Minha avó materna, Cacilda Neves Vale, fez a passagem

Cacilda Neves Vale,

Na madrugada de hoje (19), após um longo período de luta contra enfermidades causadas pela idade, Cacilda Neves Vale, minha avó materna, fez a passagem. Ela tinha 92 anos. Vovó teve, ao todo, 12 filhos, 26 netos e 14 bisnetos.

Sou razoavelmente bom em escrever textos de parabéns, mas não obituários. Difícil demais falar de mortes de entes queridos.

Mamãe e vovó

Uma palavra que define a vovó é honestidade. Ela foi uma mulher que venceu as adversidades de sua longa vida com altivez e coragem, sempre com o apoio de seus filhos. A mãe, avó e bisavó que ela foi sempre ajudou todos os seus filhos e netos, fosse com um conselho, alimentação, dinheiro, orações, entre outras missões que uma matriarca possui.

Faço minhas as palavras da minha mãe, filha dela: “Cacilda não precisou ter ciência, bastou que tivesse muita coragem e determinação para a nossa criação e educação. Com alma generosa, se empenhou em favor de sua família, sempre pronta para perdoar e reconciliar. Esforçando-se para não desanimar e consolar”. É exatamente isso, vovó Cacilda sempre foi uma senhora amável, batalhadora e bondosa.

Vovó comigo e meu irmão.

Sempre guerreira, vovó lutou muito pela vida. Nunca fui, como o meu irmão é, um neto agarrado com a vó , mas isso não significa que eu não a admirasse ou amasse. Tenho muitas memórias afetivas com a matriarca da minha família materna. O fato é que sentiremos saudades. Hoje é um dia triste. Até a próxima vez, Cacilda. Que a senhora siga na paz e pela luz.

Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Trecho do poema Filtro Solar, de autor desconhecido.

Elton Tavares

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