Governador anuncia ser a favor do veto da presidente Dilma ao Código Florestal


O Amapá entrou definitivamente nesta sexta-feira, 27, para a história dos povos que lutam pela preservação da Amazônia. O governador Camilo Capiberibe anunciou o apoio ao movimento nacional que pretende mobilizar para que o Código Florestal, aprovado esta semana, seja vetado pela presidenta Dilma Rousseff e assinou o documento de adesão à campanha contra o desmatamento.

As duas iniciativas se alinham às políticas ambientais do governo do Estado, que trabalha para combater a destruição da mata amazônica e manter os índices ainda reduzidos de desmatamento no Amapá.

Veto ao Código

A Campanha foi lançada no Amapá a bordo do navio Rainbow Warrior, ou Guerreiros do Arco-Íris, que atracou nesta sexta-feira na Docas de Santana. Os ativistas mostraram para autoridades e imprensa os impactos que sofrerá a Amazônia e principalmente o Amapá, caso o Código Florestal seja sancionado.

De acordo com o coordenador da Campanha na Amazônia, Márcio Astrine, o código é um absurdo porque anistia quem já desmatou e abre precedente para mais desmatamento. “É um projeto que beneficia diretamente os ruralistas e latifundiários. Queremos mostrar para os amapaenses a importância de fazer parte deste movimento”, disse o coordenador.

Com a aprovação do Projeto de Lei no executivo, o Amapá será o Estado com mais áreas prejudicadas. O secretário de Estado do Meio Ambiente, Grayton Toledo, explicou que o artigo 13 atinge diretamente o Amapá, que pode perder cerca de 300 mil hectares de área verde, caso este dispositivo seja mantido.

Ele permite a derrubada de até 50% no caso do Estado que tem Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) aprovado, e tenha mais de 65% de seu território ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público regularizado e terras indígenas homologadas, caso do Amapá.

Desmatamento zero

A adesão à Campanha Desmatamento Zero foi reforçada com a provação do Código por ferir os princípios ambientais trabalhados nesta gestão. “Quanto mais iniciativas positivas relacionadas ao meio ambiente, melhor. O Desmatamento Zero não representa conflito entre os conceitos de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. O desmatamento zero será para os grandes desmatadores, não para os pequenos agricultores. Me motivou também o fato dela preservar os quilombolas e as populações tradicionais”, disse o governador.

Camilo foi o primeiro governador no Brasil a assinar um projeto de Lei de iniciativa popular na área ambiental. “Com a adesão, o governador Camilo torna-se o primeiro gestor a revelar para o mundo os danos do Código para o Amapá, mas que atinge todo o planeta”, afirmou o ativista Márcio.

A preocupação do governador com o meio ambiente começa a tomar maiores proporções. Durante o Rio+20, ele vai apresentar a proposta de criação do PAC das Florestas para atender demandas da Amazônia. A intenção é torná-la proposta da Carta da Amazônia.

A Campanha Nacional do Desmatamento Zero foi lançada mês passado, em Manaus, sendo o Amapá o segundo Estado a ser visitado. Daqui o navio do Greenpeace segue para outras cidades litorâneas em busca de mais assinaturas até chegar ao Rio de Janeiro (RJ), onde os ativistas participam da Rio+20.

A passagem por águas brasileiras marca também os 22 anos de luta do Greenpeace pela preservação do planeta. Os ativistas estão em diversos países mobilizando pessoas, pregando a paz, sensibilizando e dando exemplo de vida ambientalmente sustentável.

Mariléia Maciel/Secom

Jornalista denuncia censura na Assembleia Legislativa do Amapá


De acordo com o jornalista Édi Prado, está proibido o acesso do público e da imprensa na Assembleia Legislativa do Amapá (ALE/AP) durante as sessões que tratam das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Amapá Previdência (Amprev) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). 

