Parabéns aos pais!

Papai, Clara, Emerson e eu – 1997
Amanhã é o Dia dos Pais. Parabenizo todos os meus amigos e parentes que tem filhos, além de seus genitores, é claro. A paternidade é uma dádiva, nem me imagino sendo pai, mas admiro quem consegue criar e educar sua prole.

Perdi meu velho em 1998 e sinto a falta dele até hoje. Mas sei que o amor que eu e meu irmão sentimos por ele (e ele por nós) vem da vida passada, atravessou esta e, com certeza, a próxima. José Penha Tavares, eu amarei você para sempre.

Resumindo, parabéns aos meus tios, primos, amigos e meus colegas que são pais. Alguns são mais dedicados e amorosos, outros mais práticos e de poucos chamegos, mas o importante é o papel que vocês cumprem. Feliz Dia dos Pais!

Precisamos, urgentemente

Eu e Lorena -Norte das Águas – 2008
Eu morro de saudades da minha prima, Lorena Queiroz. Dos tempos em que vivíamos juntos, nos bares ou em casa, das conversas, idéias e do sarcasmo dela. Hoje em dia, Loloca está casada com um cara legal, com quem tem uma filha linda e mora em Brasília (DF). Há anos, ela me deu um poeminha. Leiam, só para começar bem o dia:

“Precisamos, urgentemente

Ver

Além dos olhos,

Sentir,

Além do tato

E amar

Além da nessecidade”

(Ronaldo Coelho Teixeira)

Parabéns vóvós!

Minhas avós Perolina Tavares e Cacilda Vale (tenho poucas fotos da vó Cacilda)
Hoje (26) é o Dia da Avó. Com este post, parabenizo todas essas adoráveis senhoras. Eu sou um cara sortudo, pois tenho minhas duas vós, materna e paterna. Vó Peró e Vó Cacilda, eu amo vocês. Agradeço todos os conselhos, ralhos, presentes, comidas, preocupações, remédios caseiros, enfim, amor!

Acredite!

Por Elton Tavares
Eu sempre falo aqui que não sou muito religioso. Mas essa semana Deus me disse mais uma vez: “Ei cara, eu tô aqui, ACREDITE!”. Minha querida tia, Maria Conceição Penha Tavares, curou-se de um câncer, após meses de químioterapia. Estou muito feliz por ela e por toda a minha família.
Muitas bênçãos  tem acontecido comigo ultimamente, pequenos milagres. Sei que a vida é feita de vitórias e derrotas que quase sempre dependem de nós mesmos, mas que ELE dá uma força, ah isso dá. 

É amigos, como dizem os Titãs: “Eu não gosto de padre, eu não gosto de madre, eu não gosto de frei”, mas em Deus EU ACREDITO!

Nascimentos, eles sempre fascinam

                                                                                                Por Elton Tavares

                              Da esquerda para a direita: Alícia, que nasceu hoje, Marina e Vítor, meus novos primos. Verdadeiras dádivas.
Estou feliz! Hoje (10) minha família ficou maior, a Alícia, filha do meu primo Marcelo Tavares e sua esposa, Karime Tavares, chegou. Ela nasceu em Belém (PA), onde o casal reside. Parabéns primo (eu vou aí em aí tomar o mijo,viu?). Falando nisso, ultimamente, observo o meu povo procriar, isso é fascinante e assustador.

A vida presenteou Marcelo hoje, além dele, meus primos Lorena Queiroz e Éder Vale no ano passado, quando chegaram Marina e Vítor, respectivamente. É a vida, uma coisa doida e incrível. Fiquei emocionado na primeira vez que vi a Marina (com lindos olhos azuis) e surpreso quando conheci o Vítor, por conta da semelhança com o pai dele. Talvez, daqui a pouco seja o meu irmão, quem sabe? Estou feliz por todos eles, são pessoas que amo muito.

Eu sempre gostei de crianças, apesar de não ter jeito com elas. A única criança que me curte é a minha afilhada, Sofia Braga (tô devendo uma visita para ela). Ontem (9) foi o Dia das Mães, fui cobrado nas casas das minhas duas avós, Perolina Penha Tavares e Cacilda Neves Vale, paterna e materna, sobre quando terei um filho.

