Saraus
Quando a bela é negra noite
Aparece do nada
Vestido estrelado
Tiara de lua
E que o dia se foi
E agora anoitece
É hora do vinho
É hora do amor
É hora da prece
De tocar fundo
No fundo
Do bumbo
Do peito do poeta
De acender os pavios
Dos saraus das serestas
Ricardo Iraguany