“Fui barrado hoje (16), só entrei porque mostrei crachá e disse que estava trabalhando. Como jornalista e cidadão tenho direito ao acesso. Os militares cumprem ordens. Não tem culpa de nada. De quem partiu este absurdo de impedir o acesso para acompanhar os que está sendo investigado nas CPIs?” questiona o jornalista. 

Édi Prado explicou que, nas segundas e quartas-feiras, às 15h, são realizadas as sessões da CPI da Amprev e nas terças e quintas-feiras, as da CPI da Saúde.

“Alguém mandou colocar os cones nas escadas e impedir o acesso. Os militares não podem ser acusados de nada. Quando há censura é porque é bom todo mundo saber o que está se passando. Não acredito que os deputados sabem disso. Mas a ordem existe e os militares apenas obedecem. Se eles não sabem é bom que saibam o que está ocorrendo na Casa do Povo”, concluiu Édi Prado. 

Elton Tavares

Verba indenizatória: uma lição de cidadania


Se no passado nossos pais lutaram contra a ditadura para nos garantir o direito à liberdade de expressão, hoje, os que foram na segunda, 9, e terça-feira, 10, para a frente da Assembleia Legislativa exigir a redução da verba indenizatória de R$ 100 mil e das diárias de R$ 2,6 mil pagas aos deputados, mostraram que aquela batalha travada no passado não foi em vão, e certamente encheram de orgulho os que sobreviveram nos tempos de chumbo e glorificaram os anônimos que morreram lutando contra o sistema.

O valor pago aos parlamentares do Amapá ainda é imoral. R$ 50 mil continuam sendo a maior verba indenizatória do Brasil, mas já houve avanços, conseguimos obter uma vitória nesta interminável batalha, mas neste artigo queria abordar o valor das diárias.

No Portal da Transparência (http://www.transparencia.ap.gov.br), os valores das diárias para os municípios do interior do Estado e zona rural de Macapá variam de R$ 148,61 a R$ 72,00.

Já os valores das diárias para outras Unidades da Federação variam de R$ 320,77 a R$ 150,67. Detalhe: em ambos os casos o valor integral da diária só é pago caso ocorra a pernoite no local, do contrário o servidor recebe tão somente 50% deste valor.

Já os deputados ganhavam por dia numa viagem R$ 2,6 mil. Agora, com a pressão popular, o valor caiu para R$ 1,6 mil. Ainda sim, é desrespeito com o dinheiro do cidadão, que trabalha o mês inteiro para ganhar R$ 640,00.

Sem contar um detalhe: a diária do servidor é para bancar alimentação e hospedagem e para ser muito sincero, meu pai que é servidor público, diz que muitas vezes nem dá. Mas, no caso dos deputados, eles ainda podem se valer para pagar essa conta da tal verba indenizatória, ficando com o valor integral da diária.

O fato é que no futuro, nós que estivemos na luta, teremos uma história para nossos filhos. Podemos dizer que no passado, nossos pais lutaram contra os generais, e nós, ainda que em minoria, nos erguemos contra os homens que estavam saqueando e envergonhando nosso Estado.  

Mas, atenção: por enquanto é preciso estar vigilante, se manter na trincheira, pois a luta ainda está longe de acabar.
Ricardo Santos é estudante de publicidade e comerciário

A voz que emana do povo diz que…


O político com cargo eletivo representa o povo, certo? Pois bem, em tese a ele deve obediência. Então, se assim fosse, a questão da verba indenizatória de R$ 100 mil ou das diárias de R$ 2,6 mil pagas aos deputados estaduais do Amapá estariam resolvidas. A manifestação da última segunda-feira, 9, em frente à Assembleia Legislativa bastaria para que os deputados obedecessem àqueles que o elegeram, mas na prática a coisa não funciona bem assim.

O mais triste, disso tudo, é que a declaração dos nobres parlamentares na imprensa soa como se a política fosse um sacerdócio, e de certa forma até é, porque se trabalha – ou pelo menos deveria – pelo bem comum, mas no caso deles é hipocrisia.

