MPE ajuíza ação contra Roberto Góes por utilização de dinheiro público em propaganda eleitoral antecipada


Nessa terça-feira, 17, o Ministério Público Eleitoral no Amapá (MPE) ajuizou mais uma ação por propaganda eleitoral antecipada contra o prefeito Roberto Góes (PDT).

Segundo o MPE, sob pretexto de divulgar ações institucionais da prefeitura, em maio e junho, o candidato à reeleição veiculou propagandas cujo conteúdo demonstrava nítida prática de promoção pessoal.

Para o MPE, as peças publicitárias configuram campanha eleitoral antes da data permitida por lei – 6 de julho.

O candidato transformou aquilo que deveria ser uma mera divulgação de atividades institucionais, em um verdadeiro culto à sua personalidade”, ressaltou a promotora eleitoral Rosemary Andrade.

Em junho, como registra o Ministério Público Eleitoral na ação, a prefeitura distribuiu o jornal impresso Informe Publicitário. O material, amplamente distribuído na cidade, promovia a imagem de Roberto Góes como prefeito de Macapá.

Verba Pública – “O prefeito utilizou verba pública para pagar pelas propagandas ilegais – impressas e televisivas. Elas custaram ao contribuinte quase R$ 700 mil. Por aplicar dinheiro da prefeitura para realizar propaganda ilegal, o prefeito de Macapá ainda pode responder por improbidade administrativa”, diz nota de release do MPE.

Trâmite – A ação será julgada pelo Juízo Eleitoral da 2ª Zona. Se condenado, o prefeito pode ser obrigado a pagar multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou o valor pago pela propaganda feita, cerca de R$ 700 mil.

No início deste mês, o prefeito Roberto Góes foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar mais de R$ 95 mil, também por propaganda eleitoral antecipada.

Fonte: Jornal Diário do Amapá

Ministra do TSE, Carmen Lúcia, chega a Macapá nesta segunda-feira


A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, estará a Macapá na manhã da próxima segunda-feira, dia 23/07.

Na programação da visita oficial está prevista uma reunião com o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, Des. Raimundo Vales, com juízes, promotores eleitorais, chefes de cartórios e demais servidores da TRE-AP.

Depois de cumprir agenda interna institucional, a ministra Carmen Lúcia receberá a imprensa para esclarecer assuntos relacionados às Eleições 2012.

A Coletiva será realizada às 10h30, no plenário Luiz Calandrini, 1º andar do edifício sede do TRE-AP.

Soraia Carvalho
Assessora de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Tel: (96) 2101-1504 / Cel: 8406-4977

Demóstenes Torres tem mandato cassado e fica inelegível até 2027


Por 56 votos a 19, o Senado aprovou hoje (11) a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres. Houve cinco abstenções no processo de votação secreta. Assumirá o mandato de senador o primeiro suplente de Demóstenes, Wilder Pedro de Morais, que é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Demóstenes foi condenado à perda de mandato pela acusação de ter se colocado a serviço da organização criminosa supostamente comandada por Cachoeira.

Assim que o resultado foi divulgado pelo painel do Senado, Demóstenes não esperou a proclamação pelo presidente do Senado, José Sarney. Ele se levantou, acompanhado de seu advogado, e seguiu para elevador privativo que o levou até a saída do Senado. Sem dar entrevista, Demóstenes entrou no carro de deixou a Casa.

Antes, em seu discurso de defesa, Demóstenes Torres se disse vítima da imprensa e atacou o relator do seu processo no Conselho de Ética, senador Humberto Costa (PT-PE).

Demóstenes reclamou de ter sido chamado de “braço político” e de “despachante de luxo” de Carlinhos Cachoeira, acusado pela Polícia Federal de comandar uma organização criminosa com a participação de políticos e empresários. “Fui moído, triturado, achacado na minha dignidade”, reclamou o senador. “Fui chamado de despachante de luxo, braço político. Como é que eu vou me defender disso, se é como acusar a mulher de vagabunda. Tudo que ela disser vão dizer que ela está equivocada.”

