Hoje (5), a partir das 19h, rola Samba no Mercado Central. A programação é alusiva aos 258 anos de Macapá, celebrado ontem.
O evento é uma realização do Movimento Cultural Perfil do Samba, em parceria com a Associação dos Amigos do Mercado Central.
O projeto Samba no Mercado Central acontece desde 2008, era realizado tradicionalmente às sextas-feiras, hoje será em felicitações à capital amapaense.
Serviço:
Samba no Mercado Central em celebração aos 258 anos de Macapá
Data: 5 de fevereiro de 2015 (hoje)
Hora: 19h
Entrada franca
Ame Seja como for Sem medo de sofrer Pintou desilusão Não tenha medo não O tempo poderá lhe dizer Que tudo Traz alguma dor E o bem de revelar Que tal felicidade Sempre tão fugaz A gente tem que conquistar Por que se negar Com tanto querer Por que não se dar Por quê? Por que recusar A luz em você Deixar pra depois Chorar pra quê?
me leva que eu vou sonho meu atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu bahia é luz de poeta ao luar misticismo de um povo salve todos orixás quem me mandou estrelas de lá foi são salvador pra noite brilhar mangueira! jogando flores pelo mar se encantou com a musa que a bahia dá obá, berimbau, ganzá ô, capoeira joga um verso pra iaiá caetano e gil, ô com a tropicália no olhar doces bárbaros ensinando a brisa a bailar a meiguice de uma voz uma canção no teatro opinião bethânia explode coração domingo no parque, amor alegria, alegria, eu vou a flor na festa do interior seu nome é gal aplausos ao cancioneiro é carnaval, é rio de janeiro
[Assobio] Yeah Eu te amo Amo Eu te amo Tudo o que eu estou dizendo, meu amor (La La) Amo você não significa talvez Tudo o que eu estou dizendo, meu amor Primeira base Segunda base Terceira base Dirigir casa [Assobio] Yeah Eu te amo Amo Eu te amo Tudo o que eu estou dizendo, meu amor (La La) Amo você não significa talvez Tudo o que eu estou dizendo, meu amor
O melhor esconderijo, a maior escuridão Já não servem de abrigo, já não dão proteção A Líbia é bombardeada, a libido e o vírus O poder, o pudor, os lábios e o batom
O melhor esconderijo, a maior escuridão Já não servem de abrigo, já não dão proteção A Líbia é bombardeada, a libido e o vírus O poder, o pudor, os lábios e o batom
Que a chuva caia como uma luva Um dilúvio, um delírio Que a chuva traga Alívio imediato
Que a noite caia De repente caia Tão demente quanto um raio Que a noite traga Alívio imediato
Há espaço pra todos, há um imenso vazio Nesse espelho quebrado por alguém que partiu A noite cai de alturas impossíveis E quebra o silêncio e parte o coração
Há um muro de concreto entre nossos lábios Há um muro de Berlim dentro de mim Tudo se divide, todos se separam (Duas Alemanhas, duas Coreias) Tudo se divide, todos se separam
Que a chuva caia como uma luva Um dilúvio, um delírio Que a chuva traga Alívio imediato
Que a noite caia De repente caia Tão demente quanto um raio Que a noite traga Alívio imediato
(Tudo se divide, tudo se separa Tudo se divide, tudo se separa)
Que a chuva caia como uma luva Um dilúvio, um delírio Que a chuva traga Alívio imediato
Que a noite caia De repente caia Tão demente quanto um raio Que a noite traga Alívio Alívio Alívio Alívio
O meu valor me faz brilhar Iluminar o meu estado de amor Comunidade impõe respeito Bate no peito eu sou Beija-Flor…
É manhã, Brilho de fogo sob o sol do novo dia Meu talismã, a minha fonte de energia Oh deusa do meu samba, a flor de Macapá No manto azul da fantasia Me faz mais forte, extremo norte A luz solar ilumina meu interior Vou viajar na linha do Equador Emana ao meio do mundo a beleza A força da mãe natureza é Macapaba O rio beijando o mar Encontro das águas marejando o meu olhar…
Quem foi meu Deus que fez do barro poema Quem fez meu criador se orgulhar Os Cunanis, Aristés, Maracás Foram dez, foram mais pelo Amapá…
Um dia navegando em rios de Tupan A viagem fantasia dos filhos de Canaã A mágica da terra a cobiça atraiu Ibéria se enleva no Brasil A mão de Ianejar na fortaleza Pela proteção da vida Em São José de Macapá Brilha Mairi a minha estrela preferida Herança moura em Mazagão Retiro o meu chapéu de bamba e assim O Marabaixo ao marco zero cai no samba Soam tambores no tocar do tamborim…
Nesta quarta-feira (3), a partir das 20h, em frente à Rádio Universitária 96.9 Fm, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), rola a festa “Unifap Mega Sound”. A festa contará com shows das bandas O Sósia e Quatorze, além de discotecagem. Durante o piseiro serão vendidas comidas e bebidas.
