A origem da expressão “pensando na morte da bezerra”

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

A origem da expressão “tirar o cavalo da chuva”

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

A vez que Mick Jagger furou o olho de Eric Clapton

A modelo, cantora e atualmente mulher do presidente francês Nicolas Sarkozy, Carla Bruni, foi o centro de uma rivalidade de dois monstros sagrados do rock’n’roll em 1989. E olha que ela só tinha 21 anos. A menina namorava o astro Eric Clapton, que tinha 44 anos na época e disse : “começamos a sair, e em pouco tempo fiquei obcecado por ela” – contou o guitarrista em sua autobiografia, lançada em 2007.
O lance foi o seguinte: quando a turnê Steel Wheels, dos Rolling Stones, passou por Nova York, ela pediu a Clapton levá-la ao show. Há exatos 22 anos, no dia 22 de outubro de 1989, Eric levou Bruni ao Shea Stadium e a apresentou ao líder dos Stones. Foi aí que a merda agarrou na palheta. A cara de mau de Mick Jagger levou a melhor sobre o jeito de bom moço de Eric Clapton.
 De acordo com a biografia “Jagger Não-Aurorizado”, do jornalista Chistopher Andersen escreveu: “Quando Eric Clapton apareceu nos bastidores com uma modelo, Jagger olhou-o com inveja”. Pode ser, mas fato mesmo é Mick Jagger (malacão todo) ficou encantado com a beleza de Bruni e nem um pouco preocupado com a velha amizade com Eric Clapton.

Prevendo a periculosidade do ardiloso Jagger, então com 46 anos de idade, Eric teria dito ao amigo britânico: “Por favor, Mick, esta aqui, não. Acho que estou apaixonado”. Foi o mesmo que pedir a uma pedra, que rola, mas ainda sim uma pedra.

Segundo Clapton, em sua autobiografia, o romance foi interrompido quando, durante uma turnê dele pela África, Carla Bruni cedeu (e deu) às investidas de Mick Jagger. Resumo da ópera: o autor de “I cant’t get no (satisfaction)” passou a ripa na gata do compositor de “Cocaine“. Foi a vitória do rock saltitante sobre o Blues melancólico.  O romance entre a modelo e o líder dos Stones não durou muito, mas dizem que Clapton demorou um ano para se recuperar da “furada de olho”.
Ah, isso tudo aí só reforça a tese de ação e reação ou que o inferno é aqui mesmo, pois o mesmo Clapton tomou a esposa do beatle George Harisson, mas esta é outra história de sexo, drogas e rock and roll.
Fonte: Revista Status (edição de lançamento)
Adaptação: Elton Tavares.

A origem da expressão “MOTORISTA BARBEIRO”

No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas.

A partir daí, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, mas a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..

A origem da expressão “Para inglês ver”

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas normas eram criadas apenas “pra inglês ver”. Daí surgiu o termo.

A origem da expressão “O pior cego é o que não quer ver”

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D’Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar, ficou horrorizado com o mundo que via.
Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

A origem da expressão “onde Judas perdeu as botas”

 
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas.
Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição.
Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

A origem da expressão “guardar a sete chaves”

 No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú, que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. 
Portanto, eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico, atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” pra designar algo muito bem guardado.

Origem da expressão “Rasgar seda”

A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue a seda, que se esfiapa”.

A origem da palavra “OK”

A expressão inglesa “OK” (okay), que é mundialmente conhecida pra significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa “0 killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo “OK”.

Momento Manguaça Cultural

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.

Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.

No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.

Resultado: o ‘azedo’ do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome ‘PINGA’.

Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de ‘ÁGUA-ARDENTE’

Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

Não basta ser pinguço, tem que conhecer! (Referência – Museu do Homem do Nordeste).

Fonte: Meu amigo Fernando Bedran (um cara que fala de cana com muito conhecimento de causa)

O Dia do Diplomata e um conto sobre Vinícius de Moraes

                                                         Por Elton Tavares

Opala Diplomata, arma sexual do playbas nos anos 90.
Hoje é o Dia do Diplomata. Não, não é aquele carango bacana dos anos 90, que bebia mais gasolina do que eu tomo cerveja. O diplomata mesmo, aquele figurão que conduz relações exteriores ou os negócios estrangeiros de um determinado país. A diplomacia é uma ferramenta dedicada a planejar e executar a política externa, por meio da atuação de diplomatas.

O mais famoso entre os diplomatas que nosso país teve foi, certamente, Vinícius de Moraes, como ele mesmo dizia: “poeta e diplomata, o branco mais preto do Brasil”. Falando no saudoso poetinha e como a Semana Santa se aproxima, lembrei de um conto, que ouvi em uma mesa de bar no ano passado.
O Vinícius sabia das coisas.

 

De acordo com o jornalista Régis Sanchez, Vinícius teria encontrado uma morena bonita na Lapa, zona boêmia do Rio de Janeiro na sexta-feira santa, entre papos e biritas, o artista investiu:

Vamos a um motel?” e a graciosa mulher teria retrucado: “que isso Vinícius, hoje é dia santo, é sexta-feira santa”.

O poeta, que não era bobo, finaliza a cantada com uma frase certeira: “que nada linda, já passamos da meia-noite, já é sábado de aleluia”. Resultado, Vinícius ganhou a gata.

Se é verdade eu não sei, mas que o velho diplomata não perdia viagem, ah não perdia mesmo (risos). Feliz Páscoa a todos!