Demóstenes lembrou que em 2004, a Polícia Federal realizou a Operação Vampiro que investigou fraudes em compra de medicamentos, época em que Humberto Costa era ministro da Saúde do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele também negou ter mentido no plenário do Senado ao se defender das denúncias. “Eu não menti aqui. Eu tenho a conduta parlamentar impecável. Quantas vezes eu procurei um senador aqui para pedir qualquer favor para Carlinhos Cachoeira?”, questionou Demóstenes.

O senador disse ainda que está sendo visto como um “bode expiatório”. “Querem me pegar porque vai ficar mal para a imagem do Senado”, destacou Demóstenes. O senador repetiu que a mentira não configura quebra de decoro parlamentar. “Eu não menti, mas mentir não é quebra de decoro. Um senador não pode ser julgado pelo que fala na tribuna porque senão não sobra ninguém”, atacou Demóstenes.

Antes do discurso de Demóstenes, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, ocupou por 15 minutos a tribuna do Senado. Ele defendeu que Demóstenes foi alvo de uma campanha difamatória e que é acusado por gravações que foram feitas de forma ilegal pela Polícia Federal. Além disso, de acordo com o advogado, os vazamentos criminosos das gravações ocorreram com o objetivo de provocar um prejulgamento tanto na justiça quanto no Senado.

“Estamos aqui para falar da vida de um senador que foi submetido a gravações iligais”, disse o advogado. “Foram três anos um senador da República gravado indevidamente, ilegalmente”, enfatizou.

O advogado apelou para que os senadores esperassem o julgamento na Justiça para depois decidir sobre o mandato de Demóstenes. “Lá [no julgamento na Justiça] teremos o conforto da Constituição”, disse o advogado. “A vida dá, nega e tira”, ressaltou.

Almeida Castro também defendeu que a vontade dos eleitores de Demóstenes deveria ser respeitada pelos senadores. “Mais de dois milhões de eleitores trouxeram para cá o senador Demóstenes Torres”, disse o advogado. 

Fonte: Agência Brasil.

TRE julga nesta terça-feira o aumento das vagas de Vereadores de Macapá


TRE julga nesta terça-feira o aumento das vagas. PRE reconhece as falhas da Câmara e recomenda que o pleno rejeite o aumento das vagas.
A Ong Transparência Amapá, o Movimento Nas Ruas e o Movimento Mãos Limpas protocolaram no Tribunal Regional Eleitoral e na Procuradoria Regional Eleitoral, denúncia a respeito das ilegalidades promovidas pela Câmara de Vereadores de Macapá durante a discussão e aprovação da Emenda que trata do aumento do número de vereadores. O julgamento ocorrerá na sessão ordinária desta terça-feira, 10 de julho, às 17 horas.
A denúncia ressalta que os vereadores não respeitaram os artigos 76 e 173 do Regimento Interno da Câmara Municipal, que tratam da tramitação dos projetos e das reuniões extraordinárias.
O artigo 76 determina um intervalo de duas sessões ordinárias entre a leitura dos projetos de emenda à Lei Orgânica e a apreciação e votação em plenário. No entanto após a rejeição da Emenda 03/12, por inconstitucionalidade do texto, os vereadores apresentaram uma nova Emenda, a 04/12, no dia 12 de junho e no mesmo dia votaram e aprovaram a Emenda em 1º turno. Uma ilegalidade gritante.
Outra ilegalidade denunciada no documento protocolado no TRE e na Procuradoria Regional Eleitoral, se refere a realização da Sessão Extraordinária do dia 22 de junho  na qual foi aprovada a Emenda em 2º turno. De acordo com o art. 173 do Regimento Interno, as Reuniões extraordinárias devem ser convocadas com no mínimo 24 horas de antecedência através de publicação no Diário Oficial da Câmara Municipal, no entanto tal publicação não ocorreu.
A denúncia realizada junto a PRE provocou com que o Ministério Público Eleitoral reconhecesse os vícios e as ilegalidades ocorridas no processo legislativo e  recomendasse, através de parecer, a rejeição da Emenda 04/12.
As Organizações Sociais encaminharam um volumoso dossiê com as irregularidades ocorridas na Câmara e ainda cópia do abaixo-assinado com mais de 2 mil assinaturas contrárias ao aumento das vagas, para cada juiz do pleno e para o presidente do TRE, desembargador Raimundo Vales. Caberá agora ao pleno concordar com as ilegalidades ou rejeitar a manobra ilegal promovida pelos vereadores favoráveis ao aumento.

