Parabéns, Marcelo Morgado. Feliz aniversário, velho amigo!

Eu, Alzira e Morgado – outubro de 2020

Tenho a sorte de ter amigos longevos. Daqueles que tu lembras nas antigas memórias dos melhores e piores piseiros. Gente que faz parte da história de uma vida. Ou de como diz o escritor e também brother Fernando Canto: “de um tempo que fomos para sermos o que somos”. Assim é com o Marcelo Morgado, que gira a roda da vida neste terceiro dia de agosto e lhe rendo homenagens, pois o figura é muito paid’égua!

Marcelo é um maluco das antigas por quem tenho apreço, respeito e admiração. Ele fez o seu corre bem direitinho e hoje colhe frutos do batalho. Não lembro o ano, mas conheci o Morgado nos anos 90. Estudamos juntos. Aliás, eu, ele e o saudoso Jork. Ao longo daquela década, nos encontrávamos na “trasheira” do Rock and Roll e ficamos mais próximos.

A única foto velha que tenho com o Morgado. Eu tô com cara de mordido e parece que ele tá tirando um catota, mas tá valendo (quem me deu esse registro foi o Bruno Jerônimo).

Marcelo sempre foi um cara tranquilo, gente fina, inteligentão. Depois a gente se encontrava pra dar uns rolês pelo lado negro da força, com as piores (e melhores) companhias da época. Ainda bem que aquela galera se separou, pois andamos juntos pelo lado escuro da lua.

Morgado formou, virou mestre jedi em Geografia, começou a dar aula. Professor foda, foi pra Belém (PA) e de lá para o Rio de Janeiro (RJ). Hoje tá na viração do Doutorado e boto muita fé que logo ele tira isso de letra.

Há alguns meses, ele sofreu um duro golpe. Como a maioria de nós, por conta da praga que levou muitos nos nossos amores e afetos. O Morgado retomou sua vida (porque precisamos seguir, ainda que saudosos) e ainda é fonte de apoio para seus familiares. Em uma breve conversa, há poucos dias, ele disse em um grupo (de What’s, que temos com outros irmãos de vida): “a gente precisava viajar” e assim o fez. Afinal, é preciso respirar sempre pra não pirar de vez.

Eu e Morgado – Julho de 2019

Morgado é um figura trabalhador, honesto, gente boa e, sobretudo, um cara do bem. Juntos, aprontamos muito na Macapá dos anos 90. Sim, vivemos no underground, no submundo da juventude da capital amapaense daquela década. Graças a Deus, sobrevivemos e conseguimos “virar gente”. O que não quer dizer que nós sejamos coroas sérios (risos). Ah, a gente também curtiu muito na casa da Val, a “lindinha”, outra queridona, com companheiros da época.

Encontrei o cara ano passado, tomei umas cervejas com ele, Rapha e Alzira. Foi uma noite tão legal que somente a lembrança já aquece o coração. Pois a gente é maluco doido do coração mole e damos muito valor uns nos outros. Esse “consideramento mútuo” é o que nos une após anos de pouco contato.

Eu, Alzira e Morgado – outubro de 2020

Marcelo, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, Morgado. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

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