7 anos, aproveitou a oportunidade para ler historinhas e se divertir com os amiguinhos. “Está tudo lindo aqui, eu adorei tudo, a boneca Leleka, as historinhas que ela contou e os livros que têm aqui”, disse a pequena Clarissa, moradora da Vila Progresso.

Para a professora Neidiane lira, a atividade, além de despertar o interesse das crianças pela leitura, é uma forma de diversão para eles, que raramente têm esse tipo de projeto na comunidade. “Essa é uma atividade bem diferenciada aqui para a comunidade e, principalmente, para as nossas crianças, que pouco tem a oportunidade de sair de suas comunidades para participar desse tipo de projeto em outros locais. Gostaríamos que acontecesse mais vezes, pois, além de diversão para as crianças, esse tipo de atividade ajuda bastante no desenvolvimento deles, no aprendizado das crianças e até mesmo no relacionamento deles com outras pessoas”, destacou.

“Este é um desafio para a nossa equipe, pois já desenvolvemos esse tipo de trabalho dentro das escolas. Trouxemos essas atividades para as comunidades ribeirinhas, para que elas também tenham acesso a essas práticas e para incentivá-las a aderir essas atividades e continuar a desenvolvê-las em suas escolas e na própria comunidade, incentivando a curiosidade e a prática da leitura pelas crianças”, finalizou a chefe da Divisão de Recursos Didáticos da Semed, Samara Sampaio.

Karla Marques
Assessora de comunicação/Semed

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