Formação de Novos Juízes: magistrados do 10º Concurso participam de módulo sobre métodos consensuais e processos autocompositivos

A Escola Judicial do Amapá (EJAP), órgão do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), iniciou na segunda-feira (07) mais um módulo do Curso de Formação para os novos juízes substitutos do TJAP. A disciplina, intitulada “Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos, Processos Autocompositivos e Psicologia Judiciária”, será ministrada em 20 horas/aula – nos dias 07, 08 (manhã e tarde) e 09 de agosto (manhã) – pelo juiz Marconi Pimenta, juíza Joenilda Lenzi e a servidora Sonia Ribeiro.

O público-alvo são os magistrados empossados no 10º Concurso Público de Provas e Títulos para o Cargo de Juiz de Direito Substituto do TJAP e a formação é etapa obrigatória do certame. Iniciada no dia 3 de julho e com prazo de seis meses (60 dias presenciais na EJAP), a formação visa o desenvolvimento prático da parte jurídica, o conhecimento da estrutura institucional dos Sistemas de Justiça e sua funcionalidade, bem como demais informações para o aprimoramento das habilidades dos presentes para atuação na magistratura.

De acordo com a juíza Joenilda Lenzi, “o curso que eu, a Sonia Ribeiro e o juiz Marconi Pimenta vamos ministrar sobre mediação, conciliação e os métodos consensuais de conflito é para que eles possam desenvolver a carreira com esses conhecimentos a mais na área de conciliação e mediação, que tem sido uma bandeira levantada pela Justiça não só do Amapá, mas do Brasil como um todo”.

“Basicamente nós vamos repassar para eles o que é a mediação e a conciliação, qual a importância desses métodos para a Justiça do Amapá e do Brasil e como esse trabalho tem sido desenvolvido em âmbito nacional, como as técnicas são utilizadas para melhorar a Justiça e dar celeridade aos processos”, concluiu.

O juiz Marconi Pimenta complementou a fala da magistrada explicando que “para isso, vamos ensinar os métodos as ferramentas, as técnicas, os gestos, as maneiras de falar, interpretar e perguntar, pois até a pergunta é envolve uma prática de empatia”.

Segundo o magistrado, “é preciso empregar uma comunicação não violenta, pois por meio dela você observa a pessoa, percebe as necessidades e os sentimentos dela – aí você está se colocando num lugar dela sem ser ela, mas sentindo, fazendo uma pergunta mais suave e com positividade”. Ele defende que “é a partir daí que você pode esperar que a pessoa acorde e perceba realmente que se escolher outro caminho vai ser bom para todos”, concluiu

Participam do curso os 10 novos juízes substitutos do TJAP: Sara Gabriela Zolandek, Luís Guilherme Conversani, Ramon das Reis Barbosa Barreto, Rosalia Bodnar, Hauny Rodrigues Pereira, Robson Timoteo Damasceno, Diogo Haruo da Silva Tanaka, Igor de Lazari Barbosa Carneiro, Luiz Gabriel Leônidas Espina Hernandez Géo Verçoza e Thiago Ferrare Pinto.

– Macapá, 07 de agosto de 2023 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Aloísio Menescal e Ivaldo Sousa
Fotos: Flávio Lacerda
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

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