Não sei se eu seria um bom pai, talvez sim, mas a paternidade é algo que acho bonito nos outros, assim como brinco e macacão (tudo bem, essa roupa não fica legal em ninguém, muito menos em mim). Sou meio porra louca e, sinceramente, gosto muito do fato de não ter essa responsabilidade.

Vocês podem achar que é um comentário egoísta, não posso negar. Quem sabe um dia mudarei de idéia? Eu já namorei muito e morei junto algumas vezes, nunca fui pai por pura falta de sorte (ou muita sorte). Às vezes tenho dúvidas quanto minha fertilidade, mas não é algo que me incomoda, to curtindo o fato de ficar para “titio”.

Claro que concordo que os filhos são dádivas, mas, no meu caso, acho que vou “caducar” com os filhos do meu irmão, pois tenho certeza que serei um bom tio. Aquele que compra comida gordurosa, ensina palavrões, compra coisas do Flamengo e outras “coisas de macho”. Tudo bem, nem tão bom assim, mas ele, ou ela, vai me curtir (risos).

Agora falando sério, quem sabe um dia? Li em algum lugar que, se você quiser fazer Deus rir muito, é só fazer planos para o futuro, como por exemplo, ter um filho. Parabéns Marcelo e Karime, Lorena e Rodrigo, Edinho e Lívia. Pais e mães de primeira viajem que junto com a responsa, foram abençoados com o milagre de ter um filho.



Feliz Dia das Mães!!

Eu e mama, ontem e hoje.
Feliz Dias das Mães a todas as genitoras. Eu tenho muita sorte de ser filho de Maria Lúcia Neves Vale, exemplo de força, honestidade e perseverança. Te amo mamãe!

Homenagem aos goleiros

                                                                                                  Por Elton Tavares

Meu pai, Zé Penha, foi um grande goleiro.
Como eu já disse aqui, por diversas vezes, adoro futebol. Hoje (26) é o Dia do Goleiro, a posição maldita do esporte bretão (chamado assim por ter sido inventado na Grã-Bretanha). Meu saudoso pai, José Penha Tavares, era goleiro. Posso afirmar, sem paixão (talvez com um pouquinho dela), que ele foi muito bom.

Papai agarrou pelos times amapaenses (quando o futebol aqui era amador e melhor) do São José e Ypiranga Clube. Também foi amigo de um monte de conhecidos boleiros locais.

Quando eu era moleque, o acompanhei em centenas de peladas, torcia e sofria quando ele levava gols, principalmente quando falhava. Eu aprendi a admirar goleiros com ele. Lembro bem de expressões como: “Olha essa ponte!”, “Que defesa!” ou algo assim, bons tempos aqueles.

Eu bem que tentei jogar em todas as posições, inclusive o gol (sempre era o último a ser escolhido), mas nunca consegui me destacar pela bola. Não sei se as crianças de hoje ainda escolhem o pior dos meninos (ou meninas) para agarrar, aquilo é crueldade infantil (risos), afirmo com conhecimento de causa.

O futebol mudou, está muito mais dinâmico, até os arqueiros (como alguns se referem aos goleiros) mudaram. O Brasil possui alguns dos melhores do mundo como Doni (Roma-ITA), Gomes (Tottenham-ENG) e Júlio César (Internazionale-ITA). Este último, cria do Flamengo (ou vocês acham que eu não ressaltaria isto?).

Quando digo que a posição é maldita, falo de uma série de injustiças que vi goleiros sofrerem ao longo dos meus 33 anos, mas uma é mais marcante, a crucificação do arqueiro Barbosa, da seleção de 1950. Há alguns meses, assisti um documentário sobre a derrota para o Uruguai na final daquele mundial. Aquele homem foi estigmatizado até o fim de sua vida.

Mês passado, em uma entrevista, o Zico (não preciso dizer que é né?) declarou que o Barbosa, no fim da vida, disse a ele: “Desculpe, mas gostei de ver você perder aquele pênalti em 1986, pelo menos me esqueceram um pouquinho”. Imaginem como o velho goleiro sofria pela falha de 1950? É a maldição do goleiro.