Pena que ainda vivemos numa sociedade, na qual políticos desonestos conseguem chegar ao poder se valendo da desgraça alheia e ainda conseguem trocar votos por cestas básicas, dinheiro, etc… E aos que vendem sua única arma de combate à corrupção aí está o resultado: uma Assembleia desgastada, cujo presidente ainda tem coragem de dizer que não vê nada de errado em pagar uma diária de R$ 2,6 mil ao deputado, quando um trabalhador comum ganha R$ 640 por um mês inteiro de trabalho, duro e suado.

Infelizmente não temos força para ocupar todos os dias a frente da Assembleia e dizer aos políticos que ali estão que não concordamos com nada do que eles fazem; que eles nos envergonham e empobrecem ainda mais o nosso Estado, mas, diferente deles, temos muito o que fazer, mas fique registrado que a maioria da população diz não a tudo que é praticado ali dentro, que essa legislatura se mostra ser uma das piores e refletiremos mais nas próximas eleições.

E por fim, quero declarar aqui: por enquanto a Assembleia Legislativa do Amapá só serve, durante o dia, de referência como o lugar mais corrupto do Brasil, e à noite como ponto de encontro para prostituição. Resumindo: um lugar sem nenhum pudor.

Ricardo Santos, publicitário e comerciário

Vergonha e indignação no Fantástico

Fantástico (vídeo acima) – 08/04/2012
Na Assembleia Legislativa do Amapá, os 24 deputados recebem, por ano, 15 salários de R$ 20 042,00 Segundo o IBGE, o estado é um dos que menos contribuem na soma do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, apenas 0,2% Mesmo assim, em menos de um ano, os deputados do Amapá subiram a verba indenizatória de R$ 30 mil para R$ 100 mil mensais, ou seja, cada deputado tem à disposição R$ 1,2 milhão por ano para cobrir gastos extras Para receber o dinheiro, basta apresentar notas fiscais e pedir reembolso.

A Polícia Federal e o Ministério Público estão investigando o uso dessas verbas. “Como as verbas ainda não têm a comprovação de seus gastos, nós não podemos dizer que elas são regulares, que elas são legais. Nós achamos que é muito alto o valor para uma comunidade como a nossa, num estado como o nosso”, diz a procuradora-geral da Justiça, Ivana Lúcia Cei.

Em um dos postos de combustíveis que presta serviços à Assembleia Legislativa do AP, foram emitidos, em apenas um ano e meio, mais de R$ 500 mil em notas fiscais para os deputados que pediram reembolso com a verba indenizatória. Entre os sócios da empresa está um deputado, Michel Houat Harb, conhecido como Michel JK. Ele aparece no contrato social do posto, mas o gerente nega que ele seja sócio do estabelecimento.

Já o deputado Edinho Duarte apresentou notas fiscais para pedir reembolso com despesas de divulgação em vídeo e em um jornal local. Segundo relatório da Polícia Federal, a produtora de vídeo pertence à esposa do deputado, e o jornal, ao filho dele – e as duas empresas ficam no mesmo endereço. A equipe do Fantástico tentou falar com os deputados Edinho Duarte e Michel JK, mas eles não ligaram de volta.

Segundo o Ministério Público, os deputados amapaenses têm ainda o direito à maior diária do país durante as viagens. São até R$ 2.600 por dia, se a viagem for dentro do próprio estado. Segundo a Polícia Federal, em um ano, os deputados chegaram a receber quase R$ 4,5 milhões nas viagens pelo estado.

Fonte: http://www.chicobruno.com.br/noticia.php?n=38314

Meu comentário: Depois emitem nota que diz que “Todo poder emana do povo”. Isso não é fantástico, é vergonhoso e imoral. 

Os urubólogos

Como diz o adágio popular: “é melhor rir para não chorar”. Por isso, dou risada dos jornaleiros comprados, rio dos que só querem trabalhar em ano político e dos urubólogos de plantão, que apóiam loucuras como usurpação do poder público. O urubulógos tentam desconstruir ações concretas com factóides, falácias, miudezas, etc. 

