Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, realizado na terça-feira (29), no Fórum de Macapá, acolheu a tese do Ministério Público do Amapá (MP-AP) e condenou, no processo nº 0041395-76.2021.8.03.0001, o réu Marinilson Silva, a 24 anos de reclusão e quatro meses de detenção, pelo crime de feminicídio e tentativa de feminicídio, ambos qualificados.
O MP-AP foi representado pela titular da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, promotora de Justiça Klisiomar Lopes. A sessão foi presidida pela juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, juíza Lívia Freitas. O crime foi cometido em setembro de 2021, motivado pelo fato de o réu não aceitar ter saído da casa das vítimas.
Entenda o caso
De acordo com o Inquérito Policial, na noite do dia 14 de setembro de 2021, por volta de 3h, na Rua Santarém, no bairro Parque dos Buritis, zona Norte de Macapá, a vítima foi assassinada com vários golpes de arma branca, tipo faca (apreendida). A ação resultou na morte da vítima Aldenilza dos Santos Gama, também foram feridas mais duas vítimas, Jhemilly Gama de Oliveira e Suellen Gama de Oliveira, que conseguiram fugir e acionar a polícia.
Na delegacia, Marinilson confessou o crime e foi autuado pelo crime de feminicídio como homicídio qualificado praticado em razão de violência doméstica, tentativa de homicídio e crime de falsa identidade.
“O MP-AP está sempre empenhado em dar uma resposta para a população. O condenado pagará por seus crimes. Mais uma vez, o Ministério Público cumpriu seu papel. Seguiremos realizando nosso trabalho com a responsabilidade que essa atividade exige”, frisou a promotora de Justiça Klisiomar Lopes.
Este foi o último Júri realizado durante o Mês Nacional do Júri, mobilização realizada anualmente em novembro para agilizar o julgamento de crimes dolosos contra a vida.
Serviço:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Texto: Ana Beatriz Peres e Elton Tavares
Coordenação Núcleo de Imprensa – Elton Tavares
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