Billy Corgan completa 51 anos. Parabéns ao antipático e genial careca do Rock

Foto: Revista Rolling Stones

William Patrick Corgan, mundialmente conhecido como “Billy Corgan”, cantor, compositor, líder, produtor e guitarrista da banda de Rock Smashing Pumpkins, completa 51 anos hoje. Nascido em Elk Grove Village, nos EUA, o careca não é apenas um excelente artista, ele é um ícone cultural acalmado por sua (minha) geração. Seu grupo musical ajudou a definir o rock dos anos 1990.

Billy Corgan começou a tocar guitarra por influência de seu pai, que sempre tocava em bandas de jazz (e dizem ter sido um dos melhores guitarristas jazz de Chicago) e o presenteou com sua primeira guitarra, uma Flying-V 1979, que ganhou quando tinha 15 anos.

O Smashing Pumpkins possui grande influência no cenário alternativo, álbuns históricos do rock’n roll e vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo, além de terem ganhado vários prêmios Grammy.

Em 1995, Kurt Cobain já tinha ido para as estrelas e tudo que surgia de genial era mais uma esperança. No final, sabemos que o Rock nunca morre. Ele adoece, mas sempre volta com tudo.

Até hoje, as músicas de Mellon Collie (meu disco predileto do Smashing Pumpkins) emocionam e transportam no tempo quem tem mais de 30 anos. Sim, nostálgico. Agora é só escutar Tonight, Tonight, onde o velho Corgan canta “acredite em mim” ou 1979 e viajar no tempo.

Billy Corgan – São Paulo – 2015 – Foto: Elton Tavares

No Lollapalooza Brasil 2015, realizado em março daquele ano, em São Paulo, o Smashing Pumpkins fechou o festival no palco Onix. Corgan, único membro da formação original do grupo e dono da bola mandou muito bem. Ele veio acompanhado do guitarrista Jeff Schroeder (na banda desde 2007), pelo baixista Mark Stoermer (The Killers) e baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine).

Eu aguardava um show do Smashing Pumpkins desde os anos 90. Eles levaram sons como “Tonight, Tonight”, “Ava Adore, Bullet With Butterfly Wings”, “Disarm”, “Cherub Rock”, Today, 1979, a nova “Being Beige”.

O público estava hipnotizado com a apresentação, muita gente, como eu foi às lágrimas. Como não chorar? O careca antipático do rock cantou com o coração e a banda tocou de forma perfeita. Foi um shonzaço e entrou para a galeria de momentos fodas da minha vida.

Enfim, por tudo dito aí em cima e pela obra de Billy Corgan, rendo homenagens ao cara. Que ele viva muito e produza mais Rock and Roll pra gente. É isso.

Elton Tavares.

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