Este post é uma homenagem aos goleiros profissionais e peladeiros, que se machucam em saltos destemidos, chutes meteóricos e divididas violentas. Em especial ao meu pai, meu goleiro preferido, e ao Bruno, goleiro do Mengão, que também é um grande defensor. Ah, vocês sabem que gosto de música, então aí vai:

Letra da musica Goleiro (Eu Vou Lhe Avisar) – Gal Costa

“Eu vou lhe avisar

Goleiro não pode falhar

Não pode ficar com fome

Na hora de jogar

Senão, um frango aqui, um frango ali,

Um frango acolá



Já vai tarde mais um articulador respeitado

Com a autoridade baleada,

O peso do destino

Na mira da lei, na marca do penalty

O fim de um charm,

Discreto e nublado

Trivial

Alguém esqueceu a bola de cristal


Que delícia de malícia a espera da guerra

ele sonha com o paraíso

E tenta a sorte nos números,

Pensando nela

Disposto a tudo, bate cabeça,

Bate tambor

Numa trama milionária e perigosa

Ele quer o Jardim do Édem

Trivial

Novamente esqueceram a bola de cristal

Eu vou lhe avisar

Goleiro não pode falhar

Não pode ficar com fome

Na hora de jogar

Senão, um frango aqui, um frango ali,

Um frango acolá”

José Penha Tavares, meu pai, meu herói

                                                                                                      Por Elton Tavares

Momentos de Zé Penha – Saudade.

Há 12 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu herói. Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares. Nasceu no município de Mazagão, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos. Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Em 1975, casou-se com minha mãe, Maria Lúcia, com quem teve dois filhos, eu e Emerson. Costumava me chamar de “Zôque” ou “Zokê”, não sei ao certo como se escreve, mas a pronúncia era esta (algo relacionado à um comercial de motos Suzuki, que eu, quando pequeno, achava engraçado).

O velho não foi um marido perfeito, era boêmio como eu e um tanto “namorador”, motivo que o levou se divorciar de minha mãe, em 1992. Li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava, após o seu falecimento: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve à culpá-lo por este extremo defeito?”

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas certamente foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas ou os bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

Penha não gostava de se envolver em política, achava o jogo sujo demais. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Era um cara extraordinário.

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema, ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.

Não é correto rotular ou condenar a conduta e o estilo de vida das pessoas, cada um é único em sua essência. Papai tinha uma maneira de viver contrária às proibições e regras que regem o convívio social, mas conseguia o equilíbrio, mantinha uma postura de respeito e solidariedade para com os demais. Uma pessoa diferenciada em meio a uma sociedade repleta de ganância, ódio e frustração.

Certa vez, em uma festa, após eu sair na porrada com um cara, um homem aparentando uns 40 anos, disse-me : “Você é filho do Penha né? E eu: “Sim”. Ele : “Então faça como seu pai, ele sabia entrar e sair de qualquer local”. Verdade, eu era chegado numa porrada, mas meu velho era da paz, era bom, um diplomata, o cara que não tinha desafetos, meu herói imperfeito, aquele cara era foda! Com ele, aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne ”, como ele mesmo brincava.

Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para a Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele. As pessoas morrem, mas elas nunca morrem em nossos corações.

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, fomos grandes amigos. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”. A ele, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno.

Depoimentos do meu irmão e de meu tio:

“Papai sempre, aos meus olhos foi um cara admirável (mesmo tendo muitos defeitos), como ele era parceirão com todos, onde chegava, em qualquer roda, era bem quisto! Como pai não tenho o que reclamar. Nunca nos faltou nada, nada mesmo, sempre fomos bem vestidos, sempre tínhamos o brinquedo da moda, nos levava para comer fora e viajar (mesmo ele estando roçado, não deixava isso transparecer para gente) amava e amo ele demais, minha infância e de meu irmão foi perfeita graças a ele e nossa querida mãe!

Deixou marcado na gente o que é ser gente boa e companheiro com os outros (família e amigos). Sempre nos espelhamos nele, no modo de tratar as pessoas que gostamos, ou seja, ele nos ensinou o segredo da vida no meu modo de ver.

