Gestores de escolas públicas da Zona Sul de Macapá participaram, nesta quinta-feira (28), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, no Araxá, da última etapa da campanha “Juntos, Pela Valorização da Vida!” realizada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV) e a Federação Espírita Amapaense e apoio da Secretaria de Estado da Educação (SEED). Por meio das Promotorias de Justiça dos Direitos Constitucionais, de Defesa da Saúde, da Educação, Juizado Especial e do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP), o Setembro Amarelo, mês de prevenção e combate ao suicídio, ganhou maior atenção do MP-AP com o desenvolvimento de atividades, durante o mês, voltadas para alunos da rede pública de ensino fundamental e médio.
O promotor de Justiça Paulo Celso Ramos, titular da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Constitucionais, coordenou as atividades com os pedagogos e diretores de escolas presentes ao evento, ressaltando que o enfrentamento ao suicídio tem que ser contínuo. “Nossa responsabilidade não encerra com a campanha. É muito importante a nossa participação para que todos os meses do ano sejam amarelos para podermos enfrentar o problema”, ressaltou.
”Registro aqui que a Secretaria de Educação tem participado de todas as programações do Setembro Amarelo e esperamos com isso que todos estejam dispostos a ouvir mais os alunos, familiares e amigos”, manifestou a representante da SEED, socióloga Gleiciane Correa, que parabenizou o Ministério Público por ter aberto as portas para trabalhar essa questão.
Foram realizadas palestras pela psicóloga Juliana Azevedo, voluntária da Casa da Hospitalidade de Santana, alertando sobre comportamentos e situações que apontem um possível caso em que possa levar ao suicídio. Em seguida, a coordenadora do CVV, Celiana Waldeck, fez uma apresentação do trabalho voluntariado desenvolvido pela entidade e, mais uma vez alertou sobre a necessidade de ouvir mais as pessoas e ficar atentos quanto à carência de atenção, pois muitas delas só precisam compreender que não estão sozinhas.
As práticas restaurativas como alternativa para valorização da vida também foram abordadas pelo Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAO-Cid), por meio do programa MP Comunitário. “Esta é uma ferramenta fabulosa de Justiça Restaurativa que pode ser adotada nas escolas porque permite que as pessoas expressem suas dificuldades e sentimentos. Previne violência, bulling e o suicídio”, asseverou José Villas Boas, servidor do MP-AP.
“Agradeço imensamente a vocês que vieram aqui ouvir e compartilhar um pouco das experiências que são desenvolvidas é muito importante. Um simples ato e um simples gesto podem salvar e também podem ceifar uma vida. É importante nossa participação e nosso querer em mudar e dar a nossa contribuição no combate e enfrentamento a esse problema”, agradeceu Paulo Celso Ramos no encerramento da campanha ministerial.
SERVIÇO:
Gilvana Santos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
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