Os urubólogos usam a “Liberdade de Expressão” para falar ou escrever sandices, pois são remunerados para desinformar. 

Trata-se de uma minoria impertinente e maldosa, ávida por dinheiro. Ainda bem que a percepção do cidadão melhorou. O povo não está mais sensível a falsas afirmações, debate político raso e afins. 

Ah, sobre os colegas que trabalham na comunicação institucional, seja de qual órgão for, o meu respeito. Pois eles informam ações de seus respectivos empregadores. Minha crítica é para os veículos que se dizem “imparciais”, mas que não se comportam como tal.

Para finalizar este post, que é somente um pequeno desabafo, faço minhas as palavras de um dos gênios do jornalismo brasileiro, Paulo Francis. Ele explica tudo: 

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado” – Paulo Francis.

Portanto, fiscalizem, noticiem e, se preciso, denunciem. Mas não por motivações particulares, seja poder, mordição e, maior de todos os motivos, a falta do “jabá”, que tanto gostam de comer com o nosso açaí, mas pelo jornalismo em si. Como dizem, fica a dica.

Elton Tavares

TSE decide barrar propaganda eleitoral antecipada pelo microblog Twitter

´
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu, em sessão realizada na noite desta quinta-feira (15/3), os políticos de usarem o Twitter para pedir votos antes de 5 de julho, quando a campanha começa oficialmente. Somente a partir dessa data, a propaganda eleitoral passa a ser permitida e, então, os candidatos poderão postar comentários para fins de promover suas candidaturas.

Os ministros definiram por quatro votos a três que o uso do microblog pode configurar propaganda eleitoral antecipada mesmo quando não há o pedido expresso de voto. Com a decisão, os políticos que usarem a ferramenta para promoção política ficarão sujeitos a multa que varia entre R$ 5 mil e 25 mil.

Diego Abreu
Correio Braziliense

Fonte: http://www.correaneto.com.br/site/

De verdade ou de mentira, tudo acaba em pizza


Mais uma da série aconteceu comigo. Três amigas saíram para jantar e colocar a conversa em dia. No meio do caminho, comentam sobre a manchete de um tablóide de Manaus (AM): “Nova ministra de Dona Dilma é bissexual e a favor do aborto”.

No meio da matéria, lá está: ‘Ela diz ter muito orgulho de ter uma filha lésbica, nascida de uma inseminação artificial…’Coincidências à parte, as três amigas também são lésbicas. A jornalista, então, começa uma conversa sobre o tema.

A jornalista: A Dilma está colocando todas as amigas sob suas asas, num parece?

Andréa: É sim.

A jornalista: Mas deixa eu te falar. Se eu fosse presidente, também faria a mesma coisa.

Ju: Eu concordo! Meu lema é: sou nepotista, mas não lesa.

A jornalista: Pois então, eu vou chamar as duas pra fazer parte do meu ministério. Andréa, qual pasta você quer?

Andréa: Eu num sei se fico com esporte ou cultura… Não, fico com cultura, é mais legal.

A jornalista: Tá bom, e você, Ju?

Ju: Me dê a Comunicação mesmo… Quero dar um jeito naquela grande rede…

A jornalista: Então, no discurso, eu vou falar assim: Meus caros presentes. É com muito orgulho que apresento minha Ministra da Cultura, Andréa, lésbica assumida e casada com a Ministra das Comunicações…

Todas: kkkkkkkkkkkkk

A jornalista: Muito bem, então. Tá todo mundo empossado.

Ju: Beleza, eu gostei.

Andréa: Mas o problema vem depois…

A jornalista: Por que?

Ju: Como assim?

Andréa: Já estou pensando nas manchetes nos jornais: Ministra da Cultura foi amante da presidenta.

