Poema de agora: Rascunho – Luiz Jorge Ferreira

Rascunho

Filhão…
Peça notícias atuais do Guilherme, antes que ele se embrenhe lá no Céu.
Organize a troco de brisas a Prefeitura de Osasco City…
Ande pela Praia Grande desejando boas vindas a vida.
Embrulhe o vento na areia.


Aprisione o Vírus no Calendário pálido de 1918.
O resto na face peluda dos Gigantes da Groelândia.
Prepare um Sanduíche descomunal e doe as Baleias Orcas do Cabo Canaveral.
E diga em Braile a todos os todos que o Imposto de Renda que devo pagar…
Transformarei em Ações Boas, tal como lavar os dentes do Mar com Kolynnos.

Foto: Manoel Raimundo Fonseca

Eu assino com a minha digital queimada do polegar com que segurei o Sol a puxa-lo desde Sirius até o Amapá…
Nada mais a dizer, as palavras querem chorar.
O tempo desatento mergulhou no Tietê da marginal.
Eu confesso… de mim…
Nem sei!

Luiz Jorge Ferreira

 

*Do livro “Defronte a Boca da Noite, ficam os dias de Ontem” – Osasco (SP) – 25.06.2021

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