Na primeira sexta (01) e sábado (02) de abril às 20h00, acontece, no Teatro Marco Zero, o Show de lançamento dos EPs “Extensão do Corpo”, de Anthony Barbosa e “O que eu queria ter feito antes”, de Tani. A programação acontecerá em dois dias, com ambos os
shows reprisados. Os ingressos já estão à venda e podem ser solicitados diretamente com os artistas, nos números descritos na arte de divulgação.
Anthony Barbosa, é violonista e artista negro amapaense que se destaca no cenário da música instrumental. Suas composições equilibram a sensibilidade e a técnica com uma busca por sonoridades que revelam a leveza e a beleza característica do violão brasileiro.
Neste trabalho mais recente, compacta parte de seus 10 anos dedicado à música instrumental, aprendizados e referências dos grandes clássicos e contemporâneos violonistas brasileiros.
O show de Anthony traz, além das faixas do EP, músicas inéditas e conta com a participação especial do percussionista Marcos Martins. As composições do violonista são intensas e vivas, representando muito além de suas vibrações rítmicas, imergindo e nascendo em críticas sociais relacionadas a questões raciais com a extensão do seu corpo, que é o violão, Anthony consegue trazer densidade e calma em um único ciclo.
Tani é cantora, compositora, artesã e ativista negra. Considerada uma das potências da música preta na região norte, seu trabalho carrega a ancestralidade da sua trajetória e recentemente, apresenta seu conceito mais sólido no cenário artístico. A poesia é a chave mestra das suas composições, revelando a intensidade da sua vivência na mesma medida em que ressignifica seus traumas. Seu processo criativo é intuitivo e livre, carregando todo o peso e leveza dos seus sentimentos. Além disso, é um processo pessoal de (re)existência na ancestralidade, de renascimento, de autocuidado e de cura, o grande estopim da sua carreira musical.
O show de Tani apresenta faixas autorais e sucessos de grandes vozes negras que foram referência na composição do EP, trazendo questões raciais, a religiosidade de matriz africana, o afeto, o cuidado e o próprio pertencimento. Mostrando a conexão entre a música, a poesia, a espiritualidade e a negritude, esse show traz a candura e a intensidade que se misturam no timbre marcante da cantora. As composições sobre a vivência própria e as músicas de inspiração para o trabalho, quando unidas, formam um forte espetáculo de música preta, demonstrando a capacidade de reinvenção de uma cultura que é base para a formação desse país. Vendo a si mesma no espelho de Oxum, Tani encontra a própria fortaleza e divide com o público o canto ancestral que vive nela, emitindo sua força descomunal, que chega nas pessoas com arrepios no corpo.
O espetáculo tem realização da produtora Oca Produções e parceria de Thayse Panda, Graúda Gang e Alika.
Assessoria de comunicação