O Sósia
Com um repertório composto por músicas brega retrô e uma postura punk rock explosiva e cativante, Os Sósias possuem muita atitude e tocam com o coração. Sem falar na presença de palco do Zezinho (vocal).Não sou amante do estilo dos caras, mas reconheço que o jeito cômico, com muita atitude e inquietação que os caras tocam é legal.
Formada em 2012 na cidade de Macapá, O Sósia é composta por Alecsandro Cantuária (guitarra e vocal), Zezinho Ribeiro (guitarra e vocal), Fernando Moura (teclado e backing vocal), Luís Sabione (baixo e backing vocal) e Gabriel Taz (bateria). Segundo o Zezinho, o nome da banda é por conta que “cover deve se chamar xerox ou o sósia”. Em fevereiro deste ano, O Sósia lançou o EP “Instiga”, com seis composições autorais.
Banda Quatorze
A banda Quatorze (formada por músicos bem jovens) toca canções autorais contagiantes, cheias de experimentalismo, influências de rock alternativo e tudo com a linda voz da vocalista, que canta em inglês.
Serviço:
Show da banda O Sósia na Unifap.
Local: em frente à Rádio Universitária da Unifap.
Data: 03/02/2016
Hora: a partir das 20h.
O primeiro contato que tive com o movimento e a música relacionado ao Manguebeat foi quando tinha 17 anos, um amigo meu um pouco mais velho e universitário me mostrou o álbum Afrociberdelia da banda Nordestina Nação Zumbi, escutei com muita calma e sem preconceitos e a afinidade bateu de cara. Foi neste momento que conheci quem realmente estava por trás das letras e histórias da banda, o sagaz e visionário Francisco de Assis França ou mais conhecido como Chico Science.
O Manguebeat foi um movimento cultural relacionado às bandas de rock do nordeste e que posteriormente contagiou outras formas de arte e aconteceu mais especificamente em Recife, onde a maioria das bandas surgiram. Muitos elementos musicais que trouxeram originalidade as bandas são genuinamente brasileiros como: Samba de Roda, Maracatu, Frevo e outros como o Hip Hop, música eletrônica e o Rock and Roll foram também inseridos. Chico sempre falava que o objetivo era através do regional dialogar com o resto do mundo, ou seja, nunca se fechar, e, isso explica a gama de influências que compunham a Nação Zumbi.
Segundo muitos amigos de banda e apreciadores do movimento que teve início na metade da década de 1990, Chico, era uma pessoa de muita versatilidade e que absorvia tudo, e, que uma simples conversa ou algo que via na rua poderia ser inserido nas letras das músicas e ele realmente sabia o momento correto, sabia como fazer. O Frontaman usava o próprio cotidiano e as paisagens, comportamentos e aspectos da cultura nordestina para se expressar, virou uma espécie de porta voz do movimento que muitos dizem que surgiu por acaso, quando, Fred Zero Quatro, vocalista da banda Mundo Livre S/A, contemporânea da Nação Zumbi e também uma das precursoras decidiu trabalhar com vídeos ecológicos trazendo a ideia do mangue como ideal de biodiversidade global e isso acabou contagiando a música e posteriormente outras ramificações da cultura nordestina.
Chico Science junto à nação zumbi lançou apenas dois álbuns; Da Lama ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996) e somente depois do segundo trabalho de estúdio que vieram de fato a ser reconhecidos pela mídia nacional, talvez pelo fato de estarem afastados dos grandes centros nacionais como: são Paulo e Rio de janeiro, mas para muitos é inegável a sua importância para a música nacional.
O cantor, compositor e ícone do movimento Manguebeat nasceu em Olinda, Pernambuco em 2 de março de 1966 e se estivesse vivo estaria prestes a completar 50 anos de vida. Chico Science morreu em 2 de fevereiro de 1997, ou seja, hoje completa 19 anos de sua morte. Chico bateu seu carro bruscamente em um poste quando se dirigia para a cidade de Olinda. Músicos como Gilberto Gil fizeram parceria com o líder da banda Nordestina e outros sofreram certa influência como: Cassia Eller, Mombojó e até mesmo sepultura no álbum roots. Sem dúvidas foi o que aconteceu de mais importante na música brasileira nos últimos vinte anos.
Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua – (Sérgio Sampaio)
Há quem diga que eu dormi de touca Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga Que eu caí do galho e que não vi saída Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada Que eu não sou de nada e não peço desculpas Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira E que Durango Kid quase me pegou
Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar pra dar e vender
Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar pra dar e vender
Eu, por mim, queria isso e aquilo Um quilo mais daquilo, um grilo menos nisso É disso que eu preciso ou não é nada disso Eu quero todo mundo nesse carnaval… Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar pra dar e vender
Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar pra dar e vender
Há quem diga que eu dormi de touca Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga Que eu caí do galho e que não vi saída Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada Que eu não sou de nada e não peço desculpas Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira E que Durango Kid quase me pegou
Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar pra dar e vender
Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar pra dar e vender