MPE denuncia deputados Moisés Souza e Edinho Duarte


O Ministério Público Estadual ofertou, nesta sexta-feira, 6, denúncia contra os deputados estaduais Edinho Duarte e Moisés Souza, e mais onze pessoas por atos ilícitos praticados na contratação da Cooperativa de Transportes do Amapá – TRANSCOOP. As investigações foram com bases nos autos do Processo Administrativo nº 024/2011-PRESI/AL, informações bancárias e prova testemunhal.

A contratação da Cooperativa, segundo as investigações, foi comandada por Moisés Souza e Edinho Duarte, e realizadas supostamente em caráter de emergência, sob o argumento de atender as necessidades de deslocamento de servidores e deputados até os municípios do Estado.

No entanto, a despeito da menção à apresentação de menor preço pela TRANSCOOP no referido despacho da Assembleia Legislativa do Amapá, não consta do processo administrativo nenhuma cotação de preços entre outras empresas do ramo de locação de veículos, contrariando a justificativa apresentada pelo presidente da CPL, onde argumenta que a TRANSCOOP “foi a que melhor atendeu às necessidades da Administração da Assembleia”.

O contrato com a TRANSCOOP deveria vigorar até o dia 28 de fevereiro de 2011, e, baseando-se no mandamento legal, são temporárias e não podem ser prorrogadas. No entanto, em março do mesmo ano, a Assembleia Legislativa firmou contrato com a COOTRAN, outra cooperativa de transporte.

Ainda de acordo com as investigações, a ALAP emitiu cheque nominal à TRANSCOOP, no valor combinado de R$ 235.000,00 (duzentos e trinta e cinco mil reais) para o pagamento dos serviços supostamente prestados, assinado por Moisés Souza, Edinho Duarte e Edmundo Ribeiro Tork Filho. Acontece que, com base na quebra de sigilo bancário, autorizado por decisão judicial, ficou provado que o cheque em questão, ao invés de ser depositado na conta da TRANSCOOP, foi sacado diretamente na boca do caixa pelo servidor da ALAP, Gleidson Luís Amanajás da Silva, conhecido popularmente como Gargamel, em março de 2011.

A fraude ganhou ainda mais sustentação quando o presidente da TRASNCOOP espontaneamente revelou o esquema de fraude à licitação, com o direcionamento da contratação e o pagamento pela ALAP por serviços não prestados, ou seja, a TRANSCOOP não apresentou nenhum veículo para a locação pela ALAP. O Ministério Público ainda ouviu a diretora financeira e os cooperados da TRANSCOOP que declararam desconhecer qualquer locação de veículos para Assembleia Legislativa.

“Esse destaque ganha importância por afirmar que o caso presente não passou de simulação, com o objetivo de fraudar os procedimentos licitatórios e se apropriar do dinheiro público. Não houve a prévia constituição do processo de dispensa de licitação, em todas as suas fases. Houve a assinatura do contrato entre a ALAP e a TRANSCOOP e, na mesma oportunidade, o endosso do cheque de R$ 235.000,00, que havia sido emitido sem que qualquer serviço de locação de veículos tivesse sido prestado”, afirma procuradora-geral do MP-AP, Ivana Cei.

