O procurador-geral do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Alves, acompanhado dos promotores de Justiça da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Probidade e das Fundações de Macapá (Prodemap), Afonso Guimarães, Laércio Mendes e Fabiano Castanho, se encontrou nesta sexta-feira (6), no auditório da Procuradoria Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, com representantes de instituições de ensino do Estado. A reunião debateu e alinhou a parceria do órgão ministerial com Universidade, faculdades e educandários para a execução do projeto o “MP vai à escola”, que visa a prevenção à corrupção junto aos estudantes amapaenses.
Durante o evento o projeto foi apresentado, e membros do MP-AP, diretores de escola, professores, pedagogos e técnicos de instituições de ensino público e privado dialogaram sobre a proposta do Ministério Público. A educação básica e superior tem papel fundamental na formação do indivíduo, por isso as intervenções do Projeto serão realizadas prioritariamente na comunidade escolar/universitária, a fim de estimular a reflexão sobre valores, princípios éticos e a cidadania.
O projeto é uma iniciativa estratégica do MP-AP, cujo objetivo é contribuir para a prevenção primária à corrupção, promovendo a educação para a cidadania, a ética e a integridade social, considerando que é imprescindível o engajamento de todas as instituições para a construção de uma cultura da integridade, conformidade e da legalidade. O “MP vai à escola” foi desenvolvido pelas servidoras e assessoras técnicas do MP, a psicóloga Carla Schneider e a assistente social Alzira Nogueira.
“A educação básica e superior tem papel fundamental na formação do indivíduo, por isso pretendemos, com a ajuda dos educadores e representantes das instituições de ensino, realizar intervenções do Projeto prioritariamente na comunidade escolar e universitária, a fim de estimular a reflexão sobre valores, princípios éticos e a cidadania”, explicou a assistente social Alzira Nogueira.
Conforme o promotor de Justiça Afonso Guimarães, que além de atuar na Prodemap é coordenador do Grupo de Atuação Especial para Repressão ao Crime Organizado (GAECO), o projeto marca o início de um novo trabalho do MP-AP, na prevenção e não somente na repressão à corrupção. “Se o cidadão não se corromper, ele não cometerá crimes. Portanto, o público que queremos alcançar são jovens estudantes, pois queremos preservar essas pessoas que estão no processo de formação intelectual, para que não se corrompam facilmente”, pontuou.
O projeto vincula-se às ações promovidas pelo Programa Nacional de Prevenção Primária à Corrupção que é uma ação da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), que objetiva a continuidade dos esforços para a consolidação da prevenção primária em longo prazo.
De acordo com o PGJ, é essencial o reforço da cultura da integridade nas crianças e jovens. Márcio Alves enfatizou que somente com a ajuda de todos os agentes de educação no Amapá será possível a reflexão sobre como bem proceder e sentimento de combate à corrupção nos estudantes. “É nosso dever zelar pelo bem público, mas também fomentar a cidadania. Com este projeto pretendemos reforçar o valor da honestidade entre os jovens e contamos com o apoio de todos os parceiros envolvidos”, salientou.
Instituições parceiras do projeto MP vai à escola”
Universidade Federal do Amapá (Unifap) e Faculdade Estácio SEAMA, por meio do Curso de Jornalismo de ambas as instituições; Secretaria de Estado da Educação (SEED); Secretaria Municipal de Educação do Município de Macapá (SEMED); Secretaria Municipal de Educação do Município de Santana; Escolas Estaduais: Sebastiana Lenir; Deuzolina Salles Farias; David Miranda; Daniel de Carvalho; Osvaldina Ferreira da Silva; José de Ribamar Pestana; Mario Júnior Dias dos Santos e Ana Zeneide Videira; Escolas municipais: Roraima; Odete Almeida Lopes; Eunice das Chagas; Piauí e Erica Patrícia Dias Góes.
Ao todo, cerca de 30 profissionais estiveram presentes neste primeiro momento do projeto. Ao final do encontro, todos formaram um círculo e disseram que estão entusiasmados e empenhamos para trabalhar no “MP vai à escola”. Palavras como confiança, esperança e fé foram ditas como garantia da união de todos em torno do objetivo de prevenção à corrupção.
SERVIÇO:
Elton Tavares, com informações da analista ministerial, Alzira Nogueira.
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