Crônica porreta de Marcelo Guido
Torcer pro Flamengo é levar no peito a honra da alcunha de ser, ser Flamenguista.
É encarar a vida, os fatos , labutas e desafios com sorriso largo no rosto sabendo que nasceu para vencer e que a vitória é algo que está à espera.
O flamenguista está do lado de Ziraldo, Benjor, Bussunda e Fernando Canto e chamar o maior palco do futebol de casa.
Tem o seu próprio maestro, Junior, não veste camisa , tem o Manto e não tem ídolo tem uma entidade: Zico.
Leva o sentido da vida a outro Patamar e ver o tremular do panteão Rubro Negro como uma chamada para mais uma grande conquista.
O Flamenguista, sabe que tem a conquista como destino, pois acredita mais que ninguém que “deixaram o Flamengo passar”.
Torcer pro Flamengo é enlouquecer nos clássicos, é fazer parte de uma grande “Nação” dentro do Brasil, é ter um motivo sempre para acreditar que a vitória por mérito é sua e que suas lágrimas e suor nunca serão em vão.
É trazer o mundo para a Gávea, com Nunes, Adílio e Andrade. É ver nascer Dida, Evaristo e muitos outros gênios da bola.
O flamenguista encara todos os desafios como Anselmo em um só soco e sai a sorrir como o galinho e não a ventos cortantes que fazem o calar.
É acordar e ter a certeza que deve ser uma merda não ser Flamengo, e transcender o litígio do físico explicável e saber que vive uma paixão sem fim.
O flamenguista é fiel ao clube que leva no peito e na raça, é cobra coral papagaio vintém é vestir rubro negro e saber que não para ninguém.
É transformar os FlaxFlus da vida em um verdadeiro “Ai Jesus” e sair vencedor.
Saber que foi batizado sob as bênçãos do machado de São Judas Tadeu e que nenhum contraposto, imprevisto ou desilusão será maior.
É torcer junto com Adriano, o Imperador e sentir Pet na bola parada.
Torcer para Flamengo, é saber que uma vez Flamengo sempre Flamengo, ei de ser, sentir viver sempre, por toda a eternidade até depois da morte.
Torcer para o Flamengo, enfim, é ter a felicidade como amiga constante, a grandeza como realidade e a força para vencer correndo por veias pulsantes de sangue, realizações e inúmeros grandes feitos.
Texto dedicado ao Lênio Mont’Alverne , Sal Lima , Danilo Lemos, Elder de Abreu e aos meus grandes irmãos da vida Elton e Emerson Tavares.
*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia, além de vascaíno.