Já na investigação referente à COOTRAN, outra cooperativa de veículos, o Ministério Público verificou o desvio de recursos superiores a R$ 5 milhões de reais, envolvendo os mesmo funcionários e parlamentares da Assembleia Legislativa.

Além dos parlamentares, os denunciados foram os servidores públicos Edmundo Ribeiro Tork Filho, Lindemberg Abel do Nascimento, Janiery Torres Everton, Fran Soares Nascimento Junior, Vitório Miranda Cantuária, Rogério Cavalcante Alcântara de Oliveira, Gleidson Luis Amanajás da Silva; e José Maria Miranda Cantuária, Eduardo da Costa Nunes Barreto e Fúlvio Sussuarana Batista, por práticas de crimes contra a administração pública.

O Ministério Público requer, para os denunciados, o afastamento da função pública e a proibição de freqüentarem o âmbito da Assembléia Legislativa e a citação dos acusados para responderem ao processo-crime.

Prefeito de Macapá é multado por propaganda eleitoral antecipada


Nesta sexta-feira, 6 de julho, a Justiça Eleitoral condenou o prefeito Roberto Góes (PDT) ao pagamento de multa superior a R$ 95 mil. O valor da condenação é igual ao montante gasto pela prefeitura pelas inserções de propaganda eleitoral antecipada veiculadas em emissora de TV. Jaime Peres (DEM) e Clécio Luís (PSOL) também foram condenados a pagar multa.

O juiz eleitoral Adão Joel Gomes de Carvalho considerou procedente, em todos os termos, a representação do Ministério Público Eleitoral no Amapá (MPE/AP). Segundo a decisão, o prefeito usou o horário para
divulgar seus feitos no cargo, com claros fins eleitoreiros.

A Justiça Eleitoral entende que “a conduta do representado constitui uma verdadeira fraude à legislação eleitoral.” O valor pago pelas propagandas, segundo a sentença, “é significativo para um município como o de Macapá, carente de tudo”.

O MPE/AP continua colhendo elementos que comprovem o uso da verba pública para financiamento de campanha à reeleição do prefeito de Macapá. As investigações podem resultar em ação por abuso de poder econômico. Como consequência, caso eleito, Roberto Góes pode ter o mandato cassado e ficar inelegível por oito anos.

Vereadores – Os programas partidários do DEM foram voltados à divulgação da imagem do vereador Jaime Peres, configurando nítida prática de promoção do candidato à reeleição. A origem na militância política e personalidade do vereador Clécio Luís foram destaque em propaganda partidária do PSOL.

Clécio Luís foi condenado a pagar mais de R$ 18 mil e Jaime Peres, mais de R$ 6 mil. Para a Justiça Eleitoral, os partidos utilizaram os programas para antecipar a propaganda eleitoral em prol de seus candidatos.

Propaganda – A propaganda eleitoral está permitida desde sexta-feira, 6 de julho. Entretanto, é mantida a proibição de divulgação em postes de iluminação pública, paradas de ônibus, cinemas, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, ainda que de propriedade privada. Também não é permitida divulgação de candidatos em árvores e praças públicas.

Propagandas irregulares devem ser denunciadas ao promotor eleitoral mais próximo ou pelo site da Procuradoria Regional Eleitoral, no endereço www.preap.mpf.gov.br. O eleitor pode enviar fotos e vídeos comprovando as práticas ilegais.

Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Amapá

Ta Carta Capital => Amapá: Presidente da Assembleia é afastado

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O Ministério Público Estadual do Amapá (MPE-AP) entrou com um pedido de prisão contra presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Moisés Souza (PSC). O pedido baseia-se em provas obtidas com a Operação Eclésia, da Policia Civil e do Ministério Público estadual, que investigou o desvio de verba pública através de contratos firmados pela Assembleia amapaense.

