Categoria: Teatro

O projeto VOLTA ÀS AULAS COM SABOR DE LEITURA, é uma forma prazerosa de voltar às aulas com foco no despertar pelo prazer da leitura. A Língua Solta do Palhaço Joca é espetáculo de incentivo à leitura produzido pelo Grupo Eureca que já circulou o país e neste mês de agosto percorrerá as escolas da cidade de Macapá.

O espetáculo foicriado em 2009 no Projeto Caravana da Leitura e recebeu do Ministério da Cultura o Prêmio Bolça Funarte de Estímulo ao Circo, que possibilitou uma importante pesquisa na utilização da arte da palhaçaria como ferramenta para estimular o prazer pela leitura. O trabalho tem o reconhecimento nacional, com importantes momentos não só em Macapá (AP), mas também em estados como Pará, Porto Velho e Rio Grande do Sul.

Quem dá vida ao Palhaço Boboca é Joca Monteiro, professor, encenador, contador de histórias e artista circense. “O palhaço permite que o incentivo à leitura flua com toda a ludicidade necessária para atrair as plateias infantis, e neste retorno às aulas torna-se extraordinária ação de indução à busca pelo conhecimento de forma prazerosa”, afirma Joca.

O Projeto volta às aulas com sabor de leitura inclui o espetáculo A Língua Solta do Palhaço Joca que é apresentado em formato alternativo e sustentável, pois para que o mesmo aconteça nas escolas públicas precisa apenas da prática do “ingressinho popular”, forma carinhosa que o Grupo Eureca nomeou o ingresso no valor de 2 reais não obrigatório praticado nas escolas públicas, e das parcerias que apoiam a ação do Grupo.

No Amapá, este projeto já foi implementado em Pedra Branca do Amaparí no início do ano letivo de 2015, sendo um diferencial de incentivo à leitura e desenvolvimento educacional para o município que registrou nos anos anteriores baixas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e que agora retoma diversas ações de incentivo a leitura após a receber o Projeto.

Durante o mês de agosto, as escolas interessadas no Projeto de Volta Às Aulas Com Sabor de Leitura podem agendar uma visita de Palhaço Joca Boboca através dos telefones 96 991986800 e 981167007.

Paulo Rocha – Jornalista

Hoje (24), a partir das 18h30, rola Estação CEU no Ceu das Artes. O evento consiste em apresentações teatrais, com entrada gratuita, para a população. A programação faz parte do Macapá Verão.

– 18h30 – Ploca a Borboleta mais linda;
– 19h30 – Curupira;
– 20h30 – O lavado.

O Ceu das Artes fica localizado na Rua Avenida Carlos Lins Cortês, bairro Infraero II, na zona Norte de Macapá.

Cliver Campos/Asscom Fumcult
Contatos: 9 8126-0880 / 9 9175-8550

A Graham Cia. de Dança completa 20 anos de existência no dia 18 de setembro, mas as atividades que irão cercar a programação de aniversário da Companhia terá início em julho, com a Oficina de Jazz, ministrada pela coreografa paraense Thays Reis. A oficina será realizada nos dias 2, 3 e 4 de julho, na sala de dança da Escola Coaracy Nunes. As inscrições estão abertas. Mais informações pelos números: 99129-4090 e 98815-7764.

Thays Reis

É dançarina premiada. Mestranda em Artes pela UFPA, especialista em Pedagogia da Dança, com Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará (1999). Atualmente é professora efetiva da SEDUC, lotada na Escola Lourenço Filho (Fundação Pestalozzi do Pará) onde ministra aulas de dança para crianças e adultos com deficiência intelectual e é técnica em Gestão Cultural de Dança, na Fundação Curro Velho. Ela também é atual campeã brasileira de dança esportiva em cadeira de rodas pela CBDCR e proprietária da Fame Dance Studio – escola de jazz dance e teatro musical, onde dirige uma Companhia de dança, atuando também como professora e coreógrafa. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em jazz dance, dança inclusiva e dança moderna.

Companhia Graham

Fundada em 18 de setembro de 1995, a Graham Cia. de Dança é uma das mais atuantes no cenário amapaense, premiada dentro e fora do Estado, autossustentável e com nove produções em seu repertório. Realiza festivais, oficinas com profissionais de alto nível (nacional e internacional), participa de shows com artistas locais, trabalhos beneficentes, dentre outros.

