Organizações de todo o mundo convocaram uma greve internacional das mulheres para hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A iniciativa visa defender os direitos reprodutivos e contra a violência, seja econômica, institucional ou interpessoal. A paralisação ocorrerá em pelo menos quarenta países e será o primeiro dia internacionalmente coordenado de protesto em escala tão grande depois de anos.
A greve das mulheres surge da reflexão política e teórica sobre as formas concretas do trabalho feminino nas sociedades fortemente invisibilizado. No Brasil, por exemplo, de acordo com a pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, mulheres ocupadas continuam se responsabilizando pelo trabalho doméstico não-remunerado, o que leva à chamada “dupla jornada”. O estudo conclui que a jornada total média semanal das mulheres supera em 7,5 horas a dos homens. No mundo todo, é desigual a divisão sexual do trabalho no mercado formal, um grande número de mulheres ocupam postos de trabalho precários, não têm direitos trabalhistas, estão desempregadas ou são trabalhadoras sem documentos.
Isso sem falar nos milhares de casos de violências sofridas por elas no Brasil e no mundo. De acordo com o senador Randolfe, “é preciso empoderar as mulheres em todos os campos de atuação dentro da nossa sociedade. Somente assim teremos uma Democracia, por isso apoiamos essa luta e levantamos essa bandeira durante toda a nossa vida pública. Portanto, a greve internacional deste 8 de março será um passo importante para uma sociedade justa e igualitária ”. Assim, “as atividades que são feitas pelo mulheres serão executadas pelos homens que trabalham conosco em Brasília e Macapá. Essa não é uma homenagem, é um ato para construir uma sociedade igualitária. Assim vamos aderir ao movimento de greve das mulheres”, finalizou o senador.
Programação em Brasília:
9h às 10h – Piquete no Anexo IV da Câmara, reunindo servidoras, Deputadas Federais e Senadoras, com distribuição do panfleto sobre a manifestação em dezenas de países e contra a Reforma da Previdência.
11h – Cerimônia de entrega do Prêmio Bertha Lutz, no plenário do Senado.
12h – Realização de twitaço e postagem coletiva nas redes sociais.
12h30 – Apitaço em solidariedade às mulheres que não poderão parar em tempo integral.
16h – Concentração das manifestantes no Salão Negro do Congresso Nacional
17h – Descida coletiva das servidoras e parlamentares.
18h – As mulheres do Congresso se juntam ao Ato Unificado na Praça dos Três Poderes.
Programação em Macapá:
16h – Grande Ato na Praça Veiga Cabral.
Assessoria de Comunicação do senador Randolfe Rodrigues