Todas: kkkkkkkkkkkkkk

A jornalista: Presidenta assume que é broxa…

Todas: kkkkkkkkkkkkkk

Ju: Ministra da Cultura esteve envolvida com drogas pesadas…

Todas: kkkkkkkkkkkkkk

A jornalista: Ministra das Comunicações não é jornalista formada…

Todas: kkkkkkkkkkkkkk

A jornalista: Bom, a gente vê isso mais tarde. Vamos jantar que é bom.

Andréa: E onde vamos comer, presidenta?

A jornalista: É surpresa… Estamos quase chegando…

As três entram no restaurante. Escolhem uma mesa um tanto afastada, para conversarem sem muitos problemas. Enfrentam os olhares tortos de um casal de héteros, que brinca com os dedos de forma erotizada…

A pizza meia calabresa meia portuguesa finalmente é servida.

A jornalista: Minha querida ministra da Cultura. Já passo agora a sua primeira missão: proíba com todas as forças que puder a música sertaneja no Brasil.

Todas: kkkkkkkkkkkkkk

A jornalista: Faça circulares que eu assino sem olhar. Baixe decretos que qualquer estabelecimento ou residência que tocar esta porcaria, inclusive e de forma mais incisiva o tal sertanejo universitário, seja punido com multa e prisão perpétua.

Todas: kkkkkkkkkkkkkk

Andréa: Ah seu eu pudesse…

Ju: É… o problema é que, tanto na política de verdade quanto na de mentirinha, tudo acaba em pizza!

Darth J. Vader

Aécio Retumbante: parece que a Globo já escolheu seu candidato

Na minissérie da Rede Globo de Televisão, “O Brado Retumbante”, o presidente da República Paulo Ventura é um engomadinho que a presidência “meio sem querer” e tem que conviver com ministros escolhidos pelo presidente anterior que têm discursos contra as elites e a favor dos movimentos sociais.O presidente engomadinho é quase uma sósia do Senador Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas Gerais. Veja o painel da Folha de S. Paulo de sexta-feira:

“Mera coincidência Em conversa com correligionários, Aécio reconheceu semelhanças físicas com o político Paulo Ventura, protagonista da série global “Brado Retumbante”. “Vamos aguardar o final da trama”, brincou um aliado do senador.”.

A principal plataforma do presidente engomadinho não é lutar pela Democracia e República, acabar com a miséria, pela justiça social, pela igualdade, pelo desenvolvimento nacional, pelo aprimoramento do Estado e da Administração Pública; mas apenas acabar com a corrupção, com o aumento das penas para crimes cometidos por servidores e agentes públicos.

O que garante que as pessoas não desrespeitem a lei é a certeza da condenação, e não o aumento de penas. Além disso todos conhecem o discurso da Veja e velha mídia como se o governo Lula tivesse inventado a corrupção no Brasil, como se esse não fosse um problema grave desde Pero Vaz de Caminha e das Capitanias Hereditárias, e bastante acentuado nos governos de Fernando Collor e FHC, mas também bastante abafado no governo tucano.

Talvez a minisséria seja uma resposta contra o livro sucesso de vendas “A Privataria Tucana”, abafado pela grande mídia. E claro, a minissérie tem um discurso contra os servidores públicos, de caráter claramente privatizante e neoliberal.

Além disso a minissérie quer defender que um político mulherengo e drogado (o presidente “fictício” é alcoólatra e trai a esposa) também pode ser um ótimo presidente. Lembre-se que além da fama de mulherengo do ex-governador mineiro, o livro “A Privataria Tucana” denuncia que José Serra plantou insinuação de que Aécio Neves cheira cocaína.

Parece que a Globo já escolheu seu candidato, só falta agora convencer o PSDB, as elites e a velha mídia de São Paulo, que por enquanto querem José Serra ou Geraldo Alckmin como candidatos a presidente em 2014 contra Dilma Rousseff (PT).