Quando falam que tenho o jeito dele, para mim, é um elogio, porque meu pai era um homem admirável, um verdadeiro ser humano! Pai como eu queria que você visse como estou, tivesse visto minha formatura, acompanhado meu crescimento pessoal e outros momentos destes 12 anos. Ás vezes me emociono, choro só, pensando nisso. Continua com Deus papai. Te amo e te amarei pra sempre!”

Emerson Mauro Vale Tavares

“O Zé Penha era aquele cara que todo mundo gostaria de ter como amigo. Gentil, humano, solidário, alto astral, IRMÃOZÃO. Sinto muita falta dele. Muito inteligente e perspicaz, percebia as carências dos que o circundavam e sempre, sempre mesmo, encontrava um jeito de ajudar.

Lembro que em um dos dias mais triste de nossas vidas, que foi o da morte de nosso pai, disse: “Nós nunca dizemos o suficiente para as pessoas o quanto nós as amamos.”

Eu, durante a vida dele, também não disse o suficiente o quanto eu o amava. Sou eternamente grato a Deus, por ter me dado uma família maravilhosa, da qual o Zé Penha era o primogênito. E sinto muito orgulho de dizer que eu era irmão dele. Continuo cheio de saudades desse meu grande irmão.”

Paulo Roberto Penha Tavares

Parabéns Aninha, eu amo você!

Ana Paula Cunha Tavares, minha prima linda.

Hoje é aniversário da Ana Paula Cunha Tavares, minha prima. Uma pessoa espetacular, em todos os sentidos. A Aninha completou 15 anos de idade, apesar de tão nova, tem cabeça velha, no bom sentido. Ela é muito inteligente, ótima aluna, filha, neta e prima. Uma adolescente que tem consciência do valor da família.

Ana é filha do meus tios Paulo Roberto Penha Tavares e Dacivone Souza Cunha, ambos empresários. Em 1995, sua chegada trouxe alegria ao coração de todos os nossos familiares. Ana tem muitos amigos, é uma líder nata, sempre determina ações de seus grupos na escola ou fora dela. É uma pessoa que se importa, que se preocupa, que soma.

Tenho certeza que ela será uma ótima profissional, em qualquer área, em qualquer coisa que desejar, atributos para isso, ela já tem. Nós, parentes e amigos, comemoraremos hoje a passagem de seu aniversário com uma grande festa, na boite Ibiza. Afinal, ela merece. Prima, desejo que você seja sempre está pessoa que nos enche de orgulho, feliz aniversário, eu amo você!

Parabéns Maria Penha, eu amo você!

Tia Maria e vó Peró.
Lembro do tempo de moleque, quando eu não desgrudava da minha tia Maria Conceição Penha Tavares, lembro de quando a esperava para ir á feira, tomar garapa e comer pastelão (risos), bons tempos. Hoje (23), a “tia Maria”, como a chamo carinhosamente, comemora 58 anos de vida. Meus parabéns tia, eu amo você!

Lembro dos conselhos, que muitas vezes eu não segui, mas que ajudaram na formação do homem que sou. Lembro de nossas cervejadas, embaladas pelo velho Chico Buarque. Lembro de sua ajuda providencial, quando trabalhávamos juntos. Lembro das vezes que lhe pedi grana, e você sempre ajudou, quando pôde. Lembro até de nossas discussões, como não poderia deixar de ocorrer entre pessoas de gênio forte.

Minha tia é uma guerreira, uma vencedora. Uma mulher de meia idade, que ajudou na formação dos irmãos e no equilíbrio de nossa família, que conseguiu se graduar, após mais de duas décadas sem estudar, mesmo com a difícil e nobre missão de cuidar de nossa matriarca, minha avó.

 Não é a toa que o Zé Penha, meu saudoso pai, a amava mais que aos outros irmãos. Ela foi a filha preferida do meu avô, João Espíndola Tavares, o Júca, e é a da Perolina Penha Tavares, minha querida “ vó Peró”. A tia está dando um tempo da gelada, mas ainda tomaremos muitas cervas, fazendo o que mais gostamos, conversando e ouvindo MPB. Feliz aniversário!!