A operação revelou a contratação superfaturada de serviços de digitalização de documentos pela Assembleia em um contrato de 7,6 milhões de reais com a empresa Infomanager Ltda.

No entanto, a desembargadora Sueli Pini negou o pedido de prisão aos deputados Moisés Souza e Edinho Duarte, da empresa Infomanager e outras três pessoas por atos de improbidade administrativa. Ela determinou, porém, o afastamento administrativo do deputado estadual Moisés Souza (PSC) de suas funções. A decisão foi justificada pelas denúncias de improbidade administrativa e ofensa ao decoro parlamentar contra o deputado. Ao mesmo tempo, o Ministério Público abriu uma ação pela cassação do deputado Moisés, junto aos deputados estaduais, também motivada por ofensa ao decoro parlamentar.

“Diante de todas as denúncias contra Moisés Souza, acreditamos não ser mais possível sua permanência na presidência da Casa de Leis do Amapá, mesmo que venha a recuperar o cargo, por outra decisão judicial”, afirma a procuradora-geral de Justiça, Ivana Lúcia Franco Cei.

Irregularidades

Para quem não se lembra, Moíses Souza presidia a Assembleia Legislativa amapaense quando a Casa distribuía verbas indenizatórias de 100 mil reais ao ano. A verba indenizatória é um instrumento constitucional criado para cobrir despesas de passagens, locomoção, hospedagem, aluguel de imóveis e despesas gráficas. Na época, o alto alto valor faz o MPE-AP julgar a verba inconstitucional. Como comparação, o Senado Federal disponibiliza a cada um dos 81 senadores uma verba indenizatória de 15 mil reais, mais o dinheiro equivalente a cinco passagens aéreas entre Brasília e o estado de origem.

Embora à revelia do deputado Moisés, que negou o pedido do MPE-AP para abaixar o montante destinado à verba indenizatória, apenas 25 mil reais são destinados ao benefício hoje, graças a uma decisão da Procuradoria-geral da República.

Em um ato de desespero, o deputado Moíses Souza instaurou uma CPI para investigar a ação do Ministério Público do Amapá na tentativa de impedir as investigações da Operação Eclésia. No entanto, o Tribunal de Justiça do Amapá determinou a liberação das provas obtidas pela operação e a suspensão da CPI.

Partidos e Coligações têm até esta quinta-feira para registrarem seus candidatos


Agora, partidos e coligações precisam correr contra o tempo pra fechar suas chapas, registrar e lançar quem serão seus candidatos.
De acordo com o calendário eleitoral de 2012,  dia 5 de julho encerra o prazo para o Registro das Candidaturas.
Nas eleições municipais deste ano, as atas partidárias devem ser apresentadas aos juízes eleitorais com a previsão de limite de gastos das candidaturas dos cargos de prefeito e vereador. Também é necessário anexar declaração de todos os bens dos candidatos e os partidos devem cumprir a cota de gênero de 30% e 70% para mulheres e homens.
Em Macapá, os candidatos devem protocolar os requerimentos de pedidos de registro de candidaturas, juntamente com as atas das convenções, na Casa da Cidadania até as 19h desta quinta-feira.
Para o juiz da 10ª Zona de Macapá, Dr. Luciano Assis, a paralisação dos servidores do TRE-AP, que aderiram ao movimento nacional, não deve comprometer o recebimento dos registros de candidaturas. “Embora as atividades estejam previstas para serem suspensas das 15 às 18h do dia do fim do prazo, não haverá prejuízo aos partidos e coligações.” Garantiu Dr. Luciano Assis, juiz da 10ª Zona de Macapá.
Lembrando ainda que no dia 5 de julho, começa o regime de plantão dos cartórios e secretarias de todas as zonas eleitorais. Até o dia 12 de outubro, o funcionamento será de 08 às 11h e de 13 às 19h. Aos sábados, domingos e feriados apenas de 14 às 19h. 
Soraia Carvalho
Assessora de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Tel: (96) 2101-1504 / Cel: 8406-4977

MPF vai ao STF para acabar com farra das “verbas indenizatórias”


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ajuizou no Supremo Tribunal Federal, neste fim de semana, um arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 255), com base na qual pretende a anulação dos atos da Assembleia Legislativa do Amapá que chegaram a elevar para o extravagante patamar de R$ 100 mil por mês a “verba indenizatória” devida aos deputados estaduais.

