PAU E CORDA
Ver o Joel Elias e o Rui Lobato na mesma fotografia
me dá uma gastura enorme. Não tenho comigo um cromo sequer
ao lado de Joel que o Fernando Canto grifou Valsinha
e o Cartório Jucá negligenciou o anexo. Não temos eu e o Rui Lobato
nenhum registro de nossas peraltices. Nem mesmo de quando
ele quebrou meu braço e eu sempre deixava pra depois
o tiro que daria na cara torta do Fotógrafo Mariozinho
por conta do total desconhecimento dos fatos.
O Olivar Cunha estava lá. Eternizou o flagrante
num de seus quadros mais aplaudidos
pelo público e pela crítica.
O Osvaldo Simões apoiado numa caixa de cerveja
segurava pincéis e paletas em mãos solicitas
de Romanceiro Chimango.
Manoel Sobral De Souza Sobral enviou-me agorita
a segunda foto onde Leonam e Noé do Bandolim
fazem as honras da casa e um atabaqueiro inserido
às pressas no contexto não sabe sequer o como
e o porquê de ali estar.
Ouço Rapsódia Húngara e penso
sem motivo algum no Joel Elias
que se vivo fosse hoje
completaria lúcido 127 anos.
Já o Oncinha
vai muito bem.
Obrigado!
(Poesia de parabéns do poeta Obdias Araújo ao maestro Joel Elias dos Santos)
1 Comentário para "Poema de agora: PAU E CORDA (Poesia de parabéns do poeta Obdias Araújo ao maestro Joel Elias dos Santos)"
Memorias fantásticas em poesia. Parabéns aos dois.