Após três anos à frente da pasta, Evandro Milhomen deixa Secult/AP e faz balanço positivo da gestão

Secretário Evandro Milhomen, prestando contas da Cultura na Câmara de Vereadores de Macapá – Foto: Clay Sam

No dia 12 de março de 2019 o sociólogo Evandro Milhomen foi efetivado como titular da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Após três anos à frente da pasta, o gestor deixa Secult/AP e faz balanço positivo de sua gestão. Foram muitos resultados positivos, mesmo a pandemia que assolou o Amapá, Brasil e Mundo.

Começando o balanço pelo ano de 2019, quando MIlhomen assumiu, a Secult/AP investiu quase R$ 700 mil em editais de Chamada Pública, com pagamentos de cachês de atrações artísticas com o objetivo de fomentar atuações em eventos municipais e estaduais, como os editais da Semana Santa e o Credenciamento de Artistas, o que rende, ao todo, 352 atrações.

Ainda neste ano ocorreu a implantação do Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais (Seiic), que tem a finalidade desenvolver e ampliar a variabilidade do número de artistas, deixa-los conhecidos para a grande população, criando e gerenciando o quantitativo exato de indicadores culturais. Hoje o sistema possui 5 mil perfis ativos.

Em 2019 aconteceu a retomada de celebração de fomentos com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs), que incentivam e promovem a cultura amapaense e que também foram beneficiadas com convênios para a realização dos eventos tradicionais, totalizando R$976.615,86 em investimentos.

Já no ano em que a pandemia chegou ao Amapá, o estado contou com novos projetos desenvolvidos pela Secult, como o Projeto Ao Vivo Lá em Casa, que tece a divulgação de trabalho cultural de artistas amapaenses, através de plataformas digitais ou páginas de redes sociais, onde atendeu 250 agentes culturais nas mais diversas áreas, como dança, circo e teatro. O valor do investimento foi de R$ 500 mil.

Evandro Milhomen agradeceu à todos os servidores e colaboradores da Secult em sua despedida, nesta sexta-feira (1).

Além deste projeto, também ocorreu a distribuição dos recursos da Lei Aldir Blanc, que se dividiu em 9 editais na categoria de Fomento e Premiação a todos os profissionais que produzem, promovem e trabalham com cultura e arte em todo o território do Amapá. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 15 milhões em quase 1,5 mil projetos.

O ano de 2021 contou o edital de Chamada Pública para compor eventos do estado, com 918 habilitados. Outros destaques deste ano também foram o edital de chamada pública da Lei Aldir Blanc – com R$ 2,1 milhões distribuídos em 385 projetos; Decreto regulamentando o Fundo Estadual de Cultura; Criação do comitê que fará os estudos de reformulação e regulamentação Da Lei De Incentivo à Cultura para sua execução no estado do Amapá; Revitalização da Fortaleza de São José – GEA / BNDS, no valor de R$ 26 milhões; e Implantação do parque da Residência.

Por fim, os principais destaques de 2022. Começando pela execução do Projeto Circula Amapá, com 137 premiações; Reforma do Teatro das Bacabeiras; Reforma do Museu Joaquim Caetano; Reforma do Sambódromo – Complexo Marco Zero, Implantação do Mis – Antigo Cine Territorial.

Dentre os maiores destaques deste ano também se evidencia a organização de editais para a execução da Lei Paulo Gustavo. O projeto determina que o montante de R$ 3,862 bilhões virá do atual superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC). O valor terá de ser liberado por meio de medida provisória a ser editada pela Presidência da República. O projeto de lei faz uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, que morreu vítima de Covid-19 no começo de maio de 2021, depois de quase dois meses internado.

Este projeto conta com R$ 22 milhões previstos para o estado do Amapá e R$ 7,5 milhões para os municípios.

Evandro Milhomen – Foto: GEA

Evandro Milhomen

“A cultura gera para nosso país mais de R$ 8 milhões de empregos. É significativo para nós ver R$ 8 milhões de pessoas trabalhando naquilo que gosta e que aprendeu a fazer. A cultura tem esse papel importante. Foram mais de R$ 14 milhões investidos em plena pandemia, além disso tivemos o investimento próprio do governo, que ultrapassa R$ 10 milhões de, para que nós pudéssemos pagar estrutura e cachês, o que faz parte de uma cadeia e economia criativa”, relatou Milhomen.

O ex-secretário é ex-vereador de Macapá e ex-deputado federal pelo Amapá por várias legislaturas. Também já atuou como gestor de outras pastas no Poder Executivo estadual e municipal ao longo dos anos, como nas áreas de trabalho, emprego, social e, recentemente, secretário municipal de Relações Institucionais.

Articulado, inteligente e sempre aberto ao diálogo, transita por vários grupos políticos com destreza e credibilidade. Portanto, experiência e competência são sua marca.

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