Fonte:  http://blogdotarso.com/2012/01/21/minisserie-o-brado-retumbante-da-globo-homenageia-aecio-neves-e-a-direita-brasileira/

No Amapá, a única deputada opositora à verba indenizatória de R$ 100 mil pode perder o cargo

´
Desde o começo do ano, os 24 deputados estaduais do Amapá já eram os campeões nacionais da verba indenizatória. Cada um tinha direito a reembolsos mensais que poderiam totalizar R$ 50 mil. Para a mesa diretora da Assembleia amapaense, porém, esse valor não era suficiente. Em julho, os sete deputados da mesa alargaram o limite das indenizações para R$ 100 mil mensais, cinco vezes mais que o teto paulista, por exemplo. Agora, a única deputada que afirma discordar dessa ampliação pode perder o mandato. Cristina Almeida (PSB) foi notificada para explicar uma declaração dada à TV em que afirma nunca ter recebido o reembolso. Se não convencer os colegas em até 10 dias, sua cassação será votada num processo por quebra de decoro.
A autora do pedido de explicações é a deputada Roseli Matos (DEM). Ele afirma que ficou ofendida com uma declaração de Cristina veiculada no programa CQC, da Band. “Cristina faltou com a verdade quando afirmou que não recebia (a verba indenizatória), dando conotação como se fosse irregular a atitudes dos outros parlamentares que recebem, inclusive eu”.
Cristina nega ter dito ao CQC que não recebe verba indenizatória. “Eu nunca recebi no valor de R$ 100 mil”, diz. “Estão querendo desvirtuar (o que eu disse). A minha crítica sempre foi com relação ao valor da verba indenizatória.” Segundo ela, o maior gasto mensal de seu gabinete foi de R$ 50.020. O menor, de R$ 44 mil. No trecho da entrevista que foi ao ar, editado, a fala de Cristina é interrompida no momento em que ela afirma que não recebeu reembolsos. Procurada, a assessoria da Band disse não ter mais o material bruto da reportagem.
Cristina Almeida é autora de um projeto que reduz a verba indenizatória dos deputados do Amapá para o teto de R$ 30 mil. Ainda assim seria um dos mais altos do país. Perderia apenas para Alagoas (R$ 39 mil) e Maranhão (R$ 32 mil). Ela acredita que seus colegas não aceitarão suas explicações: “A resposta não será acatada, já que o presidente Moisés de Souza (PSC) tem maioria na Casa. Ele prosseguirá num processo de cassação”, diz.
A deputada não é a primeira opositora à verba de R$ 100 mil a receber ameaças no Amapá. Em setembro, o promotor de Justiça Adauto Barbosa, responsável pela Defesa do Patrimônio Público, foi processado pela Assembleia amapaense por declarar a uma rádio local que o objetivo do aumento era atender a “interesses eleitoreiros e pessoais” dos deputados.

Jair Bolsonaro poderá ser cassado por homofobia na próxima terça-feira (29) na Câmara

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pode ter seu mandato cassado, por conta de uma série de declarações contra os homossexuais. A mais recente, contendo insinuações sobre a sexualidade da presidente Dilma Rousseff (PT), causou indignação no Partido dos Trabalhadores, que resolveu que pedirá a cassação do “machão” por quebra de decoro na próxima terça-feira (29).

Na Tribuna da Câmara, Bolsonaro disse, na última quinta-feira, que: “se (Dilma) gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma”.
Meu comentário: Bolsonaro é um idiota. Um milico retrogrado que virou político, mas que já passou da hora de ser tirado de cena. Chega de loucura!

Há 18 anos, os negros da África do Sul ganhavam o direito de votar

Em 18 de novembro de 1993, o Governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a transição para um sistema político não discriminatório na África do Sul. Foi criado então um Comitê Executivo Intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.


O Apartheid (separação) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 (46 anos) pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.

A ação culminou com a realização de eleições multirraciais e democráticas em 1994 (há 17 anos), que foram vencidas pelo Congresso Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela.

Meu coment: É sempre bom lembrar para que nunca mais aconteça, seja por causa da raça, opção sexual ou religiosa. Chega de loucuras!

Fonte: Wikipédia