Nove anos sem Gino Flex, o Rei dos Malucos de Macapá

Arte: Ronaldo Rony

Na madrugada de 12 de novembro de 2013, morreu o artista, músico, inventor do Clube do Vinil, Dj oficial de encontros memoráveis e Rei dos Malucos de Macapá, Gino Flex . Não sei quantos anos ele tinha, mas acho que o “Gabiru” deveria ter quase 60 verões.

Arte: Ronaldo Rony

Conheci o Gino há uns 26 anos, ainda com meus 20 e poucos e curta estrada na boemia da capital amapaense. O cara era querido por todos. E não é porque morreu não. O cara era do naipe do fictício Quincas Berro D’Água e do real Charles Buchowisk.

O estilo de vida era “de boa”, uma verdadeira ode a boemia e hedonismo. Sim, o velho Gino era “brother”. Ele e seu jeito amalucado era considerado por todos. Com certeza, é um daqueles doidos-varridos que sempre farão falta.

Arte: Ronaldo Rony

Como disse cirurgicamente a escritora Lulih Rojanski: “o Gino é o louco que me faz falta! Pra matar essa saudade, só veneno… A gente toma vinho, cerveja, vinil, e a saudade não morre, só cresce. Cresce em notas sustenidas!”.

Ou como bem frisou o escritor Ronaldo Rony: “saudade do Gino Flex, que conheci e brindei à vida com ele”.  Gino era, de tão gente boa, Phoda mesmo.

Gino Flex, o Rei dos Malucos de Macapá

“A vida manda os seus sinais, basta ter o coração aberto e ser amalucado o suficiente pra entender” – Cabo Martim, personagem do livro “A morte e a morte de Quincas Berro D’água”, de Jorge Amado.

Vira e mexe, lembro do cara. Ali foi figuraça! E lá se vão nove anos sem o Gabiru, o Rei dos Malucos de Macapá. Abraços no Gino, lá nas estrelas. Até a próxima vez!

Elton Tavares

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