Defesa da Mulher, realizou nesta segunda-feira (27), uma reunião no Complexo Cidadão do MP-AP com órgãos e instituições que compõem a Rede de Atendimento à Mulher (RAM), nas esferas Federal, Estadual e Municipal. O objetivo do encontro foi formular medidas para o fortalecimento e reestruturação da RAM no Estado e debater ações conjuntas para o combate à violência contra as mulheres amapaenses.
O encontro contou com a presença da promotora de Justiça, Andrea Guedes, em exercício na Promotoria de Defesa da Mulher; da Secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes; da titular da Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres do Estado, Aline Gurgel; da coordenadora municipal de Políticas para as Mulheres, Anne Pariz; da juíza titular do Juizado de Violência Doméstica de Santana, Michelle Farias; da delegada Clívia Valente, que representou a delegada geral de Polícia Civil do Amapá, Maria de Lourdes Sousa; do comandante-geral da Polícia Militar (PM-AP), coronel Rodolfo Pereira de Oliveira Júnior; além de representantes dos Centros de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM’s); do Centro de Atendimento à Mulher e à Família (CAMUF).
Uma pesquisa recente mostra que o Amapá é o segundo em taxa de estupro no país( amigo verifica a fonte creio que o anuário do Conselho Nacional de justiça) . Segundo dados da Delegacia de Crimes contra a Mulher de Macapá, no período de janeiro a julho de 2017 , foram registradas 3 .500 ocorrências . Tanto a secretária estadual, quanto a coordenadora municipal de Macapá parabenizaram o MP-AP pela iniciativa de unir forças institucionais para o fortalecimento da RAM e garantiram total engajamento na causa. Por sua vez, o comandante da PM/AP, salientou que a Polícia Militar está à disposição para fazer o enfrentamento e prisões dos agressores, dando a sociedade uma pronta resposta.
“Agradecemos a participação da secretária nacional, Fátima Pelaes, que conseguiu um tempo em sua agenda para debatermos e encontrarmos um caminho para o enfrentamento à violência contra a mulher. Precisamos minimizar os dados de forma realista, com olhar vigilante e principalmente com união entre as instituições do poder público e entidades ligadas a rede de proteção”, destacou a promotora Andrea Guedes.
A secretária nacional também reforçou que a iniciativa do MP-AP é essencial para a redução dos índices de violência. Fátima Pelaes colocou à disposição das instituições uma equipe técnica de Brasília (DF), para capacitar gestoras e técnicas dos órgãos e entidades envolvidas na ação para melhor enfrentamento. A representante do Governo Federal também comentou que pretende instalar em Macapá a “Casa da Mulher”, que à exemplo de Brasília, será um local que abrigará cidadãs vítimas de violência, além de agregar serviços ofertados pela RAM.
“Muitas mulheres deram a vida para que pudéssemos ter voz e vez. Nós estamos trabalhando muito em todo Brasil e vamos lutar para que a RAM atue no Amapá na prevenção e combate à violência contra a mulher. Toda a nossa política é norteada por encontro como estes, que apontam onde estão as demandas para o Governo Federal atuar. Por isso estamos aqui ouvindo vocês, pois com esse detalhamento fornecido pelas entidades que possuem o trabalho junto às vítimas, saberemos como agir”, pontuou.
Além das explanações da promotora, gestores do estado, município e demais participantes da mesa, durante a reunião foram ouvidos depoimentos, anseios e sugestões do público presente, em sua maioria militantes dos direitos da mulher.
RAM
A RAM é a atuação articulada entre as instituições/serviços governamentais, não-governamentais e a comunidade visando ao desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção, assistência, combate e garantia de direitos às mulheres em situação de violência.A Rede reúne serviços de diferentes setores (em especial, da assistência social, da Justiça, da Segurança Pública e da Saúde), que visam à ampliação e à melhoria da qualidade do atendimento; à identificação e ao encaminhamento adequados das mulheres em situação de violência; e à integralidade e à humanização do atendimento.
A RAM é composta por governos federal, estadual e municipal, entidades da sociedade civil (organismos de políticas para as mulheres, ONGs feministas, movimento de mulheres, conselhos dos direitos das mulheres, outros conselhos de controle social; núcleos de enfrentamento ao tráfico de mulheres, etc.); serviços/programas voltados para a responsabilização dos agressores; universidades; e serviços especializados e não-especializados de atendimento às mulheres em situação de violência.
Serviço:
Elton Tavares
Assessoria de comunicação do MP-AP
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]
1 Comentário para "Combate à Violência: MP-AP provoca reunião para retorno e restruturação da Rede de Apoio a Mulher no Amapá"
Precisamos de Candidatos capacitados, que realmente olhe pelo povo sofrido desse estado que é mutilado pela corrupção que tomou conta dos bastidores da política, Juli tem o perfil exato de um político promissor sendo filha de quem é Sr Júlio Pereira um grande e exemplar político. Que venha o dia de votação, estou com você Júli Pereira, vamos rumo a vitória.