Há exatamente 10 anos, em 12 de novembro de 2013, morreu o artista, músico, inventor do Clube do Vinil, Dj oficial de encontros memoráveis e Rei dos Malucos de Macapá, Gino Flex. Não sei quantos anos ele tinha, mas acho que eram quase 60 verões.
Conheci o Gino em 1997, ainda com meus 20 e poucos e curta estrada na boemia da capital amapaense. O cara era querido por todos.
E não é porque morreu não.
O cara era do naipe do fictício Quincas Berro D’Água e do real Charles Bukowski.
O estilo de vida era “de boa”, verdadeiro ode à boemia e hedonismo. Sim, o velho Gino era “brother”. Gino Flex estava internado há dias com complicações no fígado. Chegou a ser operado, mas não resistiu. Que sua passagem para a outra vida seja como foi nessa, leve.
“A vida manda os seus sinais, basta ter o coração aberto e ser amalucado o suficiente pra entender” – Cabo Martim, personagem do livro “A morte e a morte de Quincas Berro D’água”, de Jorge Amado.
Vira e mexe, lembro do Gino Flex, o Rei dos Malucos de Macapá. Ali foi figuraça!
Até a próxima vez, Gino!
*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em 2021.
2 Comentários para "10 anos sem Gino Flex, o Rei dos Malucos de Macapá – Crônica de Elton Tavares (Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)"
Oh mano q lembrança do nosso Gino. Este ano faremos o FESTIVAL GINO VINIL tributo a Gino Flex e Lula Jerônimo.
Bacana, mana.