Música de agora: Capitão De Indústria – Os Paralamas do Sucesso

Capitão De Indústria – Os Paralamas do Sucesso

Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei

Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar

Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o ar
Eu nada sei
Eu nao vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar

HOJE: banda Tia Biló se apresenta no Projeto Palco Linha Imaginária

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Hoje (17), a partir das 22h, vai rolar show da vai rolar show da banda Tia Biló no Projeto Palco Linha Imaginária, entre o Bar do Nego e o Restaurante Beira-Rio. O grupo musical é sucesso de público e crítica. Sempre com repertório recheado de grandes clássicos do rock nacional e gringo, além de tocar suas canções autorais.

A Tia Biló é formada por Ozy, Márcio e Mingau. Eles sempre fazem apresentações em alto nível. A banda cover é a mais bem ensaiada de Macapá. Aliás, além dos vocais Ozy (rock nacional) e Márcio (canções gringas, em especial Pixies e Smiths), o baterista Mingau arrebenta no AC/DC. A melhor banda cover de Rock and Roll da cidade vai tocar.

Serviço:

Show da banda Tia Biló
Local: Palco Linha Imaginária, entre o Bar do Nego e o Restaurante Beira-Rio, no Complexo Beira Rio, orla de Macapá, na Avenida Beira Rio (em frente ao Macapá Hotel).
Data: 17/09/2016
Hora: a partir das 21h30.

Elton Tavares

Música de agora: Wish You Were Here (Queria que Você Estivesse Aqui) – Pink Floyd

Wish You Were Here (Queria que Você Estivesse Aqui) – Pink Floyd

Então, então você acha que consegue distinguir
O Paraíso do Inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio pra variar?
Você trocou
Uma pequena participação na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui

Música de agora: Calma Aí, Coração – Zeca Baleiro

Calma Aí, Coração – Zeca Baleiro

Eu já falei tantas vezes
E você nada de me ouvir
Vão-se os dias, anos e meses
E tudo que você sabe fazer é sentir

Quantas canções falam de você
Tantas paixões sem você não são
Não pare nunca pra eu não morrer
Nem voe tão mais além do chão

Deixa, me deixa em paz, ó meu coração
Chega, o que liberta é também prisão
Deixa, deixa assim, só e salvo e são
Quem tanto bate um dia apanha
Chega de manha, não me assanha
Doido, louco, maluco coração

Coração surdo não tem juízo
Não ouve nunca a voz da razão
E razão você sabe, é preciso
Pra curar a sua loucura, coração

Bandido cansado de enganos
Heróis de capa e espada na mão
Esquece metas, retas e planos
Veleja no mar escuro da ilusão

Música de agora: Paisagem Da Janela – Lô Borges

Paisagem Da Janela – Lô Borges

Iêê…
Quando eu falava dessas cores mórbidas,
mas eu falava destes homens sórdidos,
Quando eu falava desse temporal…

Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade, um velho sinal

Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Mas eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou

Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores
Sem querer descanso nem dominical

Cavaleiro marginal, lavado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Eu olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Você não quer acreditar
Mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal, banhado em ribeirão
Você não quer acreditar

Música de agora: Loucos de Cara – Vitor Ramil

Loucos de Cara – Vitor Ramil

Vem
anda comigo
pelo planeta
vamos sumir!
Vem
nada nos prende
ombro no ombro
vamos sumir!
Não importa
que Deus jogue pesadas moedas do céu
vire sacolas de lixo pelo caminho
Se na praça em Moscou
Lênin caminha e procura por ti
sob o luar do oriente
fica na tua
Não importam vitórias
grandes derrotas, bilhões de fuzis
aço e perfume dos mísseis nos teus sapatos
Os chineses e os negros
lotam navios e decoram canções
fumam haxixe na esquina
fica na tua

Vem
anda comigo
pelo planeta
vamos sumir!
Vem
nada nos prende
ombro no ombro
vamos sumir!
Não importa
que Lennon arme no inferno a polícia civil
mostre as orelhas de burro aos peruanos
Garibaldi delira
puxa no campo um provável navio
grita no mar farroupilha
fica na tua
Não importa
que os vikings queimem as fábricas do cone sul
virem barris de bebidas no Rio da Prata
M’boitatá nos espera
na encruzilhada da noite sem luz
com sua fome encantada
fica na tua

Poetas loucos de cara
Soldados loucos de cara
Malditos loucos de cara
Ah, vamos sumir!

Parceiros loucos de cara
Ciganos loucos de cara
Inquietos loucos de cara
Ah, vamos sumir!

Vem
anda comigo
pelo planeta
vamos sumir!
Vem
nada nos prende
ombro no ombro
vamos sumir!
Se um dia qualquer
tudo pulsar num imenso vazio
coisas saindo do nada
indo pro nada
se mais nada existir
mesmo o que sempre chamamos REAL
e isso pra ti for tão claro
que nem percebas
se um dia qualquer
ter lucidez for o mesmo que andar
e não notares que andas
o tempo inteiro
É sinal que valeu!
Pega carona no carro que vem
se ele é azul, não importa
fica na tua

Videntes loucos de cara
Descrentes loucos de cara
Pirados loucos de cara
Ah, vamos sumir!
Latinos, deuses, gênios, santos, podres
ateus, imundos e limpos
Moleques loucos de cara
Ah, vamos sumir!
Gigantes, tolos, monges, monstros, sábios
bardos, anjos rudes, cheios do saco
Fantasmas loucos de cara
Ah, vamos sumir!

Vem
anda comigo
pelo planeta
vamos sumir!
Vem
nada nos prende
ombro no ombro
vamos sumir!