Depois de denúncias da imprensa, no fim o ano passado, o “complemento” dos vencimentos dos parlamentares amapaenses acabou reduzido para o valor de R$ 50 mil, que tinha sido fixado no início de 2011.

TRE-AP aguarda a comunicação oficial do TSE para divulgar quem vai ocupar a vaga na Assembléia Legislativa do Amapá.


O deputado estadual pelo Amapá Ocivaldo Serique Gato (PTB) teve o mandato cassado nesta terça-feira (12) por compra de votos na eleição de 2010. Por maioria de votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassaram o mandato de Ocivaldo Gato e aplicaram multa de R$ 25 mil ao candidato eleito por pagar inscrições em concurso público e contas de água e luz de eleitores em troca de votos.

Por cinco votos a dois, os ministros entenderam que as contas de água, luz e IPTU e os boletos de inscrição em concurso público de eleitores – alguns pagos – demonstram que Ocivaldo Gato ofereceu benefícios a eleitores em troca de votos, o que é proibido pela Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). As contas dos eleitores foram encontradas em uma apreensão feita por agentes da Polícia Federal no carro do candidato em 18 de agosto de 2010. Na apreensão também foi achada uma pistola Taurus, dinheiro em moedas de um real, jogos de camisas de futebol, bolas, dois títulos de eleitor e lista de supostos números de títulos de eleitores. (Fonte: http://agencia.tse.jus.br)

Embora a notícia tenha sido publicada na imprensa (Agência de Notícia do TSE), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá ainda não recebeu a comunicação oficial sobre a decisão. No entanto, Des. Raimundo Vales, adianta que não se manifestará sobre a questão uma vez que o caso está sub judice. “Ainda cabe recurso no próprio TSE e depois no STF. O processo é demorado e agora seria uma medida precipitada a indicação de nomes para substituir a vaga na Assembléia Legislativa” disse o pres. TRE-AP.

Somente depois da comunicação oficial do TSE para o cumprimento da decisão é que a Secretaria Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá deve fazer a retotalização dos votos dos candidatos nas eleições de 2010 e anunciar o suplente da cadeira de Ocivaldo Serique Gato (PTB).
Soraia Carvalho
Assessoria de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá

Deputado estadual pelo Amapá é cassado por compra de votos


TSE – O deputado estadual pelo Amapá Ocivaldo Serique Gato (PTB) teve o mandato cassado nesta terça-feira (12) por compra de votos na eleição de 2010. Por maioria de votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassaram o mandato de Ocivaldo Gato e aplicaram multa de R$ 25 mil ao candidato eleito por pagar inscrições em concurso público e contas de água e luz de eleitores em troca de votos.

Por 5 votos a 2, os ministros entenderam que as contas de água e luz, de IPTU e os boletos de inscrição em concurso público de eleitores – algumas pagas – demonstram que Ocivaldo Gato ofereceu benefícios a eleitores em troca de votos, o que é proibido pela Lei das Eleições (Lei 9504/97). As contas dos eleitores foram encontradas numa apreensão feita por agentes da Polícia Federal no carro do candidato em 18 de agosto de 2010. Na apreensão também foi achada uma pistola Taurus, dinheiro em moedas de um real, jogos de camisas de futebol, bolas, dois títulos de eleitor e lista de supostos números de títulos de eleitores.

