Revista de jornalismo científico da UNB discute A Era das Desigualdades

Em sua Edição nº 25, a Revista Darcy traz um Dossiê sobre as desigualdades no mundo contemporâneo – Foto: Ivaldo Cavalcante. Arte: Ana Grilo/Secom UnB.

A revista Darcy traz, em sua edição 25, uma análise aprofundada de especialistas da Universidade de Brasília (UnB) e do país sobre a temática da desigualdade, com reportagens que abrangem o impacto das disparidades em áreas como economia, saúde, educação e trabalho. Além disso, a revista traz reportagens sobre ciência, artigos de especialistas da UnB e reflexão sobre o uso da língua portuguesa na seção A última flor. A revista está disponível para leitura online.

A Revista Darcy é uma publicação de jornalismo científico e cultural da Universidade de Brasília, produzida pela Secretaria de Comunicação (Secom/UnB). Devido ao funcionamento remoto da UnB, em decorrência da pandemia da Covid-19, a publicação está sendo veiculada apenas no formato digital.

A matéria País rico, nação pobre abre o dossiê com um panorama sobre o aumento da disparidade e da concentração de renda no mundo, com recorte detalhado do cenário brasileiro. O quadro é complementado na matéria O vírus da desigualdade, que evidencia a vulnerabilidade dos brasileiros cujas condições precárias de subsistência foram amplificadas durante a pandemia de coronavírus.

O 1% mais rico do mundo acumulou, em 2019, quase o dobro da riqueza de 92% da população global. Enquanto isso, pessoas nos quatro cantos do planeta lutam por condições básicas de subsistência. É o caso de 52 milhões de brasileiros (o equivalente a 24,6% da nação) que vivem em situação de pobreza, segundo dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O quadro preocupa cada vez mais especialistas de diferentes vertentes ideológicas e, por sua importância, foi contemplado no dossiê da edição 25 da revista Darcy.

Os impactos da pandemia na educação básica e no setor cultural e artístico são discutidos nas reportagens Ensino remoto para todos, Qualidade para quem? e Sobreviver de arte. E as possíveis soluções são apontadas por especialistas para mitigar o quadro, detalhadas na matéria Como reduzir as desigualdades?.

A temática é ampliada com a entrevista da pesquisadora e cineasta Tânia Fontenele, que resgata os marcos da luta feminina por equidade de gênero e inserção no mercado de trabalho. E o retrato ainda mais humano, sensível e individualizado dos contrastes sociais ganha forma no Ensaio Visual, com o trabalho do fotojornalista Ivaldo Cavalcante.

A reportagem De alimento a fármaco: a riqueza das goiabas, que apresenta o Nano Guava – produto nanotecnológico, com potencial anticâncer, desenvolvido por pesquisadores da Universidade em parceria com instituições do país e do exterior.

Arqueologia de uma ideia traz um registro curioso de como surgiu o maior sistema público e gratuito de saúde do mundo, o SUS. A última flor explica porque o preconceito linguístico é preconceito social.

Já na seção Diálogos, a reitora Márcia Abrahão reflete sobre educação e redução de desigualdades. A docente Suélia Fleury, da Faculdade UnB Gama (FGA), resgata a importância de universidades e centros de pesquisa para a saúde pública.

Colaboração de texto: Maison Brito Pereira (Bolsista de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021).

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