Com a palestra sobre Excelência no Atendimento ao Cidadão específico para o público LGBTI+ foram encerradas, nesta sexta-feira (27), as atividades do Workshop de Boas Práticas no Serviço Público programadas pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Constitucionais (PJDC) e pelo Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAO-CID). Foram realizados quatro módulos, no decorrer do mês, no auditório do Complexo Cidadão da Zona Norte, com abordagem para diferentes públicos como idosos, deficientes, LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans, Intersexuais e mais denominações) e pessoas em geral.
Representantes da sociedade civil organizada e servidores do Ministério Público do Amapá (MP-AP) participaram das etapas do evento que faz parte do Plano de Ação 2017 da PJDC e é voltado para todos aqueles que, direta ou indiretamente, lidam com o público.
O promotor de Justiça Paulo Celso Ramos, titular da Promotoria de Defesa dos Direitos Constitucionais e coordenador do CAO-CID, fez a entrega de um manual com orientações básicas sobre atendimento ao público. “Conseguimos informações suficientes com a realização dos dois primeiros módulos e deles surgiu esse manual de atendimento”, informou.
“O tema desta última palestra é a diversidade. Nela trabalhamos com os conceitos básicos em três linhas específicas: sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual. São inúmeras denominações, então optamos por fazer uma abordagem dos gêneros mais populares”, explicou Paulo Celso Ramos.
Como palestrante convidado, Ivon Cardoso, da União Nacional LGBT do Amapá, esclareceu vários pontos e destacou também a existência de uma diversidade muito grande. “O assunto é complexo, mas podemos perceber de forma bem sutil essas diferenças. Contamos com vocês como aliados nesse resgate da cidadania do público LGBTI”, destacou Cardoso que agradeceu a oportunidade de tratar da questão de forma clara e objetiva.
O encerramento do Workshop foi comemorado pelos participantes e pelo seu idealizador, Paulo Celso Ramos, que falou da satisfação em poder contribuir para que a instituição cada vez mais possa aprimorar seus serviços aos cidadãos.
“Com tudo que vimos aqui tenho certeza que cada um de nós conseguiu entender um pouco mais sobre as diferenças. Bom senso e respeito, cuidado com as referências populares, não fazer comentários preconceituosos e tratar todos de maneira igual, são algumas regras do bom atendimento para todos os públicos. Espero ter contribuído com os participantes desses quatro módulos trabalhados”, comemorou o promotor de Justiça ao encerrar o evento.
Serviço:
Gilvana Santos
Ascom MP-AP