Nota Pesar da Secult/AP

Tia Biló – Foto: Márcia do Carmo

O sábado amanheceu triste com a notícia do falecimento de Benedita Guilherma Ramos, a Tia Biló, ocorrido na madrugada deste dia 18. Grande entusiasta e representante da cultura amapaense, Tia Biló, era matriarca da Família Ramos e única filha viva de Mestre Julião Ramos, fundador do Marabaixo do bairro do Laguinho.

Com a paixão pelo ritmo no DNA, Tia Biló deu inicio em 1988 a Associação Folclórica Raimundo Ladislau, que segue até hoje encantando e perpetuando nossa principal e mais forte expressão cultural. Em maio de 2021, recebeu o prêmio “Mestre da Cultura”, como reconhecimento da Secult/AP por meio da Lei Aldir Blanc.

Filha do Mestre Julião Ramos e Januária Ramos, Tia Biló era a caçula de sete filhos, e assumiu a responsabilidade de repassar aos seus filhos, netos e bisnetos o cuidar com amor e carinho dessa herança ancestral.

Símbolo da resistência da mulher negra, Tia Biló parte aos 96 anos, mas deixa um enorme legado para todo o povo amapaense.

Nesse momento de tristeza, nos solidarizamos com amigos e familiares e agradecemos por tudo que ela fez pela nossa cultura.

Evandro Milhomem
Secretário de Cultura do Amapá

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