Música de agora:Envelhecer – Arnaldo Antunes

Envelhecer – Arnaldo Antunes

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer

Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá

Pois ser eternamente adolescente nada é mais demodé
Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr

Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá.

Música de agora: Caras Como Eu – Titãs

Caras Como Eu – Titãs

Caras como eu
Estão ficando raros
Como cabelos ralos
Que se partem e caem
pelo chão
Caras como eu
Estao tirando o pé
Andando em marcha-ré
Com medo de entrar na
contra-mão
Como trens do interior
Que não chegam no
horário
Como velhos elefantes
Que morrem solitários
Caras como eu
Estao ficando chatos
Como solas de sapatos
Que se gastam
Com o passar do tempo
refrão
não vou mais medir o tempo
não vou mais contar as horas
Vou me entregar ao momento
não vou mais tentar matar
o tempo
Como palavras de amor
Que não se guardam em
disquetes
Como segredos sem valor
Que a gente nunca esquece
Caras como eu
Estao ficando velhos
Calçando os seus chinelos
Concluindo que não ha
mais tempo

Música de agora: Pérola Azulada – Zé Miguel (com participação de Nilson Chaves)

Pérola Azulada – Zé Miguel (com participação de Nilson Chaves)

Já aprendi voar dentro de você
Ancorar no espaço ao sentir cansaço
Ossos da jornada

Já aprendi viver como vive nu
Um cacique arara cultivando aurora
Luz de sua tiara

Eu amo você terra minha amada
Minha oca meu iglu, minha casa
Eu amo você pérola azulada conta
No colar de deus, pendurada
A benção minha mãe

Já aprendi nadar em seu mar azul
Adorar água, homem peixe, água
Fonte iluminada

Já aprendi a ser parte de você
Respeitar a vida em sua barriga
Quantos mais vão aprender

Eu amo você…

Terra, terra por mais distante o errante
Navegante quem jamais te esqueceria

Música de agora: L’Aventura – Legião Urbana

L’Aventura – Legião Urbana

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender

Projeto Tenda Cultural: nesta sexta-feira (16), rola show da cantora Brenda Melo no Rod’s Bar

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A cantora Brenda Melo se apresentará nesta sexta-feira (16), partir das 23h, no Rod’s Bar. O show faz parte de mais uma edição do Projeto Tenda Cultural. A entrada será franca.

A artista é brasiliense, mas já conquistou seu espaço no Amapá, pois é sucesso de público e crítica local. Brenda já participou de festivais, inclusive com premiações, Mostras Musicais locais e nacionais. Tenho certeza que é uma ótima pedida para os fãs de Música Popular Brasileira e regional.

O último show que assisti de Brenda, em junho de 2016, foi sensacional. Recomendo!

Serviço:

Show de Brenda Melo no Projeto Tenda Cultural
Local: Rod’s Bar
Endereço: Orla do Araxá
Data: 16/09/2016
Hora: 23h
Entrada: franca.

Elton Tavares

Música de agora: O Nosso Amor a Gente Inventa – Cazuza

O Nosso Amor a Gente Inventa – Cazuza

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver

Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu

O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa

Te ver não é mais tão bacana
Quanto a semana passada
Você nem arrumou a cama
Parece que fugiu de casa

Mas ficou tudo fora de lugar
Café sem açúcar, dança sem par
Você podia ao menos me contar
Uma história romântica

O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu

O nosso amor
A gente inventa
Inventa
O nosso amor
A gente inventa

Música de agora: Só Pro Meu Prazer – Leoni

Só Pro Meu Prazer – Leoni

Não fala nada deixa tudo assim por mim
Eu não me importo se nós não somos bem assim

É tudo real nas minhas mentiras
E assim não faz mal E assim não me faz mal não

Noite e dia se completam no nosso amor e ódio eterno
Eu te imagino, eu te conserto eu faço a cena que eu quiser

Eu tiro a roupa pra você minha maior ficção de amor
Eu te recriei, só pro meu prazer
Só pro meu prazer

Não venha agora com essas insinuações
Dos seus defeitos ou de algum medo normal

Será que você, não é nada que eu penso
Também se não for não faz mal Não me faz mal não

Noite e dia se completam o nosso amor e ódio eterno
Eu te imagino, eu te conserto eu faço a cena que eu quiser
Eu tiro a roupa pra você minha maior ficção de amor

Eu te recriei, só pro meu prazer
Só pro meu prazer

Noite e dia se completam o nosso amor e ódio eterno
Eu te imagino, eu te conserto eu faço a cena que eu quiser

Eu tiro a roupa pra você minha maior ficção de amor
Eu te recriei, só pro meu prazer

Música de agora – Era domingo

Era Domingo – Zeca Baleiro

Era domingo
Era do mundo
Meu olhar perplexo
Na voz navalha
Vida, migalha
E eu quero mais que isso
Toda beleza
Na fortaleza
De um céu cheio de azuis
Música bela
Pela janela
Soava feito um blues

E eu tão só
Tão sem ninguém
Em meio ao pó da multidão
Na boca um doce
Amargo travo
Eu livre, escravo da paixão

Raiava o dia
E as três marias
(Triste constelação)
Àquela hora
Reféns da aurora
Como meu coração

E eu tão só
Tão sem ninguém
Em meio ao pó da multidão
Na boca um doce
Amargo travo
Eu livre, escravo da paixão

Era domingo
Era do mundo
Meu olhar perplexo
Na voz navalha
Vida, migalha
E eu quero mais que isso
Toda beleza
Na fortaleza
De um céu cheio de azuis
Música bela
Pela janela
Soava feito um blues