Feliz aniversário mamãe!

                                                                                              Por Elton Tavares

Maria Lúcia Neves Vale (minha mãe)
Eu não sou um cara muito religioso, mas sempre agradeço pela família que tenho. Amanhã (3), será aniversário da minha mãe, Maria Lúcia Neves Vale. Ela fará 56 anos, destes, 33 dedicados a mim e 30 ao meu irmão. Mama é uma pessoa forte, temperamental, trabalhadora e, acima de tudo, honesta. Minha genitora é de quem herdei meu perfil, sincero, duro e, para alguns, ranzinza.
Maria Lúcia é exemplo de superação e determinação. Natural de uma família muito humilde, começou a trabalhar ainda adolescente, no comércio da antiga Macapá. Cidade onde nasceu, casou-se, estudou, criou os filhos e avelhanta-se (ela está muito bem para alguém que caminha para a sexta década) com muita dignidade. Foi lojista, professora e orientadora educacional. Formou-se em 1990, mesmo tendo que cuidar do marido, casa e dois filhos pequenos.
Apesar do gênio forte, a educadora aposentada possui muitos amigos e é respeitada pelos profissionais da educação do nosso Estado. Durante a carreira, exerceu diversos cargos no setor, foi por muitos anos, diretora de diversas escolas da rede pública de Macapá. Lúcia sempre foi boa filha, ajudou (e ainda ajuda) muito a mãe e aos irmãos. Como boa mãe que é, deu todo o suporte necessário para a educação dos filhos (eu até abusei).
Nos dias de hoje, está casada com o professor Enilton Cardoso, com quem costuma viajar duas vezes ao ano. Ela é o meu “porto seguro”, no critério zelar pelos seus, é nota 10. Não sou melhor dos filhos, na verdade, dei e dou trabalho, mas nos entendemos muito bem, em uma relação de amor mútuo (com algumas discussões, é verdade).
Enquanto meu pai foi o exemplo de como devemos viver o hoje (aprendemos muito bem), ela tenta, todos os dias, nos ensinar a planejar o amanhã. Tenho muito orgulho de ser seu filho, feliz aniversário mamãe, eu amo você!



Meu amado irmão Emerson

                                                                                                                    Por Elton Tavares
Emerson Tavares – Foto: Elton Tavares

 
Vou falar um pouco do Emerson, meu único irmão. Todos gostam dele, todos queriam um irmão como eu tenho. Ele é um daqueles seres que iluminam qualquer ambiente, extrovertido, alegre e com um bom humor incrível, herdou do meu velho pai. O tempo bom de criança não volta mais, mas ficou na lembrança e no coração. Adoro ser o irmão mais velho, apesar de não possuir o perfil.

O lado ruim era que, na época que éramos moleques, as obrigações eram mais minhas do que dele (que foi a criança mais danada que conheci na vida). Décadas passaram e deu tudo certo, e hoje, adulto, ele se tornou um homem de sucesso em todos os campos da vida. Ainda adolescente, mostrou muita perseverança, coragem e força quando foi estudar em Belém (PA) e lá “Foi, viu e venceu”, me enchendo de orgulho.

O mais legal é que, em nosso relacionamento, acontece uma troca maravilhosa. Muita reciprocidade, apoio, amizade e amor. Temos nossas farpas, mas é bem raro e na maioria das vezes, por minha culpa. Quem me conhece sabe que não tenho um gênio muito legal. Temos muitos amigos, mas se alguém mexer comigo ou com ele, caímos na porrada, quebramos logo tudo e a todos. Se for para beber, tomamos um engradado de cerveja (e de testa).

Se for p/ partilhar dor, enfrentamos de frente, assim como aconteceu em 1998, quando papai, José Penha Tavares, o cara que nos ensinou a viver felizes, partiu dolorosamente. Superamos e ficamos mais fortes e unidos. Afinal, o que seríamos sem irmãos? Tanta coisa que não poderíamos fazer, tanto amor que não poderíamos compartilhar. É por isso que agradeço pela dádiva que me foi dada, para mim, ele é essencial, te amo Emerson Tavares!

Trecho do poema Filtro Solar : “Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e, possivelmente, quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro”