Painho
ele não era meu pai
mas bem que poderia
eu o chamava de Painho
e era tratada como filha
meu amor por ele
se confunde com noites
e madrugadas perdidas
se mistura com cerveja
e cigarros esquecidos
se expressa em poemas
e canções nunca ouvidas
meu amor por ele
se renova em manhãs
e tardes de domingo
se alimenta nos almoços
e sobremesas servidas
e não morre em mim
mesmo com sua partida
Pat Andrade
1 Comentário para "Poema de agora: Painho – Pat Andrade"
Que lindo. ❤