Relator do recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE) que solicitou a cassação de Ocivaldo, o ministro Gilson Dipp entendeu que não há no processo “provas robustas e cabais” que mostrem a participação ou o consentimento do candidato em uma conduta de compra de votos. Segundo o ministro, a prova do processo “não é suficiente para comprovar a prática de corrupção eleitoral”.  Apenas o ministro Henrique Neves votou com o relator.

O ministro Arnaldo Versiani (foto) discordou do voto do relator por considerar que as contas de água, luz, IPTU e boletos de inscrição em concurso em nome de eleitores, encontradas no carro de Ocivaldo em agosto de 2010, mostram que o candidato estava envolvido ou tinha conhecimento da conduta de compra de votos em sua campanha.

Acompanharam o voto do ministro Versiani, os ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Nancy Andrighi e a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.

Em sua primeira participação como ministra substituta no Tribunal, a ministra Rosa Weber votou seguindo o entendimento de Versiani.

“O artigo 41-A [da Lei das Eleições, que proíbe a compra de votos], assim como bem destacado pelo ministro Marco Aurélio, merece uma interpretação que justifique todo esse esforço nacional para que se preserve o exercício da cidadania nos períodos, em especial nos eleitorais”, disse a ministra.

Cassação da governadora Roseana Sarney


São Luiz (MA) – O relator do processo de cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral, ministro Arnaldo Versianni, abriu vistas para apresentação das alegações finais, última etapa do processo antes do julgamento em plenário.

Segundo os advogados do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), autor do pedido de cassação da governadora e do seu vice, por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2010, todas as estratégias usadas por Roseana e Washington Oliveira (PT) para adiar para o ano que vem a julgamento do processo, se mostraram infrutíferas e o julgamento agora é questão de pouco tempo.

Os caras de pau

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Eu sempre digo aqui que sou um observador, fico bizulhando as coisas, pessoas e acontecimentos, porém não consigo deixar de me surpreender com os caras de pau. Não, não estou falando dos sem graça “Gordo e o Magro” da domingueira global. 
 
Falo dos figuras que vão aos programas de rádio e televisão falar que, mesmo com tudo indicando que cometeram atos ilícitos, são inocentes. E que tudo é um grande complô malévolo espiritofláutico conspiratório. 
 
Refiro-me aos vilões que se dizem vítimas, afirmando conspirações sem sentido para confundir a massa.  Impávida sordidez!
 
Eles são craques na arte de tapear todo mundo. Como dizia Guimarães Rosa: “Muitas fingidades” Sim, notáveis hipócritas. O pior é que trata-se de senhores, já com o rosto cheio de dobradiças, mas nenhuma vergonha na cara.
 
Tais caras de pau estão acostumados a comprar consciências e versões para mascarar o óbvio banditismo. Mas estão perdendo a mão, pois ao ver seus mundos ruírem, estes senhores fazem discursos demagogos com total falta de criatividade ou originalidade. É, diante da cagada, mentir “no ar” não é fácil. 
 
Ao que tudo indica, os caras estão com a lama até o pescoço, mas negam ferrenhamente. Fica mais feio ainda pra quem defende todas essas tramoias e malandragens, diante de tantas evidências.  
 
Não aguento mais assistir essas entrevistas, é muita dissimulação, cretinice, descaramento e falta de respeito a inteligência alheia. É, tem gente que vai pra televisão e rádio gritar aos ventos sobre moralidade, mas sua palavra é um risco na água. 
 
Mas muitos de nós, cidadãos, já sabemos a verdade. A ingenuidade está diminuindo. Sim, as coisas estão mudando e a descompostura, desonra e rapinagem dos caras de pau, se Deus quiser, terá fim. A coisa há de mudar!
 
Certa vez, li a seguinte frase (Saulo Ramos em seu livro “Código da Vida”, narrativa 98, à página 201.): “Entre figuras brasileiras canonizadas, a mais importante deveria ser a Santa Paciência”. Concordo plenamente. 
 
Elton Tavares