Atualmente a Companhia conta com nove bailarinas, que se dedicam diariamente à prática de diferentes técnicas – moderna, contemporânea, clássica, jazz: Alícia Cunha (diretora executiva), Anne Lorena, Kátia Barbosa, Jessica Pontes, Helaine Quaresma, Gabriele Brasil, Marielli Oliveira, Larissa Costa e Cleide Façanha, a mentora e produtora do grupo.

Em 2013, ao apostar no resgate do espírito lúdico das brincadeiras de rua mais populares da geração dos anos 70, 80 e 90, hoje praticamente esquecidas e extintas, a Graham Cia. de Dança conseguiu emplacar no circuito Amazônia das Artes o seu espetáculo “Divertissement”, tornando-se protagonista e precursora no Amapá, no seguimento dança, a participar do projeto do Sesc, um dos mais expressivos do Brasil e entre os maiores de circulação de artes integradas da Região Norte. A Companhia também participou como grupo convidado em versões do Sesc Aldeia Povos das Florestas e foi aprovada, na modalidade coreografia livre, a participar do Festival de Dança de Joinville, o maior do mundo, segundo o guiness book, infelizmente, por falta de apoio, as integrantes não puderam se apresentar.

O nome homenageia uma das principais referências da dança mundial, Martha Graham, mulher forte e à frente do seu tempo, que com suas ideias inovadoras se destacou e revolucionou a segunda geração da dança moderna. Martha nasceu em maio de 1894, na Pensilvânia, e morreu em 1991, em Nova Iorque. É considerada a mãe da Dança Moderna.

Programação de Aniversário

A oficina de Jazz vai abrir as comemorações e, pelos próximos meses, muitos outros cursos e oficinas estão sendo planejados para integrar o público. A culminância será com o espetáculo “De Corpo e Alma”, totalmente intimista, que busca através do modern jazz e do lirical jazz envolver o espectador no universo belo e complexo que é o feminino. Levando-o a sentir a sutileza, a leveza, a fragilidade da mulher, mas também a força, a ousadia e o temperamento às vezes impetuoso. A apresentação será no mês de aniversário. “Estamos preparando tudo com muito carinho, a trilha sonora tem a assinatura do Paulinho Bastos. Muitas surpresas virão por ai, sem dúvida”, diz Cleide Façanha.

Rita Torrinha – Assessoria de Imprensa
Contato: 99189-8067

Até que ponto o ser humano é capaz de chegar pela busca do poder? Tentando responder a essa e outras questões sociais, Priscilla Balio desenvolveu o espetáculo Cabras Cabras, que estreou no dia 16 de janeiro de 2015,no Teatro Glauce Rocha, na Cidade do Rio de Janeiro. No palco três personagens que moram com uma criação de cabras em estado de extrema pobreza. Através da convivência, as pessoas desenvolvem seus hábitos e trejeitos. Se esquivando da miséria, mas mergulhados nela, eles vivem interessados em manter o “titulo de poder” possuído pelo líder da família, o Cabra Véio. Nesse ambiente, a traição e a ganância levam esses personagens a mudanças surpreendentes. E através dessa história, a peça resgata a cultura popular brasileira, musicada, alegre, ao mesmo tempo sofrida além de proporcionar uma reflexão crítica do que se entende pela palavra “poder” dentro de nossa sociedade, que em sua maior parte vive numa pobreza parcial ou total.

Cabras Cabras nasceu por uma iniciativa da autora, a atriz e filósofa Priscilla Balio, que sentia uma imensa necessidade de tratar, através do teatro, da importância das questões vivenciadas pelo povo brasileiro, como a miséria, a ganância e a esperança: “Esse texto nasceu da vontade de usar o teatro, a fábula, para falar de questões que julgo importantes como cidadã, e claro divertir e entreter através desses Cabras. Representa também um vontade de reforçar uma cultura nacional, de uma linguagem que conhecemos por Suassuna, por João Cabral de Melo Neto, por Guimarães Rosa, e tantos outros.”

No espetáculo, a música está viva como parte do lugar, um sertão que enxerga o mar. Os atores cantam contando histórias, cantam rezando para sua “Ave Maria que Alumia”. Os três personagens moram no que chamam de “fim de mundo”, mas é claramente um sertão. Um sertão que é brasileiro, e poderia ser desde a caatinga, até o interior do Rio. Um lugar que é um pouco de todo Brasil, de qualquer lugar. É um lugar fábula, vindo de lugares verdadeiros. Os Cabras Cabras representam a força humana, de “Cabras Machos”, e a resistência e astúcia de Cabras animais que escalam paredes, penhascos, em busca de alimento. Cabras (ambos) que precisam suportar a miséria para manter a própria vida.

Hoje o espetáculo será apresentado às 20h, no Teatro das Bacabeiras. O valor do ingresso é R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

Fonte: Blog do Calandrini

Por Fernanda Picanço

Neste sábado (30) encerrando os espetáculos teatrais na X Aldeia de Artes Sesc Povos da Floresta, o monólogo Balanço, do GTI Teatro, será apresentado, às 20h no Salão de Eventos do Sesc Araxá. A classificação indicativa é de 16 anos .

O monólogo Balanço, interpretado pelo ator Bruno Peixoto e dirigido por Edson de Oliveira, conta a história de Gentil, um homem do interior do país, que sofreu muitos preconceitos quando criança por revelar uma delicadeza atípica aos meninos de sua idade. Gentil narra de forma poética e dinâmica a relação com sua mãe, que desde sua gestação o criou “com todo o carinho que só as mulheres merecem”, poeticamente colocado pelo autor Danilo Alencar.

Ainda criança Gentil é surpreendido por uma paixão inesperada por uma pessoa de sua família, amor esse que não consegue esquecer. Desesperado procura a religiosidade para tentar resolver esse impasse. O que para um garoto era uma grande revelação, para o líder religioso tratava-se de pouca reza. Após passar uma adolescência conturbada Gentil resolve servir o exército contrariando todos os comentários maldosos de sua vizinhança. E foi lá, no quartel, que ele conhece seu grande amor, tornando-se o símbolo de sua felicidade.

Balanço nos provoca um repensar e refletir em nossa caminhada, frente aos percalços da vida, representado pelo personagem Gentil e sua trajetória de existência.

X Aldeia de Artes Sesc Povos da Floresta

A X Aldeia de Artes Sesc Povos da Floresta é um evento que aglutina os diversos segmentos da cultura brasileira. Um verdadeiro caldeirão multicultural envolvendo artes cênicas, artes visuais, musica cinema, literatura e tradição. A programação prossegue até o dia 30 de maio com uma vasta programação cultural envolvendo poesia, música, teatro e dança.

O evento tem como objetivo contribuir para o processo de criação e difusão da cultura do Estado do Amapá, possibilitando a troca de experiência, técnica e conhecimento no âmbito cultural, através da integração entre artistas de várias linguagens culturais.

Assessoria de Comunicação e Marketing
Email: [email protected]
Fone: (96)3241-4440 (Ramal 235) / (96)99134-0130
Site: www.sescamapa.com.br
Facebook: Sistema Fecomércio Amapá

Por Fabiana Figueiredo

Apresentado pela primeira vez em Macapá, o espetáculo teatral “Cabras Cabras” vai falar sobre o poder, através do resgate de memórias da cultura popular brasileira. A peça será encenada nos dias 27 de maio, 3 e 4 de junho, no Teatro das Bacabeiras, no Centro da cidade.

A história do espetáculo é sobre uma família que vive em situação de extrema pobreza e que, de tanto conviver com a criação de cabras, adquiriu os hábitos desses animais. No palco, três personagens vivem interessados em manter o “título de poder”, possuído pelo líder da família, o “Cabra Véio”.

Sentimentos de traição, ganância, alegria e sofrimento são misturados na trama que levam os personagens a diferentes mudanças. A ideia da autora, a filósofa Priscilla Balio, é refletir sobre a palavra “poder” dentro da sociedade atual. O texto é inspirado nas linguagens de escritores como Ariano Suassuna, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e outros.

Com direção de Fernando Philbert, a peça estreou em janeiro, no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. “Cabras Cabras” é interpretada pelos atores Flávio Vidaurre, Priscilla Balio e Ton Rodrigues. O espetáculo faz parte da programação da 27ª Aldeia de Artes Sesc Povos da Floresta no Amapá.

Serviço: 

Espetáculo de teatro “Cabras Cabras”
Local: Teatro das Bacabeiras (Rua Cândido Mendes, número 1087, bairro Centro)
Classificação indicativa: 14 anos
Sessões
Dia: 27 de maio
Hora: 21h
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Dias: 3 e 4 de junho
Hora: 20h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Atores, estudantes e comerciários do SESC pagam meia entrada nas sessões dos dias 3 e 4 de junho